ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Adultos - EM DEFESA DA FÉ CRISTÃ – Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência
COMENTARISTA: Esequias Soares da Silva
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 3 – A ENCARNAÇÃO DO VERBO
Jesus é Deus feito homem.
INTRODUÇÃO
- Na sequência do estudo da Apologética Cristã, analisaremos a humanidade de Jesus Cristo, uma das pedras de toque da doutrina cristã.
- Jesus é Deus feito homem.
I – JESUS É HOMEM
- Uma das notas características da doutrina cristã é a crença de que Jesus, o Salvador do mundo, é, a um só tempo, Deus e homem. Foi isto que o Pai revelou a Pedro em Cesareia de Filipe, quando identificou Nosso Senhor como “o Cristo, o Filho do Deus vivo” (Mt.16:16).
- Ao afirmar que Jesus era o Cristo, ou seja, o Messias, o Ungido, esta declaração mostra que Jesus era um ser humano, a “semente da mulher” prometida ainda no jardim do Éden (Gn.3:15), Aquele que nasceria de mulher e sob a lei, como diz o apóstolo Paulo (Gl.4:4).
- Ao afirmar que Jesus é homem e o homem perfeito, a religião verdadeira discrepa de todas as demais religiões, que sempre fazem uma distinção clara entre a divindade e a humanidade, animadas pela presunção própria do homem que se recusa a glorificar a Deus e que crê na mentira satânica da total independência entre Deus e os homens.
- As religiões, diante desta circunstância, criaram seus discursos em que, no máximo, havia como que “semideuses” (como fizeram os gregos, por exemplo, em sua mitologia), mas jamais aceitaram que Deus pudesse Se humanizar, sendo, simultaneamente, Deus e homem.
- Esta realidade somente poderia advir da religião verdadeira, que tem seu ponto de partida em Deus e essa assunção da humanidade, que é o que denominamos “encarnação”, que explica todo o processo da real religação entre Deus e os homens, providenciada pela reconciliação por meio de Cristo Jesus.
- Além de dizer que Jesus é Deus, a Bíblia também nos ensina que, num determinado instante histórico, que as Escrituras denominam de “plenitude dos tempos” (Gl.4:4), “o Verbo Se fez carne e habitou entre nós” (Jo.1:14a).
- Jesus Se tornou homem, a fim de cumprir a promessa divina feita ao primeiro casal de que “da semente da mulher” nasceria um que esmagaria a cabeça da serpente (Gn.3:15).
- Esta afirmação divina no Éden é suficiente para nos demonstrar que Jesus realmente Se humanizou, tornou-Se um homem, um descendente do primeiro casal, “a semente da mulher”, para que pudesse, enquanto homem, vencer o mal e o pecado e, sem qualquer dívida diante de Deus, por Sua santidade, morresse em nosso lugar e satisfizesse a justiça de Deus, proporcionando a nossa redenção e a possibilidade de termos os pecados perdoados.
- Dizer que Jesus não Se humanizou, que era, na verdade, um “ser especial”, um “espírito evoluído”, que habitou entre os homens, como alguns teimam em afirmar e com cada vez maior número de adeptos na atualidade, é o mesmo que dizer que Deus é mentiroso, que Deus não é fiel e que não cumpriu com a Sua promessa.
- Jesus Se fez homem, era absolutamente necessário que fosse um homem, para que se tornasse possível a vitória sobre o pecado e o mal. Por isso, aliás, o apóstolo João afirmou que “quem crê no Filho de Deus, em si mesmo tem o testemunho; quem a Deus não crê mentiroso O fez, porquanto não creu no testemunho que Deus de Seu Filho deu” (I Jo.5:10).
- Se Jesus Se humanizou, temos, em primeiro lugar que, enquanto homem, Jesus teve um princípio de existência.
- Enquanto Deus, Jesus não tem princípio nem fim (Ap.1:8), mas, enquanto homem, Ele teve um início de existência, foi concebido por obra e graça do Espírito Santo no ventre de Maria (Lc.1:31-35). Como todo e qualquer ser humano, Jesus foi concebido no ventre de Sua mãe, teve o início de uma existência.
- Entretanto, Jesus não poderia ser concebido como o foram os demais seres humanos a partir do primeiro casal, porque, em virtude do pecado, os homens passaram a ser concebidos em pecado (Sl.51:5), ou seja, herdavam a natureza pecaminosa de seus pais, tanto que, em vez de saírem à imagem e semelhança de Deus, como havia sido o primeiro casal, saíam à imagem e semelhança de seus pais (Gn.5:3).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO