ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração
COMENTARISTA: Silas Queiroz
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 10 – O PLANO DE LIVRAMENTO E O PAPEL DE ESTER
Nesta lição, veremos que a trama idealizada pelo ambicioso Hamã contra o povo judeu não prevaleceu. Deus interveio por meio de Sua serva Ester e houve um grande livramento para o povo. A situação que antes parecia perdida e sem perspectiva de solução, transformou-se em motivo de alegria. Tanto que o dia do livramento tornou-se uma data muito especial lembrada pelo povo judeu até os dias atuais (Et 3.7; 9.26-28).
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
O PERIGOSO PLANO E O TEMOR DE ESTER
A notícia do plano odioso de Hamã abalou a todos os judeus. Todos temiam por suas vidas, e entendiam que no prazo correto, um grande extermínio seria derramado sobre todos os descendentes de Jacó, caso uma intervenção divina não chegasse provendo livramento e socorro.
Mardoqueu expressou a sua grande tristeza com a situação presente. Ele ainda não sabia que o orgulhoso grão-vizir ainda preparava algo específico para atingir o primo de Ester. O lamento de Mardoqueu chegou até a Ester, a última esperança do povo judeu nessa situação. Não seria fácil para Ester interceder pelo seu povo, pois o costume real destacava o perigo real dela comparecer diante do rei sem ser chamada por ele. Contudo, não há nada que uma oração verdadeira não possa resolver.
A providência divina dispôs o rei de tal maneira que seus afetos se renovaram para com Ester; a fé e a coragem dela enfrentaram uma prova mais dura; e a bondade de Deus, expressa no favor que agora encontrou por parte do rei, brilharia ainda mais. sem dúvida, Ester corria o risco de perder a vida, ao chegar até a presença do rei sem ser chamada. Mardoqueu, porém, argumentou que aquela era uma causa que de uma ou de outra maneira seria levada a cabo; portanto, ela poderia arriscar-se com segurança. Esta era a linguagem de uma fé firme, que não vacila diante da promessa, quando o perigo se mostra mais ameaçador, crê com esperança contra todas as expectativas. O que salva a sua vida com artifícios pecaminosos, sem encomendá-la a Deus na senda do dever, irá perdê-la na senda do pecado.
Somos dados a retroceder diante dos serviços que trazem consigo perigos ou perdas. Porém, quando demandam a causa de Cristo e de seu povo, devemos tomar a cruz e segui-lo. Os cristãos devem levar a sua culpa quando se dispõem a consultar primeiro o seu próprio conforto ou segurança antes do bem público.
Destaque
Na presente ocasião, Ester tomou conhecimento por meio de Mardoqueu sobre o decreto feito contra os judeus. De imediato, o primo mais velho da rainha a encorajou a intervir para que o decreto fosse suspenso. Mas como comparecer à presença do rei sem ser convidada? A punição por entrar na sala do rei sem ser convidada era a perda da própria vida. A resposta para esse dilema foi a oração e o jejum. Quantas vezes estamos atribulados, pensativos, com circunstâncias que aos olhos dos homens são insolúveis? São nesses momentos que nos achegamos mais a Deus por meio de orações, jejuns e intensa devoção. O Senhor não rejeita aqueles que O buscam com um coração quebrantado (SI 51.17).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA