ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - RELACIONAMENTOS EM FAMÍLIA: Superando desafios e problemas com exemplos da Palavra de Deus
COMENTARISTA: Elienai Cabral
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 2 – A PREDILEÇÃO DOS PAIS POR UM DOS FILHOS
Os pais devem ser imparciais com relação aos filhos.
INTRODUÇÃO
- Na continuidade do estudo dos relacionamentos familiares, veremos hoje a necessidade da imparcialidade dos pais em relação aos filhos.
- Os pais devem ser imparciais com relação aos filhos.
I – O PAPEL DOS PAIS EM RELAÇÃO AOS FILHOS
- Prosseguindo o estudo dos relacionamentos familiares, veremos hoje a necessidade da imparcialidade dos pais em relação aos filhos, analisando o conhecido caso bíblico a envolver a família de Isaque.
- Antes de fazermos a análise do caso bíblico e dele extrair os princípios e diretrizes concernentes a este tema, verifiquemos qual é o papel dos pais em relação aos filhos segundo os ditames estabelecidos pelo Senhor.
- Deus quer que todos os seres humanos sejam pais. Ao proferir a bênção sobre o primeiro casal e estabelecer quais eram as tarefas cometidas à humanidade, a segunda delas foi a ordem de multiplicação (Gn.1:28). Tem-se, portanto, que a geração de filhos é mandamento divino.
- Deus, no Seu propósito de fazer o homem um ser que com Ele tivesse comunhão e participasse da Sua existência, quis que o homem e a mulher fossem como que “cocriadores”, fazendo parte da geração de novos seres humanos.
- Assim, ao contrário dos anjos, que foram criados de uma só vez por Deus e não podem gerar novos seres, o homem e a mulher receberam de Deus a capacidade de gerar outros seres, fazendo, assim, parte da criação de outros homens, fornecendo os gametas que dão início à vida biológica do novo ser humano, enquanto que Deus permanece incutindo neste ovo surgido da fecundação do espermatozoide e do óvulo a alma e o espírito.
- Os pais, portanto, são participantes da própria geração do novo ser e, como tal, desde este instante, assumem o papel de manter a vida deste novo ser, assim como o Senhor, que sustenta toda a Sua criação (Hb.1:3), providenciando, inclusive, a própria sobrevivência biológica dos seres que criou (Mt.5:45; 6:25-31).
- É por esta condição de participantes na criação do novo ser, que será o seu filho, que os pais adquirem a condição de primeira autoridade sobre cada um de nós, visto que são “cocriadores”, residindo aqui a necessidade que se tem de obedecer-lhes e honrar-lhes, sendo este o verdadeiro fundamento do princípio de autoridade, essencial para que se tenha a vida em sociedade.
- Não é, pois, por outro motivo que a honra aos pais é o primeiro mandamento com promessa (Ex.20:12; Dt.5:16; Ef.6:1-3), o quinto mandamento, que, segundo os rabinos judeus, era o último mandamento da primeira tábua, que previa os mandamentos referentes ao nosso relacionamento com Deus, precisamente porque os pais são como que “representantes” de Deus em relação a nós, por sua participação em nossa geração.
- Este quinto mandamento, aliás, teve seu cumprimento por Jesus explicitamente registrado nas Escrituras (Lc.2:51), tendo o Senhor, ainda, censurado a tradição judaica que havia “flexibilizado” tal ordenança (Mt.15:3-6).
- Os pais, portanto, constituem-se em cooperadores de Deus, cooperação esta que não se restringe à concepção do filho, mas que perdura ao longo de toda a existência do novo ser, pois são os pais que devem promover a criação do filho, cuidando para que ele se desenvolva em todos os aspectos da vida.
- Como diz o apóstolo Paulo, os pais devem criar os filhos na doutrina e admoestação do Senhor (Ef.6:4), vale dizer devem não só cuidar do desenvolvimento físico do filho, dando-se o necessário para a sua sobrevivência material e formação, como também cuidar para que tenha o necessário crescimento espiritual, sendo ensinado na Palavra de Deus.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO