ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu
COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva
COMENTÁRIO: Pr. Caramuru Afonso Francisco
LIÇÃO Nº 6 – AS NOSSAS ARMAS ESPIRITUAIS
O cristão, soldado que é de Cristo, tem de andar armado durante a caminhada para o céu.
INTRODUÇÃO
- Na continuidade do estudo da vida cristã como “o Caminho”, veremos hoje quais são as nossas armas espirituais.
- O cristão, soldado que é de Cristo, tem de andar armado durante a caminhada para o céu.
I – A NECESSIDADE DA ARMADURA DE DEUS
- Na lição anterior, verificamos que a caminhada do cristão é uma luta incessante contra o diabo, o mundo e a carne. Tanto assim é que uma das figuras que se dá ao cristão nas Escrituras é a de “bom soldado de Jesus Cristo” (II Tm.2:3) e a vida cristã é denominada de “milícia” (II Co.10:4) ou “boa milícia” (I Tm.1:18; 6:12).
- Esta luta é de natureza espiritual, não é contra “a carne e o sangue” (Ef.6:12). Nossas armas não são carnais, mas poderosas em Deus para destruição das fortalezas (II Co.10:3,4).
- Ora, se a luta é espiritual, faz-se mister que nos utilizemos de armas espirituais, pois o material, o terreno é inferior ao celestial, ao espiritual. Aliás, o apóstolo Paulo, na segunda carta aos