ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia
COMENTARISTA: Douglas Roberto de Almeida Baptista
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 10 – RENOVAÇÃO COTIDIANA DO HOMEM INTERIOR
Texto: 2 Coríntios 4.11-18
Introdução: Por instrumentalidade do Espírito Santo, os salvos experimentam a renovação interior em meio as adversidades externas.
I – O SOFRIMENTO EXTERIOR
1. A experiência de Paulo
1.1. Paulo sofreu muito, mas, não perdeu a solidez da vida espiritual (2Co 7.5)
a. Algumas vezes perdeu a esperança da preservação da própria vida (2Co 1.8)
b. Tribulações de diversas maneiras: prisões, açoites, apedrejamento, perseguições, fadiga, fome, sede, frio e nudez (2Co 11.23-27).
c. Seu lema era bem claro acerca das tribulações (2Tm 3.12)
. Ele tinha um segredo (2Co 4.6,7)
1.2. Concluímos que, o homem exterior padece e sofre ataques por causa da cruz (2Tm 2.9,10)
2. O exemplo do Apóstolo Paulo
2.1. Mesmo diante do sofrimento, o apóstolo não retrocede e tampouco nega a fé (2Tm 4.7; Hb 10.39)
2.2. As provações de Paulo forjaram a confiança em Deus na sua vida e ministério (2Co 1.9,10; Fp 4.12,13)
2.3. Paulo reconhece que suas fraquezas são instrumentos do poder divino (2Co 2.4; 4.11; 12.9,10)
2.4. A vida de Paulo está a serviço do Mestre e os outros eram beneficiados (2Co 1.12-14; 4.11,12,15).
a. Aconselhava para que os crentes não desvanecessem (2Co 4.16)
b. O legado de Paulo para a Igreja era de esperança
2.5. Jesus no assegurou que no mundo teríamos aflições (Jo 16.33)
3. A esperança do crente
3.1. Na Escritura, o contraste entre as aflições do homem e o poder de Deus estão assim representadas:
a. Mesmo pressionado, o crente não é esmagado (2Co 4.8a)
b. Mesmo confuso, o crente não se desespera (2Co 4.8b)
c. Mesmo ameaçado, o crente não é abandonado (2Co 4.9a)
d. Mesmo derrubado, o crente não é nocauteado (2Co 4.9b)
. Deus sempre provê um escape (1Co 10.13)
. Temos esperança da vida eterna (2Co 4.14; Tt 2.13)
II – A RENOVAÇÃO INTERIOR
1. O fortalecimento diário
1.1. É o Espírito Santo o agente que habilita o cristão a manter-se firme na adversidade (Jo 14.16,17).
a. Ele atua no homem interior e capacita o crente a perseverar e a viver afastado do pecado (1Co 2.12-16)
b. Dessa forma o nosso interior se renova (2co 4.16b)
c. Esse renovo ocorre por meio da santificação pessoal, fidelidade, reverência, oração, jejum e temor a Deus (1Co 7.5; Ef 5.18; Hb 12.14,28).
1.2. Não podemos permitir que a aflição nos desanime: (1Co 16.13)
a. Devemos renovar o nosso compromisso em servir a Cristo
b. Devemos permitir que o poder do Espírito Santo nos fortaleça dia a dia
2. O eterno peso de glória
2.1. Paulo faz um contraste entre o sofrimento presente e o futuro glorioso (2Co 4.17)
a. Isso quer dizer, se comparada ao peso da glória, que é eterna, a tribulação é leve e passageira
2.2. Devemos pensar que a adversidade serve como instrumento encorajador do homem interior, impulsionando-o a prosseguir (Fp 3.13,14)
2.3. Devemos pensar que a fé se renova à medida que o crente é capaz de suportar as tribulações (Jó 42.5; Sl 119.67).
a. Fuja das murmurações
b. Reconheça que as lutas são inevitáveis
2.4. As aflições deste tempo não podem ser comparadas com a glória do porvir (Rm 8.18)
3. A visão da eternidade
3.1. O cristão deve focar nas coisas que não se veem (2Co 4.18)
a. O crente deve viver sob a perspectiva da eternidade (Cl 3.2)
3.2. Paulo apela ao exercício da fé bíblica como uma importante motivação para o crente não desfalecer nas tribulações (cf. Hb 11.1)
III – OS DESAFIOS DE HOJE
1. Cultura secularista
1.1. A cultura secularista, procura esmagar a vida espiritual dos crentes (Ap 17.5).
a. É um sistema materialista
b. Nega a realidade espiritual
c. Nega a existência de Deus
d. Nega a verdade bíblica
1.2. O Altíssimo continua a buscar um povo que seja renovado por dentro, resista aos ataques externos e tome posição contra o advento do mal (Ez 22.30)
2. Relativismo doutrinário
2.1. No relativismo vemos o processo de desconstrução dos fundamentos da fé.
a. Relativizar a doutrina bíblica é enfraquecer o homem interior
b. Não há como renovar a nossa vida espiritual sem ter em alta conta a Palavra de Deus (2Tm 4.3)
2.2. O relativismo aliado à ideologia secularista impõe o que deve ser considerado como ideal.
a. O pecado é aceito e tolerado
2.3. O crente renovado deve reagir contra essa inversão de valores (Jd 1.3)
3. Batalha espiritual
3.1. Todo salvo trava uma batalha espiritual neste mundo. (2 Co 4.4; 1 Jo 5.19).
a. O inimigo luta procurando nos enganar, pois, foi assim que começou (Gn 3.13; 2 Co 11.3).
b. É com essa arma que o Diabo e seus agentes ainda seduzem as pessoas neste mundo (Ap 12.9).
c. Os espíritos malignos têm capacidade de influenciar os que vivem na desobediência, manipulando, aprisionando e colocando pessoas contra Deus (Ef 2.2).
d. A Bíblia alerta que nossa luta não é contra o homem, mas contra os demônios (Ef 6.12)
3.2. Oremos em todo o tempo e venceremos as armadilhas do Diabo (Ef 6.18)
Conclusão: Durante a existência do corpo mortal, nosso homem exterior estará sujeito às tribulações desta vida (2Co 4.11). Apesar do padecimento e das aflições, o nosso homem interior não deve desfalecer, mas se renovar por meio do poder do Espírito (2Co 4.16). Assim, os sofrimentos do tempo presente não podem ser comparados com o peso de glória eterna reservado para os fiéis (2Co 4.17). Por isso, no tempo presente de ataques e desconstrução da fé cristã, necessitamos de renovação do nosso interior, dia a dia, para enfrentar o poder do pecado e do mal.
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