Adultos

Lição 3 - Rute e Noemi: Entrelaçadas pelo Amor III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - O DEUS QUE GOVERNA O MUNDO E CUIDA DA FAMÍLIA: os ensinamentos divinos nos livros de Rute e Ester para a nossa geração

COMENTARISTA: Silas Queiroz

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 3 – RUTE E NOEMI: ENTRELAÇADAS PELO AMOR

Texto: Rute 1.6-8; 14-19

Introdução: Amar uns aos outros sem nada exigir em troca evidência que Deus está em nós e nos une em relacionamentos fortes e duradouros.

I - A PROPOSTA DE NOEMI

1. Uma crise em família

1.1. Entendamos um pouco da vida de Noemi para entendermos os seus atos

1.2. Sua família

a. Elimeleque (Hb: “Meu Deus é Rei”)

. Havia morrido

b. Malon (‘doença’) seu filho

c. Quiliom (“definhamento”) seu filho

d. Os filhos casaram-se e tiveram morte prematura

. Deixando viúvas as moabitas Rute (“amizade”) e Órfã (“pescoço”).

e. Considerando a expressão que os nomes tinham na Antiguidade, é bastante provável que Malom e Quiliom não tivessem boas condições de saúde desde o nascimento

1.3. Com tudo isso acontecendo, Noemi (‘agradável) tornou-se amarga (Rt 1.20)

2. Tirando força da fraqueza

2.1. Todas as pessoas, inclusive as cristãs, estão sujeitas a dias maus (Ec 7.14)

2.2. A diferença é como cada uma se comporta em meio às tempestades da vida (Ef 6.13; Mt 7.24-27)

2.3. Noemi não escondeu seus sentimentos, mas também não os explorou, com:

a. autopiedade ou autocomiseração

2.4. Quando soube que Deus havia abençoado o seu povo, voltou a Belém (Rt 1.6,7)

a. A distância entre os campos de Moabe e Belém era superior a 120 quilômetros

2.5. Estudando as atitudes de Noemi ao regressar para Belém

a. Teve uma atitude de liderança

b. Tirou força das fraquezas (Hb 11.34)

c. Não se entregou aos seus sentimentos de tristeza e dor

2.6. Noemi nos ensina que os problemas da vida não podem nos paralisar (Pv 24.10)

3. Sem manipulação emocional

3.1. Rute e Órfã decidiram prontamente acompanhar a sogra.

a. Ao começarem a viagem, Noemi decidiu liberá-las, para a casa de seus pais (Rt 1.7,8; 2.11)

. Rute e Órfã poderiam casar novamente e constituírem família (Rt 1.8-13)

b. Mesmo de avançada idade, Noemi pensou primeiro em suas noras e no futuro delas

. Noemi assumiu sua condição pessoal, sem apelar aos sentimentos das noras.

3.2. Esse tipo de conduta é fundamental para a construção de relacionamentos saudáveis

3.3. A manipulação emocional é sutil e costuma se manifestar desde a infância (Pv 20.11)

a. O pecado não escolhe idade

b. Pessoas emocional e espiritualmente sadias não são manipuladoras

II - A CONVICÇÃO AMOROSA

1. Uma amizade provada e aprovada

1.1. Órfã amava Noemi, mas seu sentimento e força moral não eram tão fortes quanto os de Rute

1.2. Segunda vez Noemi disse voltassem para a casa dos pais:

a. Órfã se convenceu de que isso era o melhor para ela

. Chorando, abraçou Noemi e voltou para seu povo

b. Rute, porém, se apegou a Noemi (Rt 1.14)

. Noemi insiste para que Rute faça o mesmo que sua cunhada (Rt 1.15)

. A firmeza e o altruísmo de Noemi novamente se revelam

. Rute demonstrou uma convicção amorosa por sua sogra

. Rute demonstrou uma convicção de fé em Deus (Rt 1.16)

1.3. Aprendemos que as verdadeiras amizades resistem às mais intensas provas

2. Amizade na adversidade

2.1. A convicção amorosa de Rute é mesmo surpreendente

a. Rute estava disposta a enfrentar qualquer dificuldade ao lado da sogra viúva e idosa. (Cf. Pv 17.17)

b. Rute tinha um grau de companheirismo muito grande (Rt 1.16,17)

. Não era só de palavras, mas de atitudes

2.2. Nesses dias de tanto individualismo, qual tem sido o nível de nossos relacionamentos?

3. Um amor prático.

3.1. Chegando a Belém, Rute não ficou parada, envolta em expectativas fantasiosas

a. Rute prontificou-se a um trabalho humilde e penoso (Rt 2.2; Lv 19.9,10; 23.22.; Dt 24.19)

. Era feito por pessoas pobres e necessitadas

3.2. Na Palavra de Deus, o princípio básico é:

a. Os ricos devem auxiliar os necessitados (Mt 6.19-21; 1Tm 6.17-19; Tg 5.1-6)

b. Os ricos não são obrigados a alimentar o ócio dos pobres (Gn 3.19; 2Ts 3.3.10-13)

3.3. Rute trabalhou – e muito nos campos de Boaz

a. Seu esforço impressionou o chefe dos trabalhadores

b. No fim do dia, recolhia tudo e levava para a sogra (Rt 2.7,17,18)

c. Rute não apenas dizia amar, ela praticava o amor (1Jo 3.18)

III - A CONVICÇÃO DA MULHER: “O TEU DEUS É O MEU DEUS”

1. Uma fé fervorosa

1.1. Rute é um exemplo de fé fervorosa. (Rt 2.12)

a. Seu fervor é demonstrado em suas atitudes.

b. Rute não seguiu caminhos fáceis entre os belemitas (Rt 3.10).

c. Rute tinha uma excelente reputação (Rt 3.11)

2. Uma fé que inspira

2.1. A fé de Rute foi inspirada na vida e crença de sua sogra

a. Ao referir-se ao Deus de Noemi, dava testemunho de sua fé

2.2. As mulheres mais velhas devem inspirar as mais novas (Tt 2.3-5)

a. Elas inspiram a resistir aos ventos da superficialidade espiritual

b. Elas inspiram sento piedosas

c. Elas inspiram quando são dedicadas a Deus e à família

3. Sensibilidade sob liderança

3.1. As Escrituras evidenciam a profunda sensibilidade espiritual da mulher

a. Foram as primeiras a testemunhar e crer na ressurreição de Jesus (Lc 24.1-10; Jo 20.11-18)

b. Ela deve ser reconhecida e orientada pela liderança da igreja (Fp 4.3; Rm 16.12; Mc 12.38-40; 2Tm 3.6,7)

Conclusão: O relacionamento de Noemi e Rute nos ensina quão precioso para Deus é o amor altruísta.

Em um mundo tão narcisista, o Senhor espera que nos doemos mais uns aos outros.

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