Adultos

Lição 4 - A sutileza da normalização do divórcio VI

ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS ATAQUES CONTRA A IGREJA DE CRISTO - As sutilezas de Satanás nestes dias que antecedem a volta de Cristo

COMENTARISTA: JOSÉ GONÇALVES DA COSTA GOMES

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº  4  – A SUTILEZA DA NORMALIZAÇÃO DO DIVÓRCIO

O casamento como instituição civil e religiosa tem sofrido desgaste com o passar dos anos. A compreensão da sociedade em relação ao casamento mudou drasticamente. É comum as pessoas afirmarem que os casamentos antigamente eram mais duradouros. A mudança se deve à banalização da aliança matrimonial, uma das mais importantes da Bíblia. O próprio Deus compara o casamento com Seu relacionamento com Israel (Is 54.5). No Novo Testamento, a Igreja é chamada de “Noiva de Cristo” (Ef 5.23,24; Ap 19.7,8). Essas afirmativas comprovam o quão importante é o casamento. A partir das Escrituras, não é difícil compreender o que Deus estabeleceu como padrão para Sua igreja. O divórcio nunca foi uma válvula de escape traçada por Deus. A vontade do Criador é que ele seja uma união permanente, monogâmica e baseada no amor. Paulo detalha circunstâncias em que o divórcio deve ser considerado: quando o cônjuge resolve abandonar o relacionamento ou por motivo de adultério, principal razão que justifica o término da aliança matrimonial (Mt 5.32; 19.9; 1Co 7.12-15)1.

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

O DIVÓRCIO NO CONTEXTO BÍBLICO

O Antigo Testamento não estabelece leis referentes ao divórcio, mas pressupõe claramente que poderia ocorrer. Era prerrogativa apenas do marido divorciar-se de sua esposa, embora a mulher pudesse tentar voltar para a casa de seu pai2 (Dt 24.1-4).

É importante lembrar que o propósito divino inicial era que o casamento fosse indissolúvel, ou seja, vitalício, não havendo uma indicação para um divórcio por qualquer motivo (Gn 1.27,28; 2.22-25). Contudo, posteriormente a queda, encontramos referências bíblicas que apresentam o divórcio como uma permissão em certos casos, que apresentava uma prerrogativa do homem na opção de divorciar de sua mulher.

Esse texto gerou, no meio judaico, uma série de interpretações distorcidas e alteradas, o que tornou o divórcio uma prática banal no meio da nação de Israel. As escolas rabínicas debatiam a questão com soluções divididas, fazendo gerar a pergunta feita a Cristo em Mateus 19. Jesus, então, esclarece a questão sob a ótica divina, trazendo uma nova abordagem para o divórcio no Novo Testamento.

Ao comentar o propósito de Deus ao criar o casamento como um relacionamento permanente, Jesus cita Gênesis 2.24 (Mt 19.5; Mc 10.7,8). […] Jesus disse que Moisés havia permitido o divórcio apenas como concessão pela dureza do coração dos homens2. Jesus esclarece que o divórcio foi uma concessão feita por Moisés por causa da dureza dos corações, e não que tenha sido esse o propósito original de Deus para o casamento. Jesus afirmou que quem terminasse o casamento e se casasse com outra, exceto em caso de imoralidade sexual, cometeria adultério. Com isso Jesus desfez todas as interpretações liberais sobre o divórcio criadas pelas escolas rabínicas que viam qualquer motivação como justificativa para a prática do divórcio3.

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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