ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2022
Adultos - A JUSTIÇA DIVINA - A preparação do povo de Deus para os últimos dias no livro de Ezequiel
COMENTARISTA: ESEQUIAS SOARES DA SILVA
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 7 – A RESPONSABILIDADE É INDIVIDUAL
Após A destruição de Jerusalém e com o exílio babilônico, havia uma compreensão equivocada na mente dos israelitas. Eles não admitiam que o juízo divino trazido sobre a nação era correto, visto que os pais haviam pecado, porém os filhos estavam carregando indevidamente as consequências de seus erros (Ez 18.2). No comentário da lição, fica clara a desconstrução do falso conceito de maldição hereditária, encontrado no ditado popular de Israel que dizia: “Os pais comeram uvas verdes, e os dentes dos filhos se embotaram”.
O próprio Deus se encarrega de afirmar ao profeta que tais palavras deveriam ser proibidas, pois não refletiam a verdade sobre os últimos acontecimentos.
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
SOBRE A MÁXIMA USADA EM ISRAEL
A “parábola” em miniatura, do versículo 2, e também em Jr 31.29, é um provérbio com base provavelmente em Êx 20.5 e Dt 5.9, textos nos quais está dito que os filhos são afetados pelos pecados dos pais. Ezequiel deixa claro, porém, que esses textos não visavam ensinar que os filhos devem ser castigados pelos pecados dos pais. Cada um presta conta de seus próprios pecados.
A questão principal na qual foi combatida pelo profeta é a da mentalidade falida do povo judeu. Eles acreditavam que estavam padecendo por erros que não eram seus, mas sim foram cometidos pelos antepassados que já não estavam mais entre eles. Esse retrato representa muito bem o fato de que eles não reconheciam o seu estado espiritual destruído e fracassado.
O povo de Judá acreditava que estavam sendo castigados pelos pecados de seus antepassados, não pelos seus. Pensava deste modo porque entendia que este era o castigo para quem desobedecesse aos Dez Mandamentos (Êx 20.6). Ezequiel ensinou que a destruição de Jerusalém devia-se à decadência espiritual das gerações anteriores. Mas esta fria convicção levou Israel ao fatalismo e à irresponsabilidade. Então, Ezequiel, deu a nova diretriz de Deus, porque a antiga foi mal interpretada. Deus julga cada pessoa individualmente. Embora o mundo frequentemente sofra as consequências de pecados cometidos por aqueles que viveram nas gerações anteriores, Deus não nos castiga pelos erros de outra pessoa, e não podemos usá-los como desculpa para os nossos pecados.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA