ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024
Jovens: NA COVA DOS LEÕES - O exemplo de fé e coragem de Daniel para testemunho cristão em nossos dias
COMENTARISTA: Valmir Nascimento
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO 3 - CONSERVANDO OS VALORES E GUARDANDO A IDENTIDADE
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
HEBREUS NA “UNIVERSIDADE” DA BABILÔNIA
Quando Deus permitiu a Nabucodonosor a vitória sobre Jeoaquim em 605 a.C., o monarca babilônico levou alguns dos vasos do templo e também alguns escolhidos dentre os príncipes e nobres. Depois da destruição de Nínive, sete anos antes, o império babilônico começou a crescer tão rapidamente que não dispunha de número suficiente de babilônios cultos para a cúpula governamental. Por isso, Nabucodonosor levou para a Babilônia jovens saudáveis de boa aparência e de alto nível cultural a fim de ensinar-lhes a cultura e a língua dos caldeus (isto é, babilônios) e, assim, torná-los úteis no serviço real. Entre eles estavam Daniel e seus três amigos.
O objetivo principal de Nabucodonosor com esse modelo de ensino era de trazer uma transformação de caráter em seus escravos, a ponto de que todos os estudantes da cultura babilônica perderem a sua identidade natural para ser moldados conforme a sua nova situação: voltados a magia, astrologia, idolatria e valores distorcidos.
O ambiente ideológico no qual Daniel e seus amigos estavam destaca um perigo real para sua fé, seus ensinos e sua espiritualidade. A imersão no ensino caldeu era um ataque a educação hebreia, pois estamos falando de uma quase lavagem cerebral que aqueles jovens sofreriam, onde era oferecido como prêmio uma posição de destaque no novo reino.
Nabucodonosor sabia que embora fosse um ardiloso e cruel conquistador, ele compreendia que a manutenção da conquista passaria pela reeducação dos prisioneiros. Quando se consegue alterar os princípios nas mentes dos mais jovens, eles conseguirão criar uma geração de pessoas com princípios distorcidos.
Salomão já nos orientava no livro dos Provérbios dizendo: “Não remova os marcos antigos que os seus pais colocaram” (Pv 22.28). Quando damos ouvidos a investida maligna de ressignificação dos marcos antigos para que sejam adaptados a uma nova realidade deturpada, estamos colocando em risco os bons princípios para que o espírito babilônico invada os nossos corações.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA