ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SANTANA DE PARNAÍBA/SP - ÁREA 58
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - E O VERBO SE FEZ CARNE – Jesus sob o Olhar do Apóstolo do Amor
COMENTARISTA: Elienai Cabral
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
LIÇÃO Nº 5 – A VERDADE QUE LIBERTA
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SUBSÍDIOS DE OUTRAS REVISTAS ANTIGAS E LIVROS
Doutrina - διδαχη didache
1) ensino
1a) aquilo que é ensinado
1b) doutrina, ensino a respeito de algo
2) o ato de ensinar, instrução
2a) nas assembleias religiosas dos cristãos, fazer uso do discurso como meio de ensinar, em distinção de outros modos de falar em público
LIBERDADE (Dicionário Bíblico Wycliffe – CPAD)
Há versões que não utilizam este termo no AT (por exemplo, a versão KJV em inglês). Porém, há versões que assim traduzem a palavra heb. horim (que significa “livres de nascença”, “nobres” em Ec 10.17). No NT, o termo apeleutheros (1 Co 7.22) refere-se a um escravo liberto e, nesta referência em particular, a alguém que recebeu a liberdade espiritual. O termo eleutheros (Gl 4.22,23,30; Ap 6.15) diz respeito a um homem livre em contraste com o escravo.
O conceito do AT sobre liberdade. A palavra hebraica deror frequentemente implica em libertação da escravidão ou da prisão (por exemplo, Jeremias 34.8- 17), com o seu cognato acadiano correspondente, andurarum, significando uma libertação nos documentos legais do reino de Hana. A LXX traduz o termo como aphesis, um termo grego para isenção ou libertação de impostos, que foi encontrado na Pedra Roseta (1.12; inscrita em 196 a.C.), e nos papiros do período Ptolemaico (Deiss BS, pp. lOOss.). Na economia do AT, ela era exemplificada pela libertação, a cada sete anos, de todos os escravos que eram iguais aos israelitas a não ser que preferissem continuar permanentemente com os seus senhores (Dt 15.12-18). Também a cada cinquenta anos, ocasião em que ocorria o chamado ano do jubileu, os escravos hebreus deveriam ser libertados, e todas as terras agrícolas de posse de particulares deveriam ser devolvidas ao seu dono original (Lv 25.10; Ez 46.17). Jeremias falou contra os cidadãos de Jerusalém que haviam celebrado uma aliança com o rei Zedequias para libertar seus escravos e que, em seguida, tomaram a colocá-los em servidão pela segunda vez (Jr 34.8-22). Dessa forma, liberdade significava “o feliz estado de ter sido libertado da servidão para uma vida de alegria e satisfação que anteriormente não era possível!” (NED, p. 732).
O conceito do NT sobre liberdade. Ao falar na sinagoga de Nazaré, o Senhor Jesus Cristo escolheu a passagem de Isaías 61.1ss. que previa a libertação dos cativos e a liberdade para os oprimidos e prisioneiros. Depois, Ele declarou: “Hoje se cumpriu esta Escritura em vossos ouvidos” (Lc 4.16-21). O Senhor tinha vindo para libertar os escravos do pecado e de Satanás (Jo 8.34-36,41-44).
Duas espécies de liberdade foram previstas por Cristo; a liberdade espiritual que teve início, em seu sentido mais amplo, depois do Calvário; e a completa liberdade política, que somente será alcançada com a inauguração do reino milenial. O apóstolo Paulo fala sobre a liberdade espiritual (gr. eleutheria, de eleutheros, “livre”) inaugurada pela cruz, e declara que ela liberta o homem de todo legalismo e autojustificação (Rm 8.21; Gl 5.1ss.). Ela terá o seu apogeu na “liberdade da glória dos filhos de Deus”, quando toda a criação será libertada da escravidão da corrupção (Rm 8.21).
Alguns acreditam que essa liberdade não existia, dentro de um sentido real, antes da cruz, embora outros estejam convencidos de que ela já existia no AT, e que isso pode ser provado pelo fato de os israelitas terem sido salvos pela graça baseada exclusivamente na fé. Essa afirmação encontra evidências em Romanos 4, onde foi dito que Abraão foi justificado pela fé, antes de receber a lei, e Davi foi justificado depois da lei e de acordo com ela. Entretanto, eles consideram a cruz como um fator de verdadeira diferença, no sentido de que ela trouxe a liberdade necessária para que o Espírito Santo realizasse um ministério mais completo no NT do que no AT.
Paulo insistia em uma absoluta liberdade do sistema de leis de Moisés como o resultado da justificação por meio da fé em Cristo (Rm 7.1-6; 1 Co 10.29; 2 Co 3.17; Gl 2.4; 4.21-31; 5.1,13). Ao mesmo tempo, ele advertiu contra o uso desta liberdade como uma base para a licenciosidade (1 Co 6.12; 10.23; Gl 5.13; cf. 1 Pe 2.16), e também contra a permissão para que ela se torne uma pedra de tropeço para algum irmão mais fraco (Rm 14.1-23; 1 Co 8.7-13). R. A. K.
O exercício da liberdade cristã com referência à lei, A liberdade cristã está sujeita a uma grande quantidade de mal-entendidos, porque, muitas vezes, o conceito da lei é entendido de forma imprópria. Sem palavras ou frases adjetivas a ele anexadas, o conceito da lei faz referências ao ensino e à instrução que emergem em regras ou princípios de conduta. Lei é norma de vida. A lei de Deus é uma norma de vida que Ele entregou para ensinar sua vontade aos homens. No progresso da divina revelação, Deus achou por bem estabelecer diferentes formas ou sistemas de regras que variam de acordo com a época, os povos e o propósito divino. Uma visão adequada dessa organização é especialmente importante, quando se trata da questão da liberdade cristã, e da lei.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA