Adultos

Lição 12 - O banquete de Ester: denúncia e livramento IV

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

LIÇÃO Nº 12 – O BANQUETE DE ESTER: DENÚNCIA E LIVRAMENTO

Introdução: O rei como um rio fluindo simboliza a vontade divina, onde o coração do rei é direcionado por Deus para onde Ele deseja. Embora o nome de Deus não seja citado nessa história real, a Sua mão é bem presente no controle do coração do rei, não apenas direcionando, mas também moldando seus desejos e decisões. Tudo quanto quer o inclina para moldar qualquer coração, nesse caso o rei Assuero para que ele tome decisões que estão alinhadas com a sua vontade. Deus é soberano e, está no controle de todas as coisas, incluindo os governantes. A bíblia nos ensina que devemos orar pelos líderes, pedindo a Deus que os guie e os incline para fazer o que é justo e correto. Mesmo em tempos de crise, podemos confiar que Deus está no trono e que pode usar governantes mais poderosos para cumprir seus propósitos. É o que vemos nessa história tão empolgante registrada nesse livro de Ester, uma mulher corajosa e destemida para persuadir o rei refreando-o de uma matança decretada contra o povo judeu.

1. ESTER FAZ UMA SÚPLICA AO REI, TANTO POR SUA VIDA E DE TODO O SEU POVO.

Ester 7.1 – Vindo, pois, o rei com Hamã, para beber com a rainha Ester, Ester 7.2 – disse também o rei a Ester, no segundo dia, no banquete do vinho: Qual é a tua petição, rainha Ester? E se te dará. E qual é o teu requerimento? Até metade do reino se fará. Ester 7.3 – Então, respondeu a rainha Ester e disse: Se, ó rei, achei graça aos teus olhos, e se bem parecer ao rei, dê-se-me a minha vida como minha petição e o meu povo como meu requerimento. Ester 7.4 – Porque estamos vendidos, eu e o meu povo, para nos destruírem, matarem e lançarem a perder; se ainda por servos e por servas nos vendessem, calar-me-ia, ainda que o opressor não recompensaria a perda do rei.

Hamã estava desolado, pela humilhação que passou com Mardoqueu, porém algo aconteceu que o animou, o convite de Ester para um banquete à mesa do rei. O rei já animado pela bebida expressou curiosidade quanto a pedido de Ester e, na sua ansiosidade repetiu a promessa que cumpriria e atento com ela, estava agora obrigado, pelo triplo laço de uma promessa feita, a cumprir o seu desejo. Aproveitando a oportunidade Ester surpreende o rei com uma petição, não por coisas materiais, ou, outra coisa, como esperava o rei. A sua petição estava acima de tudo isso, pois envolvia a salvação de sua vida, bem como a de seu povo, de um extermínio total. Diante de um perigo iminente, é hora de agir com sabedoria, pois estava em risco tanto a sua vida, como a de todo o povo judeu. Ao revelar ao rei toda a trama de Hamã, Ester demonstra uma coragem extraordinária, arriscando a sua própria vida para salvar o seu povo. Diante de uma situação desesperadora, é observa-se a providência divina operando em oculto, preparando o caminho para a libertação dos judeus. A oração de Ester foi providencial juntamente com a fé do seu povo são instrumentos poderosos nas mãos de Deus. Em momentos de crise, a intercessão e oração, nos movimenta a agir com coragem, defendendo o que é justo e correto. A oração pode mudar o curso de uma história horrenda, pois ela nos leva a confiar em Deus e em Seu plano ao nosso favor e a de outros que objetivamos.

2. O TERROR DE HAMÃ VAI AO AUGE AO OUVIR AS TERRÍVEIS PALAVRAS DA RAINHA.

Ester 7.5 – Então, falou o rei Assuero e disse à rainha Ester: Quem é esse? E onde está esse cujo coração o instigou a fazer assim? Ester 7.6 – E disse Ester: O homem, o opressor e o inimigo é este mau Hamã. Então, Hamã se perturbou perante o rei e a rainha. Ester 7.7 – E o rei, no seu furor, se levantou do banquete do vinho para o jardim do palácio; e Hamã se pôs em pé, para rogar à rainha Ester pela sua vida; porque viu que já o mal lhe era determinado pelo rei. Ester 7.8 – Tornando, pois, o rei do jardim do palácio à casa do banquete do vinho, Hamã tinha caído prostrado sobre o leito em que estava Ester. Então, disse o rei: Porventura, quereria ele também forçar a rainha perante mim nesta casa? Saindo essa palavra da boca do rei, cobriram a Hamã o rosto.

O adversário inimigo dos judeus é apontado diretamente, sem ter como se justificar e todo tremulo e apavorado e, o que mais temia subitamente lhe sobreveio. A rápida queda de Hamã demonstra a justiça divina e sem possibilidade de escapar das consequências de seus atos. A forca que ele havia preparado para Mardoqueu, seria o meio de execução do próprio Hamã, como diz a palavra de Deus...cavaram uma cova diante de ti, mas foram eles mesmos que caíram nela. Vemos aqui a soberania divina demonstrando como Ele tem o controle de qualquer evento usando quem quer, mesmo os mais poderosos para cumprir seus propósitos. Vemos também a mão divina protegendo os seus, aqui no caso a rainha Ester, que havia colocado sua vida em risco, mas o Senhor a guardou para que nenhum mal viesse contra ela. A justiça divina alcança a todos, cedo ou tarde. É importante e essencial depositarmos toda nossa confiança dem Deus em qualquer situação que foge dos nossos limites. A soberba e a maldade de Hamã o levaram a ruína e a sua queda serve como lembrete de que ninguém está acima da justiça divina, pois ela sempre prevalecerá.

3. O NOSSO DEUS OPERA PARA QUE O ÍMPIO SEJA APANHADO NO SEU PRÓPRIO LAÇO.

Ester 7.9 – Então, disse Harbona, um dos eunucos que serviam diante do rei: Eis que também a forca de cinquenta côvados de altura que Hamã fizera para Mardoqueu, que falara para bem do rei, está junto à casa de Hamã. Então, disse o rei: Enforcai-o nela. Ester 7.10 – Enforcaram, pois, a Hamã na forca que ele tinha preparado para Mardoqueu. Então, o furor do rei se aplacou.

Aquele que era temido por todos espalhando terror entre todos incluindo os eunucos, agora é apontado por um deles como o carrasco que havia preparado uma forca para executar a quem odiava, no caso, Mardoqueu. A sentença foi ordenada pelo rei e, executada imediatamente. A justiça vem no tempo certo e na hora certa e Hamã é morto por enforcamento, o que acalmou o rei com a justa punição. A forca que Hamã preparou para Mardoqueu se torna o instrumento de sua própria execução. Com a morte de Hamã o caminho fica livre para Ester interceder junto a rei, para reverter o decreto de execução do povo judeu. O pecado sempre traz consequências e quem o comete entra no radar divino, pois o Senhor não tem o culpado por inocente. Devemos sempre manter a nossa confiança em Deus sabendo que Ele não dormita e nem dormitará. O orgulho, a inveja e a maldade sempre levam a ruína. Que possamos ver em nossos dias, em escala nacional, uma réplica dessa extraordinária reversão.

FONTE: https://www.pastorguilhermel.com.br/p/licao-12-o-banquete-de-ester-denuncia-e.html

PASTOR ADILSON GUILHERMEL

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