ASSEMBLEIA DE DEUS CELEBRANDO AO REI - AMERICANA/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - ATÉ OS CONFINS DA TERRA: Pregando o Evangelho a todos os povos até a volta de Cristo
COMENTARISTA: Wagner Tadeu dos Santos Gaby
COMPLEMENTOS, ILUSTRAÇÕES E VÍDEOS: PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA
LIÇÃO Nº 3 – MISSÕES TRANSCULTURAIS NO ANTIGO TESTAMENTO DEUS
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JONAS
Filho de Amitai, de Gate-Hefer em Zebulom, que profetizou a restauração das fronteiras de Israel, o que foi cumprido por Jeroboão 11 (782-753 a.C.; 2 Rs 14.25), e herói do livro que traz o seu nome (1.1). Como Jonas provavelmente falou palavras relativas a Jeroboão em aprox. 790 a.C., durante a co-regência desse último com seu pai Jeoás, é quase certo que Jonas tenha conhecido Eliseu (falecido em 797 a.C.) e pode ter sido um dos “filhos dos profetas” treinados por ele (cf. 2 Rs 6.1-7).
Estudiosos mais liberais negam que os eventos de Jonas tenham realmente acontecido, e que ele tenha escrito esse livro. Eles alegam que a história foi inventada por um escritor anônimo do século IV a.C., pois no início Jonas tinha um espírito exclusivamente nacionalista, muito comum entre os judeus do período pós-exílico; portanto, ele servia como um exemplo muito conveniente.
De acordo com o livro de Jonas, o Senhor ordenou que ele fosse a Nínive e clamasse “contra ela". Entretanto, o profeta foi para Jope onde embarcou em um navio que ia para Társis, que era talvez a Córsega ou parte da Espanha; estas cidades estavam a oeste de Israel, enquanto Nínive estava no extremo leste. Quando o Senhor enviou uma grande tempestade que ameaçava o navio, o capitão encontrou Jonas adormecido e ordenou-lhe que invocasse o seu DEUS na esperança de que todos pudessem ser poupados. Ao lançarem sortes, Jonas foi declarado culpado daquela calamidade; ele mesmo mandou que os homens o lançassem ao mar, pois era o responsável pela tempestade. O Senhor havia preparado “um grande peixe, para que tragasse a Jonas”, para dessa forma salvá-lo. Ele permaneceu no ventre daquele grande peixe durante três dias e três noites. Depois que Jonas orou um salmo de ação de graças, o peixe o vomitou numa praia, provavelmente muito distante na costa da Síria. DEUS novamente ordenou que ele fosse a Nínive. Dessa vez.
Jonas obedeceu e ali pregou: “Ainda quarenta dias, e Nínive será subvertida!” Como o povo se arrependeu e o rei proclamou um jejum, DEUS suspendeu a calamidade; mas Jonas ficou muito zangado. Nesse ponto o motivo de Jonas ter saído da cidade foi revelado, isto é, ciúmes ou antipatia em relação ao povo pagão que era inimigo de seu próprio país. Ele disse que sabendo que DEUS era bondoso, Ele desistiria do castigo sobre Nínive se as pessoas se arrependessem, e pediu ao Senhor que tirasse a sua vida. DEUS fez crescer uma planta que deu sombra à sua cabeça enquanto observava a cidade à distância, No dia seguinte, DEUS rapidamente destruiu a planta, de forma que Jonas ficou zangado novamente e mais uma vez pediu para morrer. Usando como exemplo a piedade de Jonas para com a planta, pela qual ele não era responsável (em contraste com a sua completa falta de piedade para com as pessoas a quem havia sido designado para ajudar), o Senhor lhe ensinou que era moralmente correto que Ele tivesse piedade do povo de Nínive.
A história de Jonas termina abruptamente e não existe mais nenhum registro no AT a seu respeito. Podemos assumir que ele aprendeu a lição, pois a sua história foi escrita. O Senhor JESUS CRISTO referiu-se aos três dias de permanência de Jonas no ventre do peixe, e também ao arrependimento de Nínive (Mt 12.39-41; 16.4; Lc 11.29-32).
W.A.A.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. LUIZ HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA