ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024
Juvenis: Feliz por inteiro: o que Deus preparou para mim
COMENTARISTA: JONAS JOSÉ DE OLIVEIRA
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 7 - A IMPORTÂNCIA DA COMUNICAÇÃO
Comunicar-se é a ação de tornar comum (informações, desejos, impressões etc). O ser humano e os animais se comunicam. No entanto, há uma nítida diferença. Como seres irracionais, os animais agem por instinto e sua comunicação não resulta da racionalidade, o que se dá de forma contrária em relação ao ser humano. A linguagem humana é resultante do processamento desta racionalidade. Porque pensa e elabora sentenças, palavras a textos, o homem é um ser que produz linguagem nas mais diversas nuances. Desde o princípio de tudo foi assim: observamos a Trindade se comunicando na Criação: “Então disse Deus: "Façamos o homem à nossa imagem, con¬for¬me a nossa semelhança.” (Gn 1.26 a) Quando foi necessário aplicar o juízo aos construtores da Torre de Babel, a Trindade também comunicou-se com o fim de confundir as línguas. A interrupção da comunicação foi a forma usada, por Deus, com o propósito de desvirtuar os intentos maléficos de homens vencidos pelo orgulho e rebeldia ao Criador:
Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro. Assim, o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade. Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra. (Gn 11.7-9)
Sendo assim, é possível verificarmos que o ato de se comunicar promove comunhão. O ajuntamento daqueles homens, desviados dos planos de Deus, iria fortalece-los para a promoção do mal. Somente o Senhor poderia destruir os intentos de seus corações. Interferir na língua, no processo comunicativo, foi uma arma fatal de combate ao motim. Os planos do Senhor eram bem diferentes dos planos humanos.
Adão foi o primeiro homem a conhecer parte dos propósitos divinos. Conversar com Deus, ter comunhão com o Senhor, deu-lhe a certeza de que seria bem-sucedido, até permitir-se pecar e procurar fugir da presença do Altíssimo, o qual sempre toma a iniciativa de ir ao encontro de seus filhos: “E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia.” (Gn 3.8 a). Por incrível que pareça, surgiu o primeiro ruído na comunicação e o homem ficou separado de Deus, o canal de comunicação com o Pai Celestial foi cortado, por causa do pecado.
“ Todos se extraviaram, e juntamente se fizeram inúteis. Não há quem faça o bem, não há nem um só. A sua garganta é um sepulcro aberto; Com as suas línguas tratam enganosamente; Peçonha de áspides está debaixo de seus lábios;” (Rm 3:12,13)
Desta forma, apenas o sangue de Cristo, que nos purifica de todo pecado (I Jo 1.7), resgatou-nos da situação de servidão na qual estávamos, remindo-nos de toda injustiça e garantindo nosso acesso ao Senhor das Luzes: “Se confessarmos os nossos pecados, Ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados, e nos purificar de toda a injustiça. “ (1 Jo 1:9) O ato de contrição e confissão envolve comunicação, petição de misericórdia. A oração, por sua vez, também estabelece estes momentos de comunhão com o Criador, quando falamos com Deus e apresentamos nossas questões de foro íntimo. Resgatar nossa comunicação com o Senhor é um imperativo para dias tão difíceis que estamos enfrentando. Nossos jovens precisam cultivar o hábito da oração para se fortalecerem espiritualmente, aprenderem a orar uns pelos outros, porque comunicar as necessidades aos e dos irmãos é uma forma de comunicação mútua e de amor ao próximo.
Uma outra forma de comunicação sadia e construtiva se dá nos cultos domésticos, atividade familiar rara na atualidade que pode contribuir para a edificação espiritual da família, fortalecimento dos vínculos afetivos e comprometimento com a Lei Divina. Essa que vos fala, ouviu de seu filho adolescente, no culto doméstico: “Agora sei que este é melhor caminho para seguir e por isto quero me batizar.” Ao que respondi emocionada: “Que ótimo, meu filho, mas antes do batismo, vou te discipular!” E foi assim que começamos um discipulado em nosso culto doméstico que durava quase duas horas, no qual falávamos sobre as doutrinas de Deus, de Cristo, do Espírito Santo e ele foi assimilando os conceitos. Atualmente, meu filho auxilia os professores dando aula, esporadicamente, na sala dos adolescentes e de juvenis também. Tudo isto começa com a comunicação no lar. Às vezes, temos que deixar nossos afazeres em prol da alma de nossos filhos, porque batalhar para que os tais sejam salvos é o nosso lema...
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA