Adultos

Lição 9 - Resistindo à tentação no Caminho VI

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu

COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO Nº 9 – RESISTINDO À TENTAÇÃO NO CAMINHO

Nesta lição, aprenderemos o conceito de tentação de acordo com as Escrituras Sagradas. A partir da experiência do Senhor Jesus, os discípulos ponderaram aspectos relevantes sobre a tentação, os quais comunicaram aos crentes do primeiro século. Nosso Senhor passou pela tentação no deserto. Naquela ocasião, Ele foi tentado em três áreas específicas da natureza humana, conforme aponta a lição e podemos ver em Mateus 4.3-10. Assim, podemos dizer que o nosso Senhor foi tentado na área física, com as necessidades humanas; em sua natureza divina, com a ideia de ostentar Seus divinos atributos ao público; e na área espiritual, no sentido da tentação de idolatrar outro ser.

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

A TENTAÇÃO E SUA ESFERA HUMANA

Tentação é um estímulo que leva à prática do pecado. Embora a tentação, em si, não constitua pecado, o atender às suas reivindicações caracteriza a transgressão das leis divinas. Eis porque Jesus, na Oração Dominical, ensina-nos a orar: “E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!” (Mt 6.13).

A palavra tentação refere-se às perseguições e aflições que o crente sofre nesta vida da parte do mundo ou de Satanás. Em Tiago 1.12 o termo “tentação” significa: Um estado de teste, em que Deus permite que o seu povo passe por adversidade e aflições, para encorajar e provar a sua fé e confiança nEle.

A mesma palavra que Tiago usa em seu texto é associada ao ato de avaliar a autenticidade de moedas. Portanto, as tentações testam a validade de nossa sinceridade, nossa vitalidade e santidade. Elas mostram se o nosso metal é puro, ou se há nele elementos de corrupção, refugos. Devemos entender que as difíceis experiências da vida proporcionam oportunidades de crescimento e desenvolvimento espiritual.

É importante que todos os crentes em Jesus saibam que Deus permite, às vezes, que sejamos tentados para que o seu nome seja glorificado e Satanás derrotado. Não é pecado ser tentado; até o nosso Senhor Jesus Cristo foi tentado (Hb 4.15). É pecado, sim, ceder à tentação. Por mais contraditório que pareça, a tentação é para o nosso próprio bem (Tg 1.12). Dessa forma, é preciso estarmos preparados para reconhecermos as situações em que somos tentados e resistirmos.

Devemos entender também que a fonte da tentação passada pelo cristão não tem origem em Deus, mas sim acontecem por motivo de sua permissão. Deus permite as provações para tornar-nos fortes, mas Ele nunca nos incita a fazer o mal. Deus é um Deus santo; Seu plano de redenção foi planejado para destruir o pecado. A origem das tentações está no engano de nossa própria natureza. Cada um é atraído pela sua própria concupiscência, seu próprio desejo. A tentação em si não é a prova do pecado, contudo, o ceder à tentação sim.

O Inimigo é descrito como um agente da tentação, haja vista ter ele tentado o próprio Senhor Jesus Cristo, quando o Senhor estava no deserto, em jejum […] Ele vai observar o momento e o lugar em que estamos, e oferecerá ciladas a fim de que pequemos contra Deus. Ele poderá se utilizar de certas características nossas, como a autoconfiança […] Ele poderá usar momentos de descuido espiritual, como a falta de momentos de oração e de comunhão com os irmãos. Esses são alguns dos fatores que costumam ser usados por Satanás para que a pessoa seja tentada e peque. Momentos de isolamento também tendem a fazer com que estejamos suscetíveis a tentações e, por isso, Satanás tem investido tanto para que servos de Deus deixem de congregar, de ter comunhão uns com os outros. Ele sabe que ovelhas que andam longe do rebanho e afastadas dos cuidados do pastor sempre são alvos fáceis.

A nossa luta constante entre carne e espírito deve ser observada como um estímulo à prática da oração e vigilância. “Todas as pessoas têm necessidades, e essas necessidades podem ser um canal para que a tentação acabe se apresentando como uma solução prática e fácil”4. Portanto, cada cristão deve avaliar bem a sua vida para que não esteja, inconscientemente, cedendo a oportunidade para que seja influenciado pela tentação ou abra brecha para que ela ganhe força em sua vida.

Destaque

Para nutrir uma vida de comunhão com Deus, o crente precisa confessar os pecados, caso estes ocorram ao longo da caminhada. Isso não significa que o crente viva na prática do pecado, pois essa conduta revelaria o descuido com a vida espiritual e, por conseguinte, o declínio moral e do vigor que o leva a servir a Deus com excelência. Em sua Primeira Carta, o apóstolo João aponta o que é necessário para superar esse dilema e manter a comunhão com Deus contínua (1 Jo 1.9).

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COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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