ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor
COMENTARISTA: Elienai Cabral
COMENTÁRIO: EV. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 5 – A VERDADE QUE LIBERTA
Nesta aula, veremos que o Senhor Jesus é a verdade de Deus encarnada que veio ao mundo para libertar a humanidade da escravidão do pecado. Essa libertação ocorre mediante o conhecimento da verdade. Quando o Evangelho menciona a verdade que liberta, não está falando a respeito de um conhecimento teórico que qualquer pessoa tem acesso por meio de pesquisa ou estudo formal. A verdade que liberta está atrelada à experiencia com o próprio Cristo, a verdade encarnada.
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
JESUS, A VERDADE EM JERUSALÉM
Avançando no evangelho segundo João, trataremos agora de um tema relevante e importante para o conhecimento do pecador. Adentrando ao capítulo 7, aprenderemos o quão impactante foram os ensinamentos de Jesus diante do povo. O Mestre estava no meio de uma festa aproveitando o ambiente para transmitir uma grande verdade a todos os presentes.
Jesus andava pela Galileia porque havia ameaças contra a sua vida na Judeia (Jo 7. l). Até que todos os que seguiam Jesus e o admiravam entendessem o seu papel no mundo, Ele sabia que a verdade pregada e anunciada seria rejeitada pelas autoridades de Jerusalém. Na Galileia, Jesus já sabia que o momento de ser entregue nas mãos dos chefes religiosos de Jerusalém estava se aproximando.
O Mestre havia chegado, ocultamente, na festa dos Tabernáculos. Mesmo diante de todas as ameaças nas quais chegavam ao seu conhecimento, o nosso Senhor não deixou de realizar o Seu propósito: transmitir a verdade.
Nos versículos IO a 13, Jesus procurou ocultar-se do assédio do povo, pois já estava na metade dos dias da Festa, até que, entendendo que a vontade do Pai havia chegado ao seu ponto culminante, subiu ao Templo e começou a ensinar. Sabendo que o povo estava dividido nas opiniões a seu respeito, Ele disse: "O meu ensino não é meu, e sim daquele que me enviou" (Jo 7.16, ARA).
Destaque
Jesus cumpria com eficiência seu papel de Filho de Deus e não se deixava dominar por qualquer tipo de medo. Pelo contrário, sua meta era cumprir os desígnios do Pai para o momento especial de seu ministério terreno.
JESUS, A VERDADE DIANTE DOS ESCRIBAS E FARISEUS
A noite ainda se despedia, e os raios do sol nem sequer haviam surgido no pico dos montes, quando Jesus retorna do monte das Oliveiras para o templo. Como todo o povo foi ter com ele, Jesus se assentou e passou a ensiná-lo. E nesse cenário que os escribas e fariseus trazem uma mulher apanhada em flagrante adultério e atiram-na aos seus pés. Esses fiscais da vida alheia não estavam interessados na lei, nem na mulher, nem no ensino de Cristo.
Queriam apenas usar de forma desonesta essa situação para apanhar Jesus no contrapé.
O episódio da mulher pega no ato de adultério ensina-nos de uma maneira poderosa. De um lado temos pessoas que fingiram cumprir a Lei para poder afrontar o Mestre, tentandoO ao imaginar que Ele não conhecia as intenções dos seus corações. A maior questão revelada aqui é o método utilizado pelo Senhor para resolver a situação: ao invés de expor a podridão do coração dos que O acusavam, preferiu purificar a podridão do pecado daquela que era acusada.
Essa era uma maneira de acusá-lo diante do povo. Inteligentemente, Jesus lhes dá uma resposta, fazendo uma pergunta e, assim, Ele lhes mostra que não estava anulando a Lei. Logo, Jesus endereça a sua resposta aos seus inimigos, dizendo-lhes: "Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela" (Jo 8.7). Nenhum deles levantou a voz, nem atirou pedra contra aquela mulher, porque a consciência acusava cada pessoa presente naquele local.
