Adultos

Lição 10 – A promessa do Espírito VI

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor

COMENTARISTA: Elienai Cabral

COMENTÁRIO: EV. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 10 – A PROMESSA DO ESPÍRITO

Nesta lição, veremos a promessa acerca do Espírito Santo como o Consolador que seria enviado a estar com os discípulos após a ascensão de Cristo. Veremos também que este mesmo Espírito operaria na conversão do pecador, convencendo-o a respeito do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). O Espírito Santo também capacita o crente com o revestimento de poder do Alto. Nesse sentido, o evento do Dia de Pentecostes corrobora com o início dos trabalhos realizados pela Igreja, conforme está registrado no livro de Atos dos Apóstolos (23).

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

A PROMESSA DO PAI

O discurso do capítulo 14 do Evangelho segundo João destaca uma grande promessa deixada pelo Mestre. O Consolador seria enviado pelo Pai para habitar em nós, convencer o mundo do pecado, da justiça, do juízo e para não nos deixar órfãos (Jo 14.16-18). Pouco tempo depois o Mestre foi crucificado e sepultado, e ao terceiro dia ressuscitou.

Era o primeiro dia da semana e, depois, este dia é mencionado muitas vezes pelos escritores sagrados, porque foi apartado de modo evidente como o dia de repouso cristão em memória à ressurreição de Cristo. Os discípulos haviam trancado as portas por medo dos judeus; e quando não tinham esta expectativa, o próprio Senhor Jesus veio e colocou-se entre eles, tendo provavelmente aberto as portas de modo milagroso e silencioso.

Em seu discurso para os agora os não mais temerosos discípulos, uma nova dimensão foi iniciada na vida daqueles que seriam os precursores da Igreja. O próprio Cristo ressurreto se encarregou de inicia-la.

Ele disse: "Recebei o Espírito Santo", demonstrando assim que a vida espiritual e a habilidade deles para realizarem a obra derivaria e dependeria somente dEle. Toda a Palavra de Cristo que seja recebida por fé no coração, virá acompanhada deste sopro divino; e sem este não há luz nem vida. Nada se vê, se conhece, se discerne ou se sente da parte de Deus a não ser por meio deste.

Destaque

A promessa do Espírito Santo, feita pelo Pai e anunciada por Jesus, descreve a vinda de uma outra pessoa que estaria continuamente com os discípulos todos os dias. No Evangelho de João, essa pessoa recebe o título de Consolador (Jo 14.16), título que evidencia a tarefa do
Espírito na vida do crente.

O ESPÍRITO HABITA OS DISCÍPULOS

O Espírito Santo, dentro de nós, começa a esclarecer as crenças incompletas e errôneas sobre Deus, sua obra, seus propósitos, sua Palavra, o mundo, crenças estas que trazemos conosco ao iniciarmos nosso relacionamento com Deus. Conforme as palavras de Paulo, é uma obra vitalícia, jamais completada neste lado da eternidade (l co 13.12). Claro está que a obra do Espírito Santo é mais que nos consolar em nossas tristezas; Ele também nos leva à vitória sobre o pecado e sobre a tristeza. O Espírito Santo habita em nós para completar a transformação que iniciou no momento de nossa salvação. Jesus veio para nos salvar dos nossos pecados, e não dentro deles. Ele veio não somente para nos salvar do inferno no além. Veio também para nos salvar do inferno nesta vida terrena o inferno que criamos com os nossos pecados. Jesus trabalha para realizar essa obra por intermédio do Espírito Santo.

E importante analisarmos o ocorrido no capítulo 20. Jesus "assoprou sobre eles" o Espírito Santo. Como falamos acima, esse recebimento do Espírito Santo inaugurou uma nova dimensão na vida dos discípulos, ele veio como uma antecipação do que ocorreria no dia de Pentecostes.

O imperativo "recebei o Espírito Santo", naquele momento histórico, implicava saber que, a partir daquele instante, o Espírito seria derramado sobre aquelas pessoas. Não demorou muitos dias para que o derramamento acontecesse, porque quando fazemos a conexão do tempo decorrido entre a Páscoa e o Dia de Pentecostes, entendemos que foram apenas 50 dias depois da Páscoa. Na Páscoa, o Cordeiro da expiação foi imolado e somente 50 dias depois se poderia celebrar a Festa da Colheita, no Pentecostes. Isso se refere ao final das sete semanas que precederam o Pentecostes.

Destaque

A obra consoladora do Espírito Santo não se resume a encorajar em momentos de tristeza, mas também a ensinar verdades profundas acerca da fé em Deus nas adversidades. O controle do Espírito Santo sobre a jornada do crente nesta vida terrena está atrelado aos propósitos divinos. Deus não apenas acompanha, mas ensina, adverte e fortalece o crente para o cumprimento da missão para qual o chama a cumprir. Que possamos compreender que a promessa do Espírito não tem a finalidade de preencher nossas necessidades emocionais, embora o Espírito nos conforte em todos os momentos, mas diz respeito a capacitar-nos para o exercício pleno do ministério cristão (2 co 1 .4).

A PROMESSA DO PAI NO DIA DE PENTECOSTES

O Dia de Pentecostes marca o "início oficial" da Igreja do Senhor aqui na terra. Naquele dia os que estavam reunidos foram os primeiros a receberem o derramamento do Espírito Santo que veio do alto, assim como prometido pelo Senhor quando de sua ascensão ao céu.

A promessa do Pai, que fora iniciada no Pentecostes, veio para que todos os discípulos de Cristo espalhados pelo mundo, tenham o revestimento de poder para serem as testemunhas fiéis que teriam a grande responsabilidade de anunciar o Evangelho a toda criatura. Esse poder vindo do alto é o agente impulsionador da obra de Cristo na vida do crente.

O Espírito Santo já foi derramado, segundo a palavra profética de Joel 2.28-32, mas não ainda na sua plenitude. Todos os sinais sobrenaturais mencionados na referida profecia, bem como no texto paralelo de Atos 2.16-21, ainda não se cumpriram em plenitude. Também em Joel 2.28, diz Deus: "derramarei o meu Espírito", enquanto em Atos 2.17, o mesmo Deus diz: "derramarei do meu Espírito". Pequenas palavras com grande significado e alcance nos desígnios divinos.

Destaque

No Dia de Pentecostes, o apóstolo Pedro se levantou entre os demais e declarou o cumprimento da profecia de Joel 2.23,28,29. O discurso de Pedro está registrado em Atos 2.14-21. A profecia de Joel foi dada posteriormente ao exílio em 586 a.C., e o apóstolo Pedro a citou, inspirado pelo Espírito Santo, como sendo o cumprimento dessa profecia (JI 2.1718). [...] Todos os discípulos e grande número de pessoas que seguiam a Jesus aguardavam a chegada do Espírito Santo. Mas quando Jesus ressurreto ainda estava com eles, registrou Lucas que Ele ordenou aos seus discípulos que "não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, que (disse ele) de mim ouvistes" (At 1.4) Foi no final do dia que a promessa veio a se cumprir e isso aconteceu "de repente" (At 2.2). O fim daquele dia culminou com a medida do tempo de Deus para que a promessa fosse cumprida.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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