Adultos

Lição 8 - Transgênero – Que transrealidade é essa III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023

Adultos - A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia

COMENTARISTA: Douglas Roberto de Almeida Baptista

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 8 – TRANSGÊNEROS – QUE TRANSREALIDADE É ESSA?

Texto: Gênesis 2.7,18-25

Introdução: A sexualidade bíblica é heterossexual, biologicamente definida conforme o sexo divinamente criado.

I – COMPREENDENDO O PENSAMENTO DA TRANSGENERIDADE

1. Identidade de gênero.

1.1. O gênero identifica os seres inequívocos do sexo masculino e feminino.

1.2. O desenvolvimento da história sobre o gênero

a. Na década de 1970, as feministas usavam o termo “gênero” para o diferenciar do “sexo” anatômico.

b. As ciências sociais passaram a enfatizar que o comportamento social dos gêneros é estabelecido pela cultura e não pelas características biológicas do sexo.

. Argumentam que uma pessoa não precisa se comportar de acordo com o seu sexo de nascimento.

. Alegam que o gênero e a orientação sexual não são determinados pelo sexo biológico.

. Avaliam que a relação sexual entre macho e fêmea corresponde a papéis sociais impostos pelo contexto cultural e social, não pela constituição anatômica e biológica do corpo humano.

. Desse modo, validam qualquer comportamento sexual.

2. Cisgênero e Transgênero

2.1. Cisgênero

a. Uma pessoa cujo gênero está em concordância com o sexo de nascimento

. A fêmea nascida com genitália feminina que se reconhece mulher

. O macho nascido com genitália masculina que se reconhece homem

2.2. Transgênero (ou Disforia de Gênero)

a. classifica a pessoa cujo gênero está em oposição ao sexo de nascimento

. Indivíduo que nasce com genitália masculina, mas que se assume mulher

. Pessoa que nasce com genitália feminina, mas que se assume homem.

b. São pessoas que alegam ter nascido no corpo errado e se identificam com o gênero diferente do sexo biológico.

2.3. O movimento social de representatividade desse grupo é chamado de LGBTQIAPN+.

a. Essa cosmovisão ratifica a ideia de que a identidade de gênero independe do sexo biológico

3. Transgênero e sexualidade

3.1. Para os especialistas, a orientação sexual de uma pessoa é definida de acordo com o gênero que ela se identifica e por qual gênero sente atração sexual, a saber:

a. Heterossexual, quando a atração é pelo gênero oposto

b. Homossexual, quando a atração é pelo mesmo gênero

c. Bissexual, quando a atração é por ambos os gêneros

d. Assexual, quando inexiste atração por gênero algum

e. Pansexual, quando a atração não depende de gênero.

3.2. Existe pessoas que se denominam não-binárias,

a. Não se encaixam em nenhum gênero, nem masculino nem feminino

3.3. Uma pessoa que se identifica como transgênero transita livremente em todo o tipo de relação sexual.

II – REAFIRMANDO A VISÃO BÍBLICA DE GÊNERO

1. A constituição biológica

1.1. Adão (Hb: Adham) o homem foi formado do pó úmido da terra (Gn 2.7).

1.2. Jesus confirmou que Deus fez macho e fêmea (Mc 10.6)

1.3. Nossa Declaração de Fé professa que:

a. O ser humano é constituído de três substâncias (1Ts 5.23; Hb 4.12).

. Uma física: corpo

. Duas imateriais: espírito e alma

b. Desse modo, o corpo físico é o invólucro das partes imateriais (Gn 35.18; Dn 7.15).

1.4. O gênero desse corpo é definido pelo sexo de criação geneticamente determinado: homem ou mulher (Gn 1.27; 2.24).

a. O sexo e o gênero estão relacionados com as características orgânicas do corpo e dos órgãos genitais.

b. Significa que na criação divina:

. Os cromossomos sexuais XY determinam o sexo masculino (macho)

. Os cromossomos sexuais XX determinam o sexo feminino (fêmea)

2. A constituição moral

2.1. A queda do homem

a. O homem foi criado, dentre outros aspectos, à imagem e semelhança moral de Deus (Gn 1.26,27).

b. O pecado corrompeu a moralidade do gênero humano (Gn 6.5).

2.2. A Renovação

a. Os crentes precisam ser renovados segundo a semelhança moral original (Ef 4.22-24; Cl 3.10).

b. É obra do Espírito Santo que opera interiormente

. Promove a santificação do espírito, da alma e do corpo (Rm 8.2-5,13,14; 1 Ts 5.23)

2.3. A batalha diária

a. A Escritura diz: “não reine, portanto, o pecado em vosso corpo mortal” (Rm 6.12)

. As práticas sexuais ilícitas são proibidas (Êx 20.14; Rm 1.26,27).

. A imoralidade sexual afronta o corpo, que é morada do Espírito Santo (1 Co 6.18-20)

3. A constituição da sexualidade

3.1. Ao criar o ser humano “macho e fêmea”, Deus também instituiu a sexualidade (Gn 1.27,28).

3.2. É parte da criação original de Deus o homem unir-se sexualmente em uma só carne com sua mulher (Gn 2.24).

3.3. Jesus associou a anatomia dos sexos com o propósito divino da sexualidade e da reprodução (Mt 19.4-6).

3.4. O relacionamento sexual conforme idealizado pelo Criador prevê:

a. Uma satisfação completa entre homem e mulher na busca da realização conjugal (Ec 9.9)

b. Através dessa união a procriação da espécie (Sl 127.3-5)

3.5. A união monogâmica e heterossexual configura o modelo bíblico de sexualidade (1Co 7.3,4)

3.6. Desse modo, no plano divino, o sexo, o gênero e a sexualidade não são meros estereótipos de construção social, mas estão biologicamente constituídos e intimamente relacionados.

III – EFEITOS DA IDEOLOGIA TRANSGÊNERO

1. Depreciação da heterossexualidade

1.1. O modelo de sexualidade nas Escrituras é heterossexual (Gn 2.24; Mt 19.5; Mc 10.7; Ef 5.31).

1.2. Ativistas atuam na desconstrução da orientação sexual bíblica

a. Em 1991, o termo heteronormatividade passou a ser utilizado em depreciação da prática heterossexual.

b. É uma proposta de doutrinação para apresentar a crítica de que o reconhecimento da distinção biológica entre homem e mulher como dado óbvio do desenvolvimento humano e da realidade, ou seja, a heteronormatividade (que já é um termo doutrinador), é um sistema opressor e normatizador em que se obriga as pessoas a se relacionar apenas entre homem e mulher.

1.3. Acusam os héteros de:

a. Preconceituosos

b. Discriminadores

c. Transfóbicos

2. Construção de narrativas

2.1. Militantes trans alegam que a subjetividade de alguém se sentir homem ou mulher deve sobrepor aos aspectos biológicos.

a. Nesse sentido, eles se rebelam contra a própria constituição biológica

2.2. Para adequar a insatisfação do próprio corpo com a mente:

a. Exigem terapia hormonal

b. Exigem cirurgia de redirecionamento sexual como pretensas soluções

2.3. Isso é tão sério que o ativismo na educação e saúde pública acaba se impondo no doutrinamento de crianças e adolescentes

2.4. Na busca de aceitação social, divulgam a ideia do nascimento no corpo errado.

2.5. De outro lado, em 2017, a associação de pediatras americanos (American College of Pediatricians) publicou que:

a. Conflitos entre mente e corpo devem ser corrigidos pelo alinhamento do gênero (mente) com o sexo anatômico (corpo), e não fazendo intervenções invasivas no corpo

b. Meninos não nascem com cérebro feminizado e meninas não nascem com cérebro masculinizado

c. A ideia de pessoas presas no corpo errado é uma crença ideológica que não tem base na ciência rigorosa (Rm 9.20).

3. Linguagem neutra

3.1. O movimento LGBTQIAPN+ requer a inserção de uma terminologia neutra ou não-binária na linguagem.

a. O objetivo é identificar quem não se reconhece como masculino ou feminino.

b. Os ativistas consideram a gramática normativa como machista e elitista.

c. Contudo, na Língua Portuguesa o gênero neutro é absorvido pelo masculino

. O masculino é usado de modo genérico para identificar a espécie humana (homens e mulheres).

d. A militância pretende substituir as vogais ‘a’ e ‘o’ na pretensão de neutralizar o gênero.

e. Desse modo, a norma gramatical é desconstruída para atender à ideologia de gênero (Is 5.21).

Conclusão: O sexo, o gênero e a sexualidade fazem parte da constituição anatômica e fisiológica divinamente instituída. Nas Escrituras existem apenas duas possibilidades de gênero e anatomia sexual humana, ou seja, o masculino/macho e o feminino/fêmea (Gn 1.27). Ao término da criação, “viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom” (Gn 1.31). Ele não errou ao criar a sexualidade heterossexual para a humanidade. Portanto, ninguém nasce predeterminado a identificar-se como transgênero. Muda-se a cultura, mas a Palavra de Deus permanece imutável (Mt 24.35).

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