Adultos

Lição 12 - O banquete de Ester: denúncia e livramento III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 12 – O BANQUETE DE ESTER: DENÚNCIA E LIVRAMENTO

Texto: Ester 7.1-10

Introdução: Devemos reconhecer as autoridades humanas, mas não podemos atribuir-lhes um poder acima do que elas têm. Há um Deus no céu.

I – O BANQUETE E A DENÚNCIA

1. A instabilidade de Hamã

1.1. O dia foi terrível para Hamã

a. Cedo, saiu de casa determinado a conseguir do rei a ordem de enforcamento de Mardoqueu

b. Durante o dia, serviu de guia para o cavalo que transportou Mardoqueu em Susã.

c. Em casa, chegaram os servos do rei para levá-lo ao banquete preparado por Ester (Et 6.14)

d. Ir a um banquete naquelas circunstâncias deve ter sido muito desconfortável.

2. O banquete do vinho

2.1. O banquete para o qual Ester convidou Assuero é chamado de “banquete do vinho” (Et 7.2).

. O contexto é o reino da Pérsia, no qual o uso do vinho era comum nas festas e banquetes

2.2. No Antigo Testamento é enfático quanto aos terríveis males do vinho (Gn 9.20-27; 19.31-38; Pv 20.1; 23.29-35).

a. Havia expressa proibição para os sacerdotes (Lv 10.8-11)

. Para se fazer clara distinção entre o santo e o profano

b. A abstinência total do vinho era condição para o voto do nazireado (Nm 6.2-4)

c. Exemplo abstinência são os Recabitas (Jr 35.6-19).

2.3. No Novo Testamento, o ensino é não se embriagar com o vinho, mas encher-se do Espírito (Ef 5.18).

a. Devemos fugir de toda a aparência do mal (1Ts 5.22; 1Co 6.10,12; 1Pe 1.15).

3. “Qual é a tua petição?”

3.1. Assuero estava determinado a saber o que inquietava a rainha, a fim de atendê-la

3.2. Assuero deve ter suspeitado que algo muito grave estava acontecendo, pois percebeu:

a. Ester compareceu na sua presença correndo risco de morte

b. No primeiro banquete ela manteve muito mistério ao que a afligia

3.3. Daí sua prontidão a novamente fazer-lhe o inquirimento (Et 7.2).

a. A essa altura, talvez o coração da rainha estivesse acelerado

b. Ela estava diante do rei e do algoz dos judeus e teria que ser firme em sua declaração.

c. Ester se revelou uma mulher forte e decidida, denunciando o mau Hamã (Et 7.3-6).

3.4. A mulher virtuosa sabe “[abrir] a boca com sabedoria”, sem perder a compostura (Pv 31.26)

II – A FÚRIA DO REI CONTRA A INJUSTIÇA

1. A revelação do plano

1.1. Ester detalhou ao rei o que havia acontecido.

1.2. O que ela queria era a preservação de sua vida e da de seu povo, os judeus (Et 7.4)

a. Ester fez ver ao rei o absurdo do plano

b. Mostrou que Hamã queria exterminar o povo judeu

c. Era pior do que ser vendido como escravos (ou servos) o que era comum na época

2. Quem fez isso?

2.1. A pergunta de Assuero pode parecer estranha

a. Não era razoável que não conhecesse os decretos assinados em seu nome (Et 3.12,13)

b. Todavia, não presumamos que ele conhecia tudo da sua jurisdição

. Às vezes, até aos pais escapam fatos próximos de seus olhos.

c. A sua surpresa deveu-se ao fato de que se tratava do povo da rainha

. Assuero não sabia que ela era judia (Et 2.10)

d. De qualquer forma, Assuero havia concedido muito poder a Hamã

2.2. Assuero amava Ester (Et 2.17)

a. Hamã foi longe demais!

b. Nas famílias ou em qualquer grupo social a convivência legítima deve ser respeitada.

c. Cada um deve entender seu próprio limite.

d. Em não conhecer seus limites, pode ter um efeito bumerangue

3. A terrível reação do rei

3.1. Assuero entendeu o tamanho da injustiça feita aos judeus, o povo de sua rainha.

3.2. Com toda firmeza, Ester denuncia Hamã (Et 7.6)

a. Deus sempre nos capacita no momento certo (Pv 31.8)

b. Ester não agiu de forma temerária ou precipitada.

c. Ester não instigou motim

d. Ester não confiou na própria força (2Co 10.4)

e. Ester manteve sua confiança em Deus

. Soube agir na hora certa

. Soube agir no lugar certo

. Soube agir da maneira certa

3.3. Assuero ficou tão furioso que se levantou do banquete e foi para o jardim do palácio (Et 7.7).

a. A essa altura, Hamã já estava apavorado.

b. A reação que teve foi se lançar sobre o assento de Ester, rogando-lhe misericórdia.

c. A situação ficou ainda pior.

. O rei voltou do jardim e viu Hamã prostrado sobre o divã da rainha

. Assuero fez uma péssima interpretação da cena (Et 7.8)

III – O GRANDE LIVRAMENTO

1. A história da forca chegou ao palácio

1.1. A reação de Assuero levou seus servos a entender que a morte de Hamã estava decretada (Pv 20.2)

1.2. Depois que o rei redobrou seu furor por vê-lo deitado junto à rainha, seus servos cobriram o rosto de Hamã.

1.3. A história da forca, preparada no dia anterior, já havia chegado ao palácio.

a. Nada fica oculto (Lc 12.2).

b. Harbona, sabia até o tamanho: cinquenta côvados de altura – cerca de vinte e dois metros.

. Não se sabe por qual motivo Hamã teria preparado uma forca tão alta.

. Seria para promover um espetáculo público?

2. Os ventos mudaram

2.1. Até aquele dia, à exceção de Mardoqueu, todos os servos de Assuero se inclinavam diante de Hamã

a. Mas talvez ele não fosse tão querido assim na corte.

b. Bastou uma oportunidade para um dos oficiais do rei ter a iniciativa de sugerir sua execução

. Informaram sobre a forca preparada por Hamã para Mardoqueu

2.2. Em ambientes de poder às vezes impera um certo de sistema de conveniência

a. Muda-se de lado com muita facilidade.

2.3. Talvez Harbona fez parte dos servos do rei que denunciaram Mardoqueu para Hamã (Et 3.3,4).

a. Agora, soube ser bem perspicaz para sugerir a forca para seu ex-superior.

b. Ele informou o rei com uma certa sutileza (Et 7.9)

. A insinuação foi explícita e o rei logo acatou.

Conclusão: Deus não tem prazer na morte do ímpio, mas que ele se converta e viva (Ez 33.11; 2Pe 3.9). É o espírito rebelde e contumaz do homem que o leva à perdição (Lm 3.39; Ez 18.20,21). Hamã deu lugar ao ódio e planejou, de forma implacável e cruel, a morte de Mardoqueu e de todos os judeus do reino da Pérsia. Foi enforcado na própria forca que preparou (Et 8.10). Que o Senhor guarde nosso coração de toda a maldade!

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