Adultos

Lição 10 - O plano de livramento e o papel de Ester III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 10 – O PLANO DE LIVRAMENTO E O PAPEL DE ESTER

Texto: Ester 4.5-17; 5.1-3,7,8

Introdução: É nos momentos dramáticos da vida que mais aprendemos a confiar em Deus e a depender dEle realmente

I – O PERIGOSO PLANO E O TEMOR DE ESTER

1. Lamento, choro e compadecimento

1.1. Mardoqueu não escondeu seu abatimento

a. O quadro trágico produziu nele um profundo lamento

1.2. Ester soube da crítica situação do primo e compadeceu-se, mas não sabia os motivos

a. Sua atitude foi enviar roupas para vestir Mardoqueu, que as recusou.

b. Ester precisava saber o que estava acontecendo de tão grave

. Enviou Hataque para perguntar a Mardoqueu porque agia daquele jeito (Et 4.1-5)

1.3. Mardoqueu não estava apenas querendo chamar a atenção de Ester

a. Era preciso que a rainha soubesse de tudo que se passava

b. Compartilhar nossos sentimentos, com as pessoas certas nos faz bem (Rm 12.15)

. Ex: Em agonia, Jesus rogou aos seus discípulos que não o deixassem só (Mt 26.36-38)

2. Um obstáculo real

2.1. Por intermédio de Hataque, Mardoqueu:

a. Deixou Ester informada de todo o ardiloso plano de Hamã

b. Enviou-lhe, também, uma cópia do decreto de Assuero

2.2. Mardoqueu pediu que ela fosse ao rei e suplicasse pelos judeus

2.3. Ester mostrou a Mardoqueu que havia um grande obstáculo

a. A lei não permitia que qualquer pessoa fosse ao interior do palácio sem ser chamada pelo rei.

. A sentença era a morte

. Se o rei estendesse o cetro de ouro tal pessoa seria salva

2.4. Acredita-se que essa rigorosa norma existia porque os reis temiam ser vítimas de conspirações

3. Autoritarismo e morte

3.1. O que Assuero temia lhe sobreveio

a. Foi assassinado por um dos oficiais do palácio em 465 a.C.

b. Isso ocorreu oito anos depois dos episódios narrados no livro de Ester

c. Dois de seus guardas, aliás, já haviam tramado sua morte anos antes (Et 3.21)

3.2. Decisões autoritárias produzem muitos inimigos

3.3. É muito comum ditadores terem mortes trágicas

a. Por vezes nas mãos de seus ex-súditos

b. Isso aconteceu na história recente com o ditador líbio Muammar Gaddafi (1942-2011)

3.4. A mansidão nos livra de muitos infortúnios (Pv 15.1)

a. E quando somos atacados, Deus é a nossa defesa (Nm 12.3-10; Êx 23.22; Sl 5.11)

II – MARDOQUEU CONVENCE ESTER

1. Confiando na providência divina

1.1. Ester apresentou a Mardoqueu sua impossibilidade de dirigir-se ao rei

a. Nos últimos 30 dias ela não havia sido chamada por Assuero

1.2. Mardoqueu não se contentou com a resposta de Ester. (Et 4.13)

a. Se Ester não se dispusesse a interceder junto ao rei, a providência divina se manifestaria de outra forma.

b. A expressão “socorro e livramento doutra parte virá” revela que Mardoqueu confiava em Deus, acima de tudo (Et 4.14)

1.3. Quando supervalorizamos pessoas, por mais importantes que sejam, nos esquecendo que nosso socorro vem de Deus, fazemos delas nossos ídolos (Sl 121.1,2)

a. Deus abomina todo o tipo de idolatria (Jr 17.5).

2. Primeiro Deus, depois o homem

2.1. Ester convenceu-se de que precisaria agir

a. Antes, era preciso clamar a Deus, para que a dirigisse e lhe desse graça diante do rei.

2.2. Em sua resposta a Mardoqueu, pediu que todos judeus de Susão jejuassem por ela

a. Ela faria o mesmo junto com as moças que a assistiam no palácio (Et 4.16).

2.3. Equilíbrio e prudência espiritual nos fazem entender o tempo de Deus e o nosso tempo.

2.4. Antes de Ester procurar o rei, os judeus deveriam buscar a Deus.

2.5. Uma triste característica de nossos dias são o secularismo e o materialismo (Lc 18.8).

a. Inspirados no ateísmo, negam as realidades espirituais

b. Eles veem o homem como o senhor de seu destino, como a medida de todas as coisas.

c. Autoconfiança e soberba humana são de origem maligna (Tg 4.13-16).

3. Confiar em Deus não é tentá-lo

3.1. Ester confiava em Deus, mas não agiu de forma a tentá-lo (Mt 4.5-7).

3.2. Através do jejum

a. Os judeus pediam a intervenção divina para que o rei aceitasse a presença de Ester

. Todavia, isso poderia não acontecer.

c. Mesmo confiando, Ester estava disposta a morrer: “perecendo, pereço” (Et 4.16)

. Antes, na Babilônia, três outros judeus haviam demonstrado a mesma fé (Dn 3.16-18)

3.3. Em nossos dias crenças errôneas creem ser possível mandar em Deus e pô-lo “na parede”.

a. A soberania divina não pode ser desafiada por ninguém (Jó 2.9,10).

III – O PLANO: ESTER ENTRA À PRESENÇA DO REI E PROPÕE UM BANQUETE

1. Prudência, preparação e ação

1.1. Na presença de Assuero, Ester estava sujeita a qualquer reação dele quando a visse: vida ou morte.

a. Era um grande desafio.

1.2. Ester se preparou antes de entrar na presença do rei (Et 5.1)

a. Foram três dias de jejum

b. Colocou sua veste real

c. Foi ao pátio interior da casa do rei, diante do salão onde ficava o trono

1.3. Devemos ser precavidos para tomar atitudes importantes, que impactam nosso futuro (Pv 19.2).

a. Ex: Abigal foi precavida, também (1Sm 25.18-35)

1.4. Imprudências e precipitações podem levar a prejuízos irreparáveis (Pv 14.1)

2. Estendendo o cetro

2.1. Assentado em seu trono, Assuero viu Ester e estendeu para ela seu cetro de ouro (Et 5.2).

a. Deve ter sido um grande alívio para a corajosa judia.

b. Ela se aproximou e tocou a ponta do cetro, cumprindo o protocolo legal.

c. O rei logo quis saber a razão da sua presença (Et 5.3)

. Herodes usou essa mesma expressão (Mc 6.21-23)

. Era uma expressão comum nos reinados

3. Em sintonia com Deus

3.1. As circunstâncias narradas no livro de Ester nos permitem dizer:

a. Ela, em seu coração, estava em plena sintonia com Deus.

b. Mesmo o rei se prontificando imediatamente a atendê-la, Ester agiu com cautela.

c. Apenas o convidou para um banquete, junto com Hamã

d. Na ocasião, o rei renovou sua disposição em atender a qualquer pedido de Ester.

e. Era a segunda oportunidade, mas ainda não era o momento adequado

3.2. Ester convida Assuero e Hamã, para um banquete, no dia seguinte, quando faria seu pedido.

a. Uma noite decisiva mudaria o curso da história

3.3. Os desígnios de Deus são perfeitos

a. A providência divina estava guiando Ester em todos os detalhes.

Conclusão: Confiar em Deus e depender dEle nos faz viver experiências extraordinárias. O agir divino manifesta-se em todas as áreas de nossa vida. O Deus Todo-poderoso jamais perde o controle. Só a Ele glória!

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