IGREJA EVANGÉLICA ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2017
Adultos - As obras da carne e o fruto do Espírito
ESBOÇO Nº 12
LIÇÃO Nº 12 – QUEM AMA CUMPRE PLENAMENTE A LEI DIVINA
Deus é amor e, portanto, ninguém que se diga filho de Deus, que tenha recebido a mesma natureza do Senhor, pode viver sem demonstrar este amor dentro de si.
INTRODUÇÃO
"Três palavrinhas só, eu aprendi de cor: Deus é amor, trálálálálálá, lalá". Este pequeno e conhecido corinho infantil traz uma das maiores verdades, senão a maior verdade revelada por Deus ao homem: Deus é amor (I Jo.4:8b).
Apesar de ser algo conhecido de todos, lamentavelmente não é uma realidade que se possa atingir com o intelecto ou com a mente. Somente aqueles que se convertem e recebem o Espírito Santo em suas vidas é que podem, efetivamente, ter o amor divino e, assim, desenvolver as nove qualidades apontadas nas Escrituras como sendo o fruto do Espírito.
I. OS QUATRO TIPOS DE AMOR
Numa das mais sucintas, mas muito profundas, definições de Deus na Bíblia, o apóstolo João, que é chamado de "apóstolo do amor", disse que Deus é amor (I Jo.4:8b). Em seu evangelho, João, que desfrutou como ninguém da intimidade com Jesus Cristo (cfr. Jo.14:23), deixou-nos, igualmente, a mais sucinta síntese do plano da salvação, no chamado "texto-áureo" da Bíblia. Nele, uma vez mais, o apóstolo mostra qual é a essência de Deus, ao nos dizer que "Deus AMOU o mundo de tal maneira" e, assim, nos enviou Seu Filho Jesus Cristo.
Ora, se Deus é amor, como pode gerar filhos que não tenham o mesmo amor? Como sabemos, os filhos têm a mesma herança dos seus pais. Jamais alguém que seja feito filho de Deus (Jo.1:12), que tenha sido gerado da água e do Espírito (Jo.3:5), que seja participante da natureza divina (II Pe.2:4), não tenha, pois, o amor divino. A prova de que alguém é, realmente, um filho de Deus está, precisamente, em ter este amor. Jesus deixou-nos isto muito claro ao dizer que Seus discípulos seriam reconhecidos pelo amor(Jo.15:12; I Jo.2:10,11; 3:10,11).
OBS: "…O caminho que ultrapassa a todos os dons e ao qual todos os membros da comunidades devem aspirar é o amor. ' Deus é amor' ( I Jo. 4,8), Jesus é o enviado do amor (Jo. 3,16), e o centro do Evangelho é o mandamento do amor ( Mc 12,28-34), que sintetiza toda a vontade de Deus ( Rm. 13,8-10). O amor é a fonte de qualquer comportamento verdadeiramente humano, pois leva a pessoa a discernir as situações e a criar gestos oportunos, capazes de responder adequadamente aos problemas. Os outros dons dependem do amor, não podem substituí-lo, e sem ele nada significam. O amor é a força de Deus e também a força da pessoa aliada a Deus. É a fortaleza inexpugnável que sustenta o testemunho cristão, pois ' tudo desculpa, tudo crê, tudo espera, tudo suporta'. O amor é eterno e transcende tempo e espaço, porque é a vida do próprio Deus, da qual o cristão já participa. É maior do que a fé e a esperança, que nele estão contidas." (BÍBLIA SAGRADA. Edição Pastoral, nota a I Co 13:1-13, p.1474).
O amor mencionado nas Escrituras como sendo a essência divina é o chamado amor "agape" (άγάπη), assim denominado pela palavra grega utilizada em o Novo Testamento para esta espécie de amor. Com efeito, no grego, pelo menos quatro são as palavras usadas para "amor", a saber:
a) "eros" (ερως) - esta palavra não é encontrada no Novo Testamento e vem de "Eros", que era uma das divindades menores da mitologia grega (o "cupido" dos romanos). Este amor é o amor carnal, o instinto sexual, a atração física. Desta palavra grega temos palavras em português como "erotismo", "erótico", que bem descrevem a natureza deste amor. Este amor, de forma distorcida, é o difundido no mundo de hoje, dando origem a toda sorte de imoralidade e impureza sexual.
OBS: "…Nossa sociedade confunde o amor e a luxúria. Ao contrário da luxúria, o amor de Deus é dirigido exteriormente às outras pessoas, e não interiormente, a nós mesmos. É totalmente desinteressado. Esse tipo de amor é contrário às nossas inclinações naturais.…" (BÍBLIA DE ESTUDO APLICAÇÃO PESSOAL, nota a I Co.13:4-7, p.1802).
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