Adultos

Lição 4 - O corpo como templo do Espírito Santo III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - CORPO, ALMA E ESPÍRITO: A restauração integral do ser humano para chegar à estatura completa de Cristo

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 4 – O CORPO COMO TEMPLO DO ESPÍRITO SANTO

Texto: 1 Coríntios 3.16,17; 6.15-20

Introdução: Ter consciência de que nosso corpo é habitação do Espírito Santo faz toda a diferença na maneira como o possuímos.

I. CORPO: PROPRIEDADE E HABITAÇÃO DIVINA

1. Comprado e selado

1.1. Nosso corpo tem o selo do Espírito Santo (1Co 6.20; Ef 1.7-13)

a. Somos propriedade de Deus

b. Templo e Santuário

1.2. Jesus prometeu o ‘outro Consolador’ (Jo 14.16,17

1.3. A expressão “habita convosco e estará em vós” indica dois estados distintos.

a. Antes da morte e ressurreição de Jesus os discípulos tinham a presença do Espírito com eles.

b. Depois da ressurreição os discípulos tinham dentro deles.

. Fruto da obra de regeneração (Jo 20.22; Jo 3.3-8; Tt 3.4-7; 1Pe 1.23)

c. Como propriedade e habitação divina temos de nos santificar e nos dedicar a Deus por inteiro.

d. Enganam-se os que dizem que Ele quer apenas o “coração” (1Ts 4.4; 1Pe 1.15)

2. “Não sabeis vós?”

2.1. A pergunta retórica feita por Paulo aos coríntios indica que:

a. Ele os havia ensinados (At 18.1,11)

b. Ainda lhes faltava uma compreensão espiritual correta acerca da mordomia do corpo.

. O apóstolo faz semelhante indagação por quatro vezes (1Co 3.16; 6.15,16,19)

c. Os coríntios eram carnais, por isso havia tantos pecados entre eles (1Co 5.1,2,9-11)

2.2. Discussões que visam negar a necessidade de santificação corpórea, inclusive as relativas ao vestuário, são sinais:

a. De imaturidade

b. De carnalidade

2.3. Depois do pecado, Adão e Eva se cobriram com aventais de folhas de figueira (Gn 3.7).

a. Deus substituiu por roupas de peles, demonstrando que o corpo — seja da mulher, seja do homem — não deve ser fragilmente coberto e ficar sujeito à exposição, como objeto de tentação e cobiça (Gn 3.21; 1Tm 2.9)

2.4. O padrão moral segundo Deus é mais elevado que o nosso

3. Propriedade e domínio

3.1. O detentor da propriedade deve ter também o domínio.

a. Se pertencemos ao Espírito, devemos viver sob seu domínio

b. Nosso corpo é para o Senhor (1Co 6.13,15; 2Co 6.16)

c. Nosso corpo não é para as impurezas (Ef 5.1-6)

3.2. O pecado contra o corpo ofende gravemente a santidade de Deus (Sl 32.2-5; 51.4; 1Co 3.17; 5.1-5; 6.18).

a. Produz terríveis sofrimentos

3.3. Para curar essa situação somente um profundo arrependimento (Sl 32.1-6; Tg 5.16)

II. O CORPO COMO TABERNÁCULO

1. Portador da Presença.

1.1. Uma das figuras aplicadas ao corpo no Novo Testamento é o tabernáculo (2Co 5.4; 2Pe 1.14)

1.2. Isso nos remete ao Antigo Testamento, ao tabernáculo de Moisés (Êx 25.8)

a. Solidifica o entendimento do corpo como portador da presença de Deus (Rm 8.11).

1.3. O Todo-Poderoso decidiu viver em nós, uma tão frágil habitação (Jo 14.23; 2Co 4.7; Ap 3.20)

2. Tabernáculo e tricotomia

2.1. A analogia do tabernáculo reforça também o aspecto tricotômico do ser humano

2.2. O tabernáculo compreendia:

a. O pátio - um espaço externo aberto

b. O Lugar Santo

c. O Lugar Santíssimo — um espaço interno único, coberto, separado apenas por um véu (Êx 26.33; 27.9)

. O que lembra a tênue divisão entre alma e espírito (Hb 4.12).

2.3. Quando o tabernáculo foi levantado, a glória do Senhor o encheu completamente (Êx 40.34,35)

a. Assim é a presença do Espírito Santo na vida do crente: (Ef 3.19; 5.18).

b. Vemos mais evidente nas gloriosas experiências pentecostais (At 10.44-46; 1Co 12.7-11)

3. Um tabernáculo guiado

3.1. Outra lição espiritual que extraímos da metáfora do tabernáculo:

a. A importância de ter a presença de Deus como guia permanente e eficaz em nossa vida

b. Um exemplo disso é o mover da nuvem (Êx 40.36-38).

c. Na direção do Espírito evitamos muitos erros (Êx 33.15

. É melhor seguir a Nuvem; quer de dia, quer de noite (Nm 9.21)

II. CUIDANDO DO TEMPLO DO ESPÍRITO

1. “Fugi da prostituição”

1.1. Prostituição (Gr: porneia): impureza ou imoralidade sexual

a. Toda a prática sexual fora do casamento está abarcada nesta expressão.

1.2. O nosso livramento está em ‘fugir’ (Jó 31.1; Sl 101.3)

a. ‘Fugir’ (Gr: pheugo): fugir de ou para longe

b. Você decide ‘trevas ou luz’ (Mt 6.22,23)

1.3. Consequências dos pecados sexuais

a. Nefastos efeitos espirituais

b. Graves consequências físicas

c. Graves consequências mentais

1.4. A pornografia, por exemplo, tem se tornado um vício altamente destrutivo

1.5. O alerta divino é imperativo e radical: “Fugi!” (1Ts 5.22)

2. Disciplinas espirituais

2.1. Apresente-se como instrumento de justiça (Rm 6.12,13)

2.2. Cultue de um modo agradável a Deus (Rm 12.1)

2.3. Disciplinas espirituais por meio do corpo

a. Jejum

b. Oração

c. Leitura da Palavra

2.4. O Espírito Santo te ajuda nesse momento

a. Ele te guia em toda verdade (Jo 16.13; 1Co 2.12,13)

b. Ele produz em você o seu fruto (Gl 5.22)

c. Ele te capacita para servir a Cristo (At 4.31; Rm 15.18,19)

d. Ele habita em nosso coração como o penhor de nossa eterna redenção (2Co 1.21,22; Ef 1.13,14).

3. Disciplinas corporais

3.1. É um contrassenso ter o corpo como templo do Espírito Santo e tratá-lo sem o devido cuidado (3 Jo 2).

3.2. Dentre esses cuidados estão a quantidade e a qualidade de nossa alimentação.

a. Às vezes se afirma, em tom jocoso, que crente não bebe, mas come muito.

b. Não seria reflexo da falta de moderação de alguns?

c. Cuide do descanso e do sono (Sl 127.2)

d. Faça uso regular dos meios de saúde preventivos e curativos disponíveis (Is 38.21).

Conclusão: Corpo e mente saudáveis nos tornam mais dispostos para adorar e servir a Deus (Mc 12.30). Que vivamos de maneira sábia e equilibrada, como templo do Espírito. Um elevado privilégio, fruto da graça de Deus em Cristo Jesus.

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