Adultos

Lição 3 - As promessas de Deus para a Igreja VI

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

QUARTO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - AS PROMESSAS DE DEUS: Confie e viva as bênçãos do Senhor porque fiel é O Que prometeu

COMENTARISTA: Elinaldo Renovato de Lima

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 3 – PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA

As Escrituras descrevem as muitas promessas que Deus fez ao povo de Israel no passado. Entretanto, há também promessas feitas à Sua igreja nos últimos dias. Essas promessas estão relacionadas aos propósitos divinos revelados aos discípulos por meio da pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, bem como por meio dos apóstolos acerca dos dias que precederiam o Arrebatamento da Igreja. Dentre as promessas feitas à igreja, as que mais se destacam são a salvação em Cristo, o derramamento do Espírito Santo e o Retorno de Cristo para buscar os salvos.

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

A NATUREZA DA PROMESSA DE DEUS PARA A IGREJA

Na aula anterior estudamos sobre as promessas divinas direcionadas a Israel. Nesse domingo estudaremos o que está prometido para a Igreja, a Noiva do Cordeiro. Em todo Novo Testamento entendemos que as boas novas de salvação alcançou um povo, que participando do sacrifício de Cristo receberão todas as dádivas prometidas por Ele.

Após a ressurreição de Cristo, a Igreja recebeu a incumbência de ser a representante e proclamadora do Evangelho de salvação. No mesmo texto que a missão evangelizadora foi repassada para à Igreja, Jesus também entregou poder para realizar sinais e prodígios (Mc 16.17,18). E não somente isso, foi ordenado aos irmãos da Igreja primitiva que aguardassem até que fossem revestidos do poder do alto. Essa promessa cumpriu-se em Atos 2.

A promessa do revestimento de poder ocorrida na descida do Espírito Santo não ficou restrita àqueles dias. Todos os crentes têm direito à promessa do Pai e devem aguardá-la ardentemente e buscá-la com sinceridade. Juntamente com ela vem o revestimento de poder para a vida e para o serviço. Não basta ler a respeito da experiência em Atos dos Apóstolos. Nem é suficiente reconhecer como sã doutrina e saber que a experiência é para os cristãos hoje. Se a Igreja estiver operando dentro da dimensão dinâmica da vida no Espírito, os crentes individuais deverão receber pessoalmente esse batismo no Espírito Santo.

Vivemos em dias nos quais o Espírito Santo age com o máximo de atividade no mundo para a conversão dos pecadores e quando também os crentes em Jesus podem ser cheios do Espírito e viver no Espírito, através da experiência do batismo no Espírito, do exercício dos dons do Espírito e da produção do Seu fruto (At 2.1-4; Ef 5.18; 1 Co 12.1-8; Gl 5.16,22,23).

Destaque

O derramamento do Espírito foi prometido para os últimos dias que antecederiam os juízos de Deus sobre a Terra (Jl 2.28-31). Nesta ocasião, os servos de Deus experimentariam sinais e prodígios, receberiam o poder do Alto para profetizar e operar milagres.1

AS PROMESSAS DE DEUS PARA A IGREJA

Além da promessa da descida do Espírito Santo, que foi cumprida em Atos 2 e continua até os nossos dias, recebemos de Cristo a certeza de que um dia Ele retornará para nos buscar, e nós estaremos para sempre com Ele.

A expressão “vos levarei para mim mesmo” fala da esperança futura de todos os crentes vivos naquele momento, quando então serão “arrebatados juntamente com eles nas nuvens a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17). Essa é a maior esperança dos salvos.

A partir desse entendimento, voltamos a nossa atenção para a verdadeira esperança. Não falamos aqui de ruas de ouro, de muros de pedras preciosas ou de coroas. A verdadeira esperança está fundamentada em Cristo, pois Ele deve ser o centro do nosso desejo da vida eterna.

Constantemente nós ouvimos de alguém, quando este fala do céu, que o seu maior desejo é entrar nas regiões celestiais para andar nas ruas de ouro e de cristal, comer do fruto da árvore da vida, e receber a sua coroa. Contudo, a essência maior do céu não gira em torno disso. Sabemos muito bem que Paulo ouviu palavras inefáveis quando foi arrebatado ao terceiro céu (2 Co 12.2-4). E que o mesmo apóstolo afirma que “as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem são as que Deus preparou para os que o amam” (1 Co 2.9 - ARC). Porém, a essência da nossa esperança não pode ser focada apenas no lugar para onde vamos, mas sim em quem nos conduzirá a esse lugar. A palavra de Deus sempre foi enfática quanto a isso: “virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que, onde eu estiver, estejais vós também” (Jo 14.3 - ARC); “seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar com o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor” (1 Ts 4.17 - ARC).

Destaque

A segunda promessa da Volta de nosso Senhor para buscar Seus servos. O Senhor Jesus, nos dias que antecediam o fim do Seu ministério terreno, reuniu Seus discípulos e anunciou-lhes que iria para o Pai, mas voltaria para os buscar a fim de que estivesses para sempre com Ele (Jo 14.1-3).

A essência da nossa esperança é estar juntamente com Cristo para sempre. Esta deve ser a primeira prioridade do cristão. Sim! Andaremos nas ruas de ouro; Sim! Receberemos a nossa coroa; mas nada disso supera o gozo que teremos ao encontrarmos com o Senhor; vê- lo face a face (1 Jo 3.2; Ap 22.4); e sabermos que nada mais nos separará de Sua gloriosa presença, pois estaremos eternamente com Ele, Amém!

CONDIÇÕES PARA VIVER AS PROMESSAS DE DEUS

Diante de tudo o que foi dito, precisamos reafirmar que essas promessas foram direcionadas à Noiva do Cordeiro, isto é, a Igreja redimida pelo sangue de Cristo. Assim, fica entendido que para ser participante delas, a grande condição recai em confessar ao Senhor Jesus e crer que Ele ressuscitou dos mortos (Rm 10.9).

Assim, crer e confessar é o princípio de todas as coisas. Após isso, precisamos ser fiéis ao conteúdo descrito nas Sagradas Escrituras. Ela é a bússola que nos guiará à vida eterna. Ser fiel a Deus é entender que dEle vem o nosso socorro, a nossa orientação e a nossa salvação, e por isso não devemos nos apegar a nenhuma outra coisa.

Enquanto aguardam o cumprimento das promessas divinas, os crentes devem observar o que a Palavra de Deus orienta a respeito das condições espirituais para viver o cumprimento de tais promessas. Em primeiro lugar, é preciso crer, isto é, preservar a fé em Deus, independentemente das circunstâncias. Jesus afirmou a Seus discípulos que aquele que perseverar até o fim será salvo (Mt 24.13). Em segundo lugar, é preciso ser fiel.

O apóstolo

Paulo admoesta aos Coríntios que importa “que os homens nos considerem como ministros de Cristo e despenseiros dos mistérios de Deus. Além disso, requer-se nos despenseiros que cada um se ache fiel” (1 Co 4.1,2). Logo, a fidelidade do crente a Deus deve ser tratada como valor inegociável. Por último, temos a obediência como condição impreterível para que Deus cumpra Suas promessas. Onde há desobediência ao ensinamento bíblico há rebelião à soberania divina. Para Deus, a obediência é agradável e supera a qualidade de qualquer sacrifício que tenhamos a pretensão de oferecer (1 Sm 15.22).

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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