ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - A JUSTIÇA DIVINA - A preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
APÊNDICE Nº 1 - O JUÍZO DIVINO SOBRE AS NAÇÕES
INTRODUÇÃO
- Em apêndice ao trimestre, analisaremos as profecias de Ezequiel de juízos divinos contra as nações nos seus dias.
- Ezequiel também anuncia juízos divinos sobre as nações.
I – AS MENSAGENS DE JUÍZO DIVINO CONTRA AS NAÇÕES
- Temos estudado neste trimestre a respeito da justiça divina, utilizando as mensagens proferidas pelo profeta Ezequiel ao povo de Israel na iminência da destruição de Jerusalém e do templo, como um alerta para os nossos dias, em que também estamos à beira de um novo juízo divino – a Grande Tribulação.
- O livro do profeta Ezequiel pode ser dividido em três partes: a primeira, em que estão as profecias dadas pelo profeta com relação ao juízo sobre Israel, com a destruição de Jerusalém e do templo, que abrange os capítulos 1 a 24.
- A segunda parte contém mensagens proferidas pelo profeta Ezequiel com juízos contra as nações, que envolve os capítulos 25 a 32, parte do livro que não foi utilizada no estudo deste trimestre, motivo pelo qual o estaremos a analisar em apêndice deste trimestre.
- A terceira parte contém mensagens proferidas após a destruição de Jerusalém e do templo, inclusive com mensagens relativas à restauração nacional e espiritual de Israel, a partir do capítulo 33.
- As mensagens proferidas na segunda parte do livro são a demonstração de que o Senhor é Deus de todas as nações, o único e verdadeiro Deus, o Deus que é o Senhor de toda a terra (Ex.19:5; Sl.24:1).
- A rebeldia ocorrida na torre de Babel e que fez com as nações (ou os gentios) todos se voltassem contra o Senhor, que teve de formar uma nova nação para dela fazer vir o Messias para redimir toda a humanidade, não impediu, de forma alguma, que Deus mantivesse o controle sobre todas as coisas.
- O pecado nunca tem o condão de inibir a ação divina. Verdade é que o homem, ao pecar, separa-se de Deus e fica tolhido da benignidade divina em toda a sua plenitude, pois não tem mais acesso à glória de Deus, da qual é destituído (Rm.3:23), mas o Senhor não só continua a controlar tudo, como, ainda, a manifestar a Sua misericórdia, sempre Se revelando ao homem para que este possa se converter.
- Assim, de vez em quando, o Senhor também mandava os profetas de Seu povo escolhido levar mensagens aos gentios, a fim de que eles pudessem também ter a oportunidade de se arrepender dos seus pecados e de servir a Deus, ainda que, por causa da própria incredulidade dos israelitas, que deveriam ser reino sacerdotal e povo santo, tal atividade “missionária” fosse muito restrita e incipiente.
- Não foi apenas Ezequiel que proferiu mensagens com relação a outras nações. Jeremias também o fez (Jr.46-51), a mostrar que, naquele momento histórico, quis o Senhor que todas as nações soubessem que Ele estava a determinar todas as profundas mudanças que estavam a ocorrer no mundo de então.
- Algumas décadas antes, Jonas já havia sido usado por Deus para levar o povo de Nínive ao arrependimento e, anos depois, Naum, para proferir o juízo de destruição dos mesmos ninivitas quando eles voltaram a pecar.
- Pelo que aprendemos nas mensagens de Ezequiel, o Senhor não estava apenas a lançar juízo sobre Israel, fazendo-o perder totalmente a Terra Prometida, mas, sim, um juízo sobre todas as nações do Oriente Médio, até porque se estava a alterar o cenário político mundial, com o início do “tempo dos gentios”, apresentado na estátua do sonho do Nabucodonosor, cuja revelação e interpretação foram dadas a Daniel (Dn.2).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO