ASSEMBLEIA DE DEUS EM MACAÍBA/RN - IEADERN
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Jovens: A Verdadeira Religião - Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago
COMENTARISTA: Eduardo Leandro Alves
COMENTÁRIO: Pr. Erivandro Galdino
LIÇÃO 4 - A AUTENTICIDADE CONTRA A PARCIALIDADE
INTRODUÇÃO
Entre as advertências da Carta de Tiago, encontram os um chamado claro ao que diz respeito ao tratamento igualitário das pessoas. Tiago 2.1-13 nos ensina que não devemos tratar as pessoas com parcialidade, interesse ou preconceito. A imparcialidade é um valor fundamental na comunidade cristã, refletindo a justiça e o amor de Deus. Nos desafiando a avaliar nossas próprias atitudes e ações, destacando a necessidade de um coração puro e de um a prática de vida que evidencie nossa fé em Cristo. Somos alertados contra a tendência humana de favorecer uns em detrimento de outros com base em fatores superficiais como riqueza, status social ou aparência. Somos desafiados a seguirmos um padrão mais elevado, lembrando que todos são iguais diante de Deus. A parcialidade não apenas distorce a justiça, mas também mina a unidade e a pureza da fé cristã. Esse ensinamento é essencial para a formação de um a comunidade de fé que reflita verdadeiram ente o caráter de Deus e o amor incondicional de Cristo. O impacto do preconceito e da discriminação dentro da igreja pode ser devastador. Quando permitimos que nossas ações sejam guiadas por favoritismos, estamos, na verdade, contradizendo os princípios do Evangelho. Tiago nos desafia a examinar nossos corações e a eliminar qualquer forma de parcialidade, promovendo a igualdade e a justiça. Essa atitude não apenas fortalece a comunidade cristã, mas também serve como um poderoso testemunho para o mundo ao nosso redor, demonstrando que nossa fé em Cristo é genuína e transformadora. Dividiremos o estudo em três pontos principais: a condenação da parcialidade; o impacto do preconceito social; e o chamado para a misericórdia. Ao compreender e aplicar esses princípios, podemos viver de m aneira que honre a Deus e edifique nossa igreja. Por meio da prática do amor e da justiça, somos chamados a refletir a verdadeira essência do cristianismo, promovendo um ambiente de inclusão e respeito mútuo, no qual todos são valorizados igualmente.
I- A PROIBIÇÃO DA ACEPCÃO DE PESSOAS.
Tiago 2.1 nos convida a não mostrar parcialidade: “Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, com acepção de pessoas”. Esse mandamento enfatiza que a fé cristã deve ser vivida com um a visão igualitária, sem favoritismos. O termo grego para acepção é prosõpolêpsía. Strong esclarece que esse termo se refere a pessoas que dão preferência, como o mais valioso, alguém que é rico, nascido nobre, ou poderoso, em detrimento a outros que não têm essas qualidades. Essa prática era comum na sociedade antiga, na qual os ricos e poderosos eram frequentemente tratados com maior respeito e privilégio do que os pobres e desfavorecidos. No entanto, as Escrituras nos desafiam a transcender essas práticas mundanas e a refletir o caráter imparcial de Deus em nossas interações humanas. Milênios se passaram, mas esse desafio permanece extremam ente atual. Além deste texto de Tiago, pelo menos outros três textos do Novo Testamento utilizam essa expressão em relação a Deus, que não faz acepção de pessoas (Rm 2.11; E f 6.9; Cl 3.25). Tiago usa um exemplo prático para ilustrar a parcialidade: o tratamento diferenciado dado ao rico e ao pobre (Tg 2.2-4). Ele critica a distinção feita com base na aparência ou status social, que vai contra os ensinamentos de Cristo sobre amor e justiça. Assim, os textos do Novo Testamento deixam claro que a acepção de pessoas é incompatível com a fé cristã. Os cristãos são chamados a tratar todos com o mesmo respeito e dignidade, independentemente de sua posição social, riqueza, raça ou qualquer outro fator externo. Em todas as interações, seja na igreja, seja no trabalho ou seja na comunidade, devemos ser imparciais, refletindo o caráter de Deus. No entanto, devemos estar conscientes de nossas próprias tendências (fruto de uma natureza pecaminosa) a mostrar favoritismo e nos esforçar, pela ação do Espírito, a corrigir essas atitudes, buscar amar ao próximo como a nós mesmos, conforme o ensinamento de Jesus, e viver na prática o fruto do Espírito.
No versículo 8, Tiago menciona a “lei real” encontrada nas Escrituras: “Am ar a Deus sobre todas as coisas e ao teu próximo como a ti mesmo”. Este é o princípio central que deve governar as ações dos cristãos, promovendo igualdade e justiça. A igreja deve ser um lugar onde todos são bem-vindos e valorizados igualmente. Isso inclui ser hospitaleiro com os pobres, marginalizados e todos aqueles que são frequentem ente discriminados pela sociedade. Acolher e valorizar o indivíduo não é acolher pecado nem práticas contrárias ao ensino da Palavra de Deus. Não confunda não fazer acepção de pessoas por razões socioeconômicas/social com apoio a práticas contrárias as Escrituras. A igreja deve acolher a todos, e, nesse acolhimento, demonstrar o amor de Deus que transforma qualquer realidade à luz da sua Palavra.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. ERIVANDRO GALDINO