Adultos

Lição 7 - As naturezas humana e divina de Jesus IV

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - GUARULHOS

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025

Adultos - EM DEFESA DA FÉ CRISTà– Combatendo as antigas heresias que se apresentam com nova aparência

COMENTARISTA: Esequias Soares da Silva

COMENTÁRIO: PR. ANDERSON SOARES

 

LIÇÃO Nº 7 – AS NATUREZAS HUMANA E DIVINA DE JESUS

(Obs. O texto em azul é uma reprodução do conteúdo da revista e o texto em preto é o texto comentado)

TEXTO ÁUREO

"Dos quais são os pais, e dos quais é Cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos,Deus bendito eternamente. Amém!" (Rm 9.5)

Romanos 9:5 destaca a supremacia de Cristo ao afirmar Sua origem judaica e Sua divindade. O apóstolo Paulo exalta que dos israelitas veio o Messias, que é "Deus sobre todos, bendito para sempre". Esse versículo reforça tanto a humanidade quanto a divindade de Jesus, evidenciando Sua soberania e eternidade. Ele é apresentado como o cumprimento das promessas feitas a Israel e o Senhor absoluto sobre todas as coisas.

VERDADE PRÁTICA

Jesus é o eterno e verdadeiro Deus e, ao mesmo tempo, o verdadeiro homem.

Jesus é plenamente Deus e plenamente homem, e essa verdade é confirmada por diversas passagens bíblicas e conceitos teológicos fundamentais.
No Evangelho de João, Jesus declara Sua unidade com o Pai ao dizer: "Eu e o Pai somos um" (João 10:30), evidenciando Sua natureza divina. O apóstolo Paulo reforça essa verdade ao afirmar: "Porque nele habita corporalmente toda a plenitude da divindade" (Colossenses 2:9), mostrando que Jesus não é apenas um enviado de Deus, mas o próprio Deus encarnado.

No Antigo Testamento, o profeta Isaías anuncia a vinda do Messias, chamando-O de "Deus forte, Pai da Eternidade" (Isaías 9:6), cumprindo-se plenamente em Cristo. Em João 1:1, o apóstolo declara que "No princípio era o Verbo, e o Verbo estava com Deus, e o Verbo era Deus", e mais adiante confirma que "o Verbo se fez carne e habitou entre nós" (João 1:14), deixando claro que Jesus é Deus que veio ao mundo como homem.
Ao mesmo tempo, Ele nasceu de mulher (Gálatas 4:4), experimentou fome (Mateus 4:2), sede (João 19:28), cansaço (João 4:6) e emoção (João 11:35), demonstrando Sua verdadeira humanidade.

Sua morte e ressurreição validam tanto Sua missão redentora quanto Seu poder sobre a vida e a morte, características próprias da divindade, como Ele mesmo afirma: "Eu sou a ressurreição e a vida; quem crê em mim, ainda que esteja morto, viverá" (João 11:25). Além disso, em Apocalipse 1:17-18, Jesus declara: "Eu sou o primeiro e o último, e o que vive; fui morto, mas eis que estou vivo para todo o sempre", confirmando Sua eternidade e soberania.

Portanto, as Escrituras deixam claro que Jesus é o Deus eterno e verdadeiro, ao mesmo tempo em que assumiu plenamente a natureza humana para cumprir o plano da redenção.

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE – Romanos 1.1-4; Filipenses 2.5-11

Romanos 1

1 - Paulo, servo de Jesus Cristo, chamado para apóstolo, separado para o evangelho de Deus,

2 - O qual antes havia prometido pelos seus profetas nos Santos Escrituras,

3 - A cerca de seu Filho, que nasceu da descendência de Davi segundo a carne,

4 - Declarado Filho de Deus em poder, segundo o Espírito de santificação, pela ressurreição dos mortos, Jesus Cristo, nosso Senhor,

Filipenses 2

5 - De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus,

6 - Que, sendo em forma de Deus, não teve por usurpação ser igual a Deus.

7 - Mas aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens;

8 - E, achado na forma de homem, humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz.

9 - Pelo que também Deus o exaltou soberanamente e lhe deu um nome que é sobre todo o nome

10 - Para que ao nome de Jesus se dobre todo joelho dos que estão nos céus, e na terra, e debaixo da terra,

11 - E toda língua confesse que Jesus Cristo é o Senhor, para glória de Deus Pai.

INTRODUÇÃO

Uma vez estabelecida definitivamente a Cristologia em Niceia (325) e a Trindade em Constantinopla (381), surgem novas especulações teológicas em torno das naturezas de Cristo: humana e divina. Essas controvérsias deram origem ao Concílio de Calcedônia (451), hoje um bairro de Istambul, na Turquia. A presente lição é sobre o Nestorianismo e Monofisismo, dois pensamentos considerados heréticos no Concílio de Calcedônia.

O Concílio de Niceia, realizado em 325 d.C., foi fundamental para a formulação da doutrina cristológica, afirmando a divindade de Cristo contra a heresia ariana, que negava Sua plena divindade. O Credo Niceno, resultado desse concílio, declarou que Jesus Cristo é “Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não criado, consubstancial ao Pai”.

Essa afirmação baseia-se na compreensão bíblica de que Cristo possui a mesma essência do Pai (homoousios), rejeitando a ideia de que Ele fosse uma criatura. Esse ensinamento consolidou a fé cristã ortodoxa e foi posteriormente reafirmado no Concílio de Constantinopla (381 d.C.),
O Concílio de Constantinopla (381 d.C.) reafirmou a decisão do Concílio de Niceia (325 d.C.) sobre a divindade de Cristo e expandiu a formulação da doutrina da Trindade, especialmente em relação ao Espírito Santo. O Credo Niceno-Constantinopolitano, que resultou desse concílio, declara:
"Cremos em um só Deus, Pai Todo-Poderoso, Criador do céu e da terra, de todas as coisas visíveis e invisíveis.

E em um só Senhor, Jesus Cristo, o Filho unigênito de Deus, gerado do Pai antes de todos os séculos, Deus de Deus, Luz da Luz, Deus verdadeiro de Deus verdadeiro, gerado, não feito, consubstancial ao Pai; por Ele todas as coisas foram feitas. O qual, por nós, homens, e pela nossa salvação, desceu dos céus e se encarnou pelo Espírito Santo e da Virgem Maria, e se fez homem; também por nós foi crucificado sob Pôncio Pilatos, padeceu e foi sepultado; e ressuscitou ao terceiro dia, segundo as Escrituras; e subiu aos céus, e está sentado à direita do Pai; e outra vez há de vir com glória para julgar os vivos e os mortos; e o Seu Reino não terá fim.

E no Espírito Santo, Senhor e doador da vida, que procede do Pai [e do Filho – adicionado posteriormente no Ocidente], que com o Pai e o Filho é adorado e glorificado, que falou pelos profetas...

Este credo fortaleceu a doutrina da Trindade, afirmando que o Pai, o Filho e o Espírito Santo são coiguais e coeternos, combatendo as heresias que tentavam negar a divindade do Espírito Santo. Foi um marco teológico na definição da fé cristã ortodoxa.

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