Adultos

Lição 11 - Cultivando a convicção cristã III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023

Adultos - A IGREJA DE CRISTO E O IMPÉRIO DO MAL: Como viver neste mundo dominado pelo espírito da Babilônia

COMENTARISTA: Douglas Roberto de Almeida Baptista

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO 11 - SEJ A FIRME

Texto: 1 Tessalonicenses 2.1-12

Introdução: O cultivo da convicção cristã é imperioso para a prática e a defesa da fé em tempo de adversidades.

I – CONVICÇÃO ESPIRITUAL

1. Poder do Espírito.

1.1. Como o Evangelho foi proclamado na Europa

a. Paulo teve uma visão (At 16.9)

b. A Palavra foi pregada em Filipos e depois em Tessalônica (At 16.10-12; 17.1).

c. O Evangelho foi pregado na Europa com poder (1Ts 1.5)

. Resultou na salvação e libertação dos tessalonicenses (1Ts 1.6-10)

1.2. Na ausência de convicção espiritual, a Palavra de Deus é reduzida:

a. Ao mero intelectualismo humano

b. O resultado será ineficaz na transformação de vidas

1.3. Precisamos de autoridade espiritual (Mt 7.29; 1Co 2.1-5)

2. Confiança em Deus

2.1. Mesmo sofrendo, Paulo mantinha sua confiança em Deus (1Ts 2.2)

a. Ele se refere à perseguição sofrida antes de pregar em Tessalônica. (At 16.22-24).

b. Todavia, apesar de feridos, perto da meia-noite, oravam e cantavam hinos a Deus (At 16.25).

c. Após essa severa provação, não esmoreceram, mas, impelidos pelo Espírito, vieram à Tessalônica.

. Na cidade, em meio às suas lutas, anunciaram a Cristo (1Ts 2.2).

2.2. Mesmo sofrendo, somos motivados a não esmorecer (Ap 2.10)

3. Fidelidade na pregação

3.1. Paulo não usava de outros artifícios na pregação do Evangelho (1Ts 2.3)

3.2. A doutrina cristã: não procede de:

a. Não procede de fábulas inventadas (2Pe 1.16)

b. Não procede de condutas imorais

c. Não procede de induzir as pessoas à mentira

3.3. A doutrina procede de Deus, não é uma doutrina para agradar homens (1Ts 2.4; Tg 1.22)

3.4. A doutrina deve ser pregada com sinceridade (2Co 2.17)

II – CONVICÇÃO MORAL

1. Retidão nas ações

1.1. A conversão opera a transformação moral na vida do crente salvo (2Co 5.17)

a. Ele deixou a mentira (Ef 4.25)

b. Ele não furta e é honesto (Ef 4.28)

c. Ele fala apenas o que edifica (Ef 4.29)

1.2. Paulo reivindica a retidão das próprias ações (1Ts 2.5)

a. Jamais usou de falso sentimento para obtenção de favor

b. Sua motivação era desprovida de ambição financeira

1.3. Somente o falso cristão é que busca poder e influência por meio da bajulação mentirosa (Rm 16.18).

1.4. A conduta de retidão é uma virtude do crente regenerado (Cl 3.23; 1Jo 3.18)

2. Reputação ilibada

2.1. Considera-se portadora de reputação ilibada a pessoa de reconhecida idoneidade moral (At 6.3).

a. Paulo zelava pela sua reputação (1Ts 2.6)

. Não buscava reconhecimento humano

. Demonstrava coerência e integridade de seu apostolado

. Ele não procurava obter “vantagens” e nem “honra” em parte alguma (1Ts 2.5,6)

2.2. O crente deve gloriar-se no Senhor e não em si próprio (1Co 1.29-31)

a. A Deus seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, para sempre! (Ef 3.21).

b. Nosso viver deve glorificar a Deus

2.3. A conclusão é clara: os que aspiram fama e prestígio caem em tentação e maculam o Evangelho

3. Vida irrepreensível

3.1. O adjetivo “irrepreensível” denota uma conduta que não pode ser censurada (Ef 5.27).

a. Paulo invoca a Deus e a igreja em Tessalônica como testemunhas de sua postura (1Ts 2.10).

3.2. Ser irrepreensível implica em: (1Co 9.16-23).

a. Obediência nas questões morais

b. Atitude de retidão exemplar

c. Conduta sem motivo algum de reprovação

d. Denota o padrão de comportamento para com Deus

e. Denota o padrão de comportamento para com os homens

f. Denota o padrão de comportamento para consigo mesmo (1Co 9.27)

3.3. O irrepreensível torna-se o exemplo para os fieis (2Ts 3.9)

a. Revelando assim o reflexo do nível de sua comunhão com Deus (1Co 10.32)

III – CONVICÇÃO SOCIAL

1. Bem-estar comum

1.1. O bem-estar comum alcança o homem em suas necessidades físicas e espirituais. (2Tm 3.16,17)

1.2. O papel da Igreja é de:

a. Proclamar o Evangelho (Mt 28.19)

b. Aliviar o sofrimento promovendo o bem-estar social entre os irmãos (Tg 2.15-17).

1.3. Habacuque registra que os problemas sociais de sua época resultavam do pecado (Hb 1.1-4)

a. Inversão de valores

b. Violência

c. Injustiças

1.4. O mal social tem origem no pecado

1.5. O zelo em cuidar do bem-estar comum (1Ts 2.8)

a. É o sentimento de uma mãe que se preocupa e protege os filhos (1Ts 2.7)

b. É o sentimento de um pai amoroso que se interessa pelos problemas dos filhos (1Ts 2.11b).

1.6. O dever cristão engloba a moral e o social. A dedicação exclusiva de uma parte em detrimento da outra não retrata o Evangelho de Cristo (Tg 4.17).

2. Dedicação altruísta

2.1. O apóstolo se dedicou com profundo altruísmo na propagação do Evangelho (At 20.24).

2.2. Apesar do direito inerente ao seu apostolado, ele decidiu nada receber (1Ts 2.6)

2.3. Para prover o necessário sustento, o apóstolo valeu-se de seu ofício de fabricante de tendas (At 18.3).

a. Era muito trabalho e fadiga (1Ts 2.9)

b. Ele não queria se tornar um fardo para a Igreja

2.3. A Bíblia não condena a provisão financeira para os obreiros (1Co 9.14; 1Tm 5.18)

c. Paulo não usou dessa justa prerrogativa porque conhecia a extrema pobreza da igreja de seu tempo (2 Co 8.1,2),

d. Paulo suportou as restrições financeiras para não criar obstáculo ao Evangelho (1Co 9.11,12)

e. Paulo, tudo fez para ganhar o maior número possível de almas (1Co 9.19)

2.4. O amor sacrificial e o trabalho voluntário e desprendido são essenciais para o crescimento do Reino

2.5. Uma profunda convicção cristã é um contraponto claro ao “espírito da Babilônia” que é o oposto do altruísmo cristão

Conclusão: Paulo foi submetido a uma série de provações durante o seu ministério. Não obstante, ele nos deixou exemplo de intensa convicção de nossa eleição em Cristo. Destacam-se sua convicção espiritual resultante do poder do Espírito; sua convicção moral como reflexo do temor a Deus; e sua convicção social demonstrada pela abnegação em servir. Ratifica-se que, em nossos dias, carecemos dessa firme convicção em defesa dos interesses do Reino de Deus na Terra.

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