A verdade que liberta atuou transmitindo aquilo que muitos desprezaram no tempo presente: a mensagem do evangelho veio para trazer luz àqueles que foram condenados pelo mundo.
Os fariseus usavam a autoridade para condenar, e não para restaurar. Eram detetives, e não pastores. E foram grosseiros com a mulher e com Jesus. Em relação à mulher, não se importaram com ela nem com sua família. Ela era apenas uma peça de um jogo sujo contra Jesus. [...] O pecado deles era pior do que o pecado daquela mulher. Ela estava envergonhada e sem coragem de levantar o rosto por causa do seu pecado, mas eles nutriam indiferença para com a mulher e inveja e ódio de Jesus a ponto de trama rem matá-lo. [...] Com o seu silêncio e poucas palavras, Jesus ensinou três verdades profundas: a lei é santa; o pecado é maligno; o seu amor pelos pecadores é infinito.
Destaque
Jesus é a verdade que aclara as consciências. Sua verdade é como espada que penetra no âmago de cada pessoa e nada fica escondido. Ele não é uma verdade entre outras. Ele é a verdade que liberta o pecador dos seus pecados.
JESUS, A VERDADE QUE LIBERTA O PECADOR
Com base na história de uma mulher que foi perdoada pelos seus pecados, uma grande lição vem à tona: Jesus é a verdade que Liberta. O mundo jaz no maligno (l Jo 5.19), e não possui nenhuma perspectiva de melhora por si mesmo, até porque o próprio Cristo afirmou que ninguém vai ao Pai senão por Ele (Jo 14.6).
O que é que faz um homem escravo? Três coisas são evidentes: l . Pecado - todo aquele que comete peca do é servo do pecado (lit., "é um escravo do pecado"; o artigo definido em grego sugere a personificação do pecado como um senhor (v. 34); 2. A separação da única fonte verdadeira de liberdade - o servo não fica para sempre em casa (v. 35); isto é, o servo do pecado (v. 34), pela sua própria situação de servo, não tem direito a nenhum dos privilégios que pertencem a um filho, por exemplo, a herança, a permanência na residência, a liberdade;
3. Uma motivação completa mente errada - contudo, procurais matar-me, porque a minha palavra não entra em vós (lit., "A minha palavra não obtém progresso entre vocês", v. 37).
Jesus agora se apresenta como a verdade. O Conhecimento da verdade traz plena liberdade. Onde reina o engano, prevalece a escravidão. Onde grassa e sopita a mentira, as amarras não se rompem. Onde medra a superstição, as pessoas não são livres. Jesus é categórico: E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará (8.32).
Se o Filho verdadeiramente nos libertar seremos livres (Jo 8.36), essa mensagem deve bater como um martelo moldando o aço aquecido para ter a sua forma. Jesus veio ao mundo para libertar o pecador, e por isso não devemos deixar de ensinar e pregar que Ele tem o poder de salvar o pecador das amarras do pecado.
Destaque
Muitos religiosos pensam que conhecer o Jesus histórico ou mesma saber detalhes dos milagres operados por Ele durante os anos de seu ministério são suficientes para afirmar que conhecem a verdade. No entanto, não há liberdade, de fato, sem que se estabeleça um verdadeiro relacionamento com Jesus. A medida que o pecador toma conhecimento do Evangelho, seus olhos espirituais se abrem para o fato de que a humanidade está escravizada pelo pecado e separada de Deus (Rm 3.23). Uma vez que cremos no sacrificio vicário de Cristo sobre a cruz, alcançamos o perdão dos nossos pecados e o sangue de Jesus nos purifica de toda culpa (Rm 5.1; I Jo 1.7). Trata-se de uma questão jurídica, pois a separação de Deus é a pena. Pela fé em Jesus, somos resgatados da nossa vã maneira de viver para nos reconciliarmos com Deus (l Pe 1.18, 19).
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