Adultos

Lição 4 - Ídolos na família VI

ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2023

Adultos - RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA: Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus

COMENTARISTA: Elienai Cabral

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 4 – ÍDOLOS NA FAMÍLIA

É preciso atentar para os perigos da idolatria moderna dentro dos lares. A idolatria se mostra de maneira sutil, quase que imperceptível no cotidiano das famílias. Em linhas gerais, o ídolo é tudo aquilo que assume lugar de importância na vida das pessoas de modo a receber lealdade e honra acima de Deus. Os ídolos, por mais falsos e vazios que sejam, oferecem enganosamente a sensação de presença e sentimento. A Bíblia nos mostra que a idolatria, embora seja personificada no ídolo de madeira, pedra ou barro, não se resume ao aspecto religioso. Nosso Senhor, na ocasião de seu ministério terreno, ensinou: "Nenhum servo pode servir a dois senhores, porque ou há de aborrecer a um e amar ao outro ou se há de chegar a um e desprezar ao outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom" (Lc 16.13).

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

OS ÍDOLOS ENCONTRADOS NA TENDA DE RAQUEL

Quando estudamos um pouco sobre a história de Labão, encontramos elementos históricos que nos encaminham ao conhecimento de seus costumes. Este homem era descendente de Naor, seu avô, e Betuel, seu pai e irmão de Rebeca, que habitava em Padã-Arã, localizada nas pradarias de Harã na alta Mesopotâmia.

A Mesopotâmia, por sua vez, era uma região de costumes politeístas, onde seus habitantes cultuavam diversos deuses ao mesmo tempo, sendo eles representantes de muitos elementos simbólicos. Os costumes apontam que na Mesopotâmia era impossível comprar uma terra sem acabar sendo vinculado a um deus, pois muitos deles eram relacionados ao solo, natureza, etc.
Os habitantes de Padã-Arã materializavam sua idolatria na confecção de “terafins” (objetos singulares feitos de madeira, pedra ou barro, representando imagens de deuses a serem venerados pelos povos), situação que ocorria na família de Labão e que consequentemente influenciou as suas filhas durante toda jornada que passaram habitando na terra de seu pai.

O ocorrido na fuga da família de Jacó somente destacou o sentimento guardado por sua esposa. Embora Raquel não estivesse mais debaixo da autoridade do seu pai, por motivo do seu casamento com Jacó, ela ainda não havia voltado-se totalmente para o Deus do seu marido, fator que a fez furtar os ídolos do seu pai como garantia de heranças futuras. Sua mentira encobertou o seu erro diante de Labão, mas não diante do Senhor.

Olhando para a história de Raquel, e a comparando com muitas em nosso tempo, percebemos que famílias não abrem mão de seus “ídolos” criados diante de uma decisão em seguir a Cristo assumida publicamente. Muitos continuam em oculto servindo a coisas ou pessoas que representam os ídolos do século presente.

Vidas sujeitas ao amor ao dinheiro, ao apego a programas televisivos, à demonstração de uma vida com um padrão elevado diante dos demais, a fim de ser reconhecido pelos outros; destacam pessoas que afirmam desejar servir a Deus, mas, por outro lado, não conseguem abandonar seus ídolos inferiores como forma de renúncia. Isso não só prejudica a família, mas também gerações que são imersas nessas práticas. Precisamos evitar a “síndrome de Raquel”, para vivermos uma vida verdadeiramente transformada em Cristo, e salvar a nossa família dessas práticas malignas.

Destaque

Raquel acreditava que aqueles pequenos ídolos eram uma garantia de que um dia ela é sua irmã receberiam a herança que o seu pai havia se apossado. Imaginemos uma casa cujo líder serve a Deus, mas a esposa ainda tem o coração preso aos deuses inertes, que nada podem fazer. […] Quando se coloca qualquer coisa no lugar de Deus, significa que abrimos a porta para que demônios tenham acesso à vida da família para enganar as pessoas (1 Co 10.19,20). […] Existem crentes que escondem o seu ídolo particular e cometem pecados ocultos, imaginando que ninguém vê, mas ninguém engana a Deus (Sl 19.12; Mc 4.22). Raquel fingia servir ao Deus de seu marido, mas tinha um lugar para seus ídolos familiares.

Quer continuar lendo? Para continuar lendo este artigo baixe os anexos nos links abaixo.Bons estudos.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

Copyright © 2003 - 2024 Portal Escola Dominical todos os direitos reservados.