ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor
COMENTARISTA: Elienai Cabral
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 11 – A INTERCESSÃO DE JESUS PELOS DISCÍPULOS
A oração sacerdotal de Jesus antecipa a intercessão do Senhor por nós nos céus.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo João, analisaremos a oração sacerdotal de Jesus.
- A oração sacerdotal de Jesus antecipa a intercessão do Senhor por nós nos céus.
I – A ORAÇÃO SACERDOTAL DE JESUS
- Na sequência do estudo do Evangelho segundo João, analisaremos a oração sacerdotal de Jesus, registrada no capítulo 17 deste evangelho.
- Após ter dado as últimas instruções, Jesus faz uma oração pelos Seus discípulos, como que numa antecipação do papel intercessório que passaria a exercer na “casa do Pai” para onde iria, conforme dissera aos Seus discípulos (Jo.14:1-3; 16:28).
- Era mais um momento de oração do Senhor em Sua peregrinação terrena. Assim que deixou a glória divina, Jesus fez uma oração (Hb.10:5-7). Agora, antes de iniciar o Seu processo de paixão e morte, encerrando a instrução a Seus discípulos, ora uma vez mais.
- Além de orar, Jesus ora pelos Seus discípulos. Dentro de poucas horas, sabia que iniciaria a Sua paixão e morte, seria abandonado até pelos Seus amigos, mas sua primeira atitude de oração é por eles, é uma oração intercessória, demonstrando, assim, que os amava e os amava até o fim (Jo.13:1).
- Tem sido esta a nossa atitude? Em nossos momentos de oração, pensamos, primeiramente, no próximo, naqueles que nos cercam, ou, por primeiro, em demonstração de individualismo ou egoísmo, iniciamos pelas nossas necessidades, pelas nossas carências para só então lembrar do próximo? Será, aliás, que chegamos a pedir algo pelos outros?
- Por se tratar de uma oração intercessória, os estudiosos passaram a chamar esta oração de “oração sacerdotal de Jesus”, porque Cristo aqui como que antecipa o Seu papel de sumo sacerdote que passaria a exercer à direita de Deus quando subisse ao céu (Hb.8:1,2; 10:19,20).
- Assim como no sacrifício do dia da expiação, o sumo sacerdote primeiramente entrava no lugar santíssimo única e exclusivamente para cobrir a arca e o ambiente da fumaça do incenso (Lv.16:13), para só depois ingressar ali com o sangue do novilho sacrificado (Lc.16:14), Jesus orou pelos discípulos antes de entregar a Sua vida pela humanidade, como o sumo sacerdote que ofereceria a Si próprio, o Cordeiro de Deus, num sacrifício perfeito, feito uma vez, que tirou o pecado do mundo (Hb.10:10-13).
- Ao encerrar este verdadeiro curso dado aos discípulos durante Seu ministério terreno com uma oração, o Senhor nos ensina, também, que tudo devemos começar e terminar com oração.
- Como dissemos, ao entrar no mundo, iniciando a execução de Sua obra salvífica, o Senhor começou orando. Agora, ao terminar a instrução aos discípulos, igualmente orava. O processo de paixão e morte também se iniciaria com uma oração, no Getsêmani (Mt.26:36; Mc.14:32; Lc.22:329-41), e terminaria com uma oração no momento da entrega do espírito na cruz do Calvário (Lc.23:46).
- Devemos seguir este exemplo, começando e terminando nossas atividades sempre com oração, não uma mera “reza” automática e ritual, mas uma verdadeira, genuína e autêntica oração, comunicação com Deus, pois, em assim fazendo, estaremos sempre reconhecendo que nada podemos fazer sem o Senhor (Jo.15:15).
- O Senhor dirige-Se ao Pai no início da oração, como, aliás, em todas as orações Suas registradas nas Escrituras. Toda oração é dirigida ao Pai em nome de Jesus (Jo.16:23). Foi assim que Jesus ensinou os discípulos a orar (Mt.6:6,9; Lc.11:1,2).
- É estarrecedor que uma verdade bíblica tão fundamental, que, inclusive, aprendemos em nossa primeira infância, tenha sido ignorada, nos últimos tempos, por pessoas que já deviam ser mestres pelo tempo em que estão na Igreja (Cf. Hb.5:12), orem “em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”, expressão que o Senhor somente utiliza para a fórmula batismal.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO