ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - O CORPO DE CRISTO - origem, natureza e vocação da Igreja no mundo
COMENTARISTA: José Gonçalves
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 9 – O BATISMO — A PRIMEIRA ORDENANÇA DA IGREJA
A aula desta semana tem como pretensão apresentar aos alunos a relevância do batismo nas águas como primeira ordenança de Jesus Cristo à Sua Igreja (Mt 28.19). Em nossos dias, vemos a interpretação e prática incorreta do batismo por certos grupos religiosos que se dizem protestantes. Atestam que o batismo pode ser realizado por meio da aspersão. Todavia, a própria palavra “batismo” (baptismo) significa mergulho, imersão, logo não podemos aplica-lo corretamente.
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
PRESSUPOSTOS BÍBLICO-DOUTRINÁRIOS DO BATISMO
O batismo em água acompanhava a proclamação do evangelho desde o início da missão da igreja. Era um rito da iniciação cristã usado no Novo Testamento para indicar que a pessoa se dedicava plenamente a Jesus Cristo. Ao entrarem na água batismal, em nome da Trindade, os crentes demonstravam publicamente sua fé diante da comunidade cristã.
Devemos enxergar o batismo como uma ordenança divina que, quando cumprida por parte do crente, dá testemunho público de sua conversão a Cristo e o seu desejo de ser parte integrante como membro do Seu corpo. O batismo, portanto, não é um ato simbólico de algo sagrado (sacramento), mas sim uma ordenança divina dada a quem já foi alcançado pela graça e demonstrou o arrependimento de seus pecados.
[…] um sacramento é um “sinal esterno que tem o poder inerente de comunicar a graça divina necessária para a salvação”. Essa crença que enxerga o batismo como um sacramento e não como uma ordenança foi primeiramente defendida por Tertuliano (160 – 230 d.C). O termo sacramento foi a princípio usado em referência a um juramento feito por um soldado do Império Romano. Tertuliano também via o batismo como um tipo de juramento que o cristão fazia e, assim, tomou de empréstimo o seu sentido sacramentalista em relação ao batismo.Não há dúvidas de que a compreensão sacramentalista no batismo em águas conduziu a ensinos heréticos e práticas contrárias ao ensino bíblico. Isso fez com que alguns deixassem de dar o devido valor para essa ordenança de Cristo. Se, por um lado, é errado supervalorizar o batismo, por outro, é igualmente errado minimizar o seu valor.
Outro aspecto a ser destacado é sobre quem deve ser batizado em águas. Entendemos, biblicamente, que o batismo deve ser efetuado sobre aqueles que tem plena consciência de seus pecados e está confessadamente e verdadeiramente arrependido deles. Isso destaca que o batizado deve possuir uma mínima compreensão da sua condição atual, o que não é o caso das crianças. O entendimento de que as crianças devem ser batizadas por causa do pecado original de Adão foge, em todos os aspectos, do princípio bíblico para o batismo em águas.
Destaque
Em o Novo Testamento, o batismo aparece como uma ordenança de Cristo, e não como um sacramento. Jesus ordenou que os seus discípulos batizassem aqueles que respondessem positivamente à mensagem do evangelho: “Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo” (Mt 28.19); “E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura” (Mc 16.15).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA