Adultos

Lição 3 - Jesus, o discípulo e a Lei IV

ASSEMBLEIA DE DEUS - IBOTIRAMA/BA

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2022

Adultos - OS VALORES DO REINO DE DEUS: a relevância do sermão do monte para a Igreja de Cristo

COMENTARISTA: OSIEL GOMES DA SILVA

COMENTÁRIO: PR. JOSAPHAT BATISTA SOARES

LIÇÃO Nº 3 – JESUS, O DISCÍPULO E A LEI

- INTRODUÇÃO:

Jesus confirmou os ensinamentos morais do Antigo Testamento por serem eles uma revelação do próprio Deus. Além de Ele cumprir a Lei e as profecias, demonstrou a utilidade delas validando-as, realçando seus ensinos morais, que possuem, inclusive, validade para os nossos dias. Deus sempre exige atitudes coerentes de seus filhos.

I – TEXTO BÍBLICO

(Mateus 5.17-20)

...

II - JESUS RATIFICA O TESTAMENTO

1. Jesus ratificou o Antigo Testamento. Cabe assentar, de início, que todas as vezes em que Jesus menciona as Escrituras refere-se ao Antigo Testamento (cf. Mt 7.12; 22.40; Lc 4.16-21; 24.25-27). É consenso entre alguns eruditos, baseados na tradição judaica, que, após o retorno dos judeus do exílio babilônico, Esdras tenha sido o grande responsável pela formação do cânon do Antigo Testamento tal qual o texto empregado por Jesus e conhecido em nossas Bíblias hoje. Isto significa que ao afirmar o seu compromisso de não “destruir a lei e os profetas” (v.17), Cristo ratificou todo o Antigo Testamento, considerando-o como a revelação conhecida de Deus. O Mestre chegou, inclusive, a citar a divisão comumente empregada pelos estudiosos da época, como aparece em Lucas 24.44: Lei, Salmos e Profetas. Sob este aspecto, o Antigo Testamento introduziu no mundo o projeto de Deus em Cristo que se realizou no Novo Testamento, mediante a proclamação da chegada do Reino de Deus (ver Mc 1.14,15).

2. Jesus cumpriu o Antigo Testamento. Cristo não só ratificou, mas cumpriu em si mesmo o Antigo Testamento (v.17), englobando aí os minuciosos tipos descritos no Pentateuco e os vaticínios dos profetas que apontavam em sua direção. Ele reconheceu-se o ponto convergente da história da salvação primeiramente anunciada por Deus ao primeiro casal e posteriormente reiterada aos patriarcas e ao povo de Israel mediante a Lei e a revelação profética (ver Gn 3.15; 12.1-3; Is 9.6; Mq 5.2). O ato da encarnação do Filho de Deus, cujo ápice foi a sua entrega como o Cordeiro que redime o homem (ver Jo 1.14,29), cumpriu a perspectiva da fé dos heróis do Antigo Testamento e inaugurou um novo tempo em que os padrões éticos revelados por Deus na Lei e nos profetas são reafirmados por Cristo (v.18) como o modelo desta nova era.

3. Jesus realça os ensinos morais do Antigo Testamento. Enquanto sob a Lei as regras que expressavam esses ensinos tornaram-se vazias porque os judeus restringiram a sua prática à superficialidade do exterior, agora revestem-se de um novo e real sentido, porque dependem do coração transformado através da obra redentora de Cristo para serem experimentadas (cf. Rm 7.1-25).

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