ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2023
Adultos - AVIVA A TUA OBRA - O chamado das Escrituras ao quebrantamento e ao poder de Deus
COMENTARISTA: ELINALDO RENOVATO DE LIMA
COMENTÁRIO: PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO
LIÇÃO Nº 3 – O AVIVAMENTO EM O NOVO TESTAMENTO
INTRODUÇÃO
- Os avivamentos ocorridos em Israel perduraram na Igreja.
- Deus continuou avivando Seu povo na nova aliança.
I – O AVIVAMENTO DE JOÃO BATISTA
- Na lição passada, analisamos os principais avivamentos ocorridos na história de Israel consoante um quadro da Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal, publicada pela Casa Publicadora das Assembleias de Deus, deixando, porém, o último ali mencionado, o de João Batista, pois, ainda que ocorrido na dispensação da lei, foi registrado nas páginas do Novo Testamento, razão pela qual deixamos para analisá-lo nesta lição.
- Notemos, por primeiro, que, nos dias do profeta Malaquias, cerca de 142 anos depois do término do cativeiro da Babilônia, segundo os cronologistas bíblicos Frank Klassen e Edward Reese, havia uma situação espiritual extremamente delicada em Israel.
- A profecia de Malaquias denunciava uma indiferença do povo com relação ao Senhor, a ponto de não haver o menor temor em se sacrificar animais com defeito, de os sacerdotes não darem qualquer valor ao casamento ou ao próprio serviço sacerdotal, desprezarem a contribuição dos dízimos.
- Vivia-se, pois, um período de torpor espiritual, mas o profeta Malaquias não foi chamado para levantar um avivamento, mas, bem ao contrário, depois de sua mensagem, ocorreu o “silêncio profético”, não se tendo levantado qualquer profeta durante quatrocentos anos.
- Será apenas com João Batista que teremos, novamente, uma voz profética ao povo israelita. João era a “voz que clama no deserto” profetizada por Isaías (Jo.3:1-4), que tinha a missão de preparar o caminho do Senhor, de ser aquele que antecederia a chegada do Messias.
- O próprio Malaquias disse que, antes da chegada do Cristo, viria o “profeta Elias”, que converteria o coração dos pais a seus pais (Ml.4:6), profeta que o próprio Jesus disse que se tratava de João Batista (Mt.17:12; Mc.9:13).
- João, cheio do Espírito Santo desde o ventre de sua mãe (Lc.1:41), traz, a exemplo de todos os demais profetas, uma mensagem que conclama o povo ao arrependimento, para que se convertessem para que tivessem condição de receber o Messias que estava para chegar (Mt.3:4-12; Mc.1:4-8; Lc.3:1-18; Jo.1:15-341:4-8; Lc.3:1-18; Jo.1:15-34).
- João, o maior dos profetas, porque foi quem apresentou o Senhor Jesus ao povo, uma vez mais mostra que o avivamento nasce necessariamente da Palavra de Deus, através da qual vem o quebrantamento, o arrependimento dos pecados e a mudança de mentalidade, de forma a que pudesse receber o Cristo que estava para vir.
- Ao criar o batismo, João mostra a necessidade de arrependimento para que se receba a Cristo (At.19:4). E o arrependimento no seu sentido mais profundo. Tratava-se de cada um reconhecer que é pecador e que precisava mudar de atitude, independentemente de ser, ou não, israelita, filho biológico de Abraão.
- João, como um homem de Deus de um tempo de transição, mostrava que Deus tinha, sim, interesse em salvar o Seu povo mas que, para tanto, até para receber o Salvador, fazia-se necessário mudar a sua vã maneira de viver, passando a obedecer ao Senhor, “in casu”, à Sua lei.
- João chamou o povo ao arrependimento, ao quebrantamento e, sem isto, não poderiam legítima e validamente receberem o Messias, a quem, inclusive, já anunciava e a quem apresentou ao povo quando o próprio Jesus veio ser batizado, assumindo, assim, desde então, o lugar do pecador (Mt.3:13-15).
- O avivamento proporcionado por João não se extinguiu com a sua morte, mas perdurou além do seu próprio ministério, pois, além de muitos crerem em Jesus por causa do que João disse (Cf. Jo.10:41,42), mesmo décadas depois ainda havia discípulos de João que, por crerem em sua mensagem, receberam posteriormente a Jesus (Cf. At.18:24-28; 19:1-5).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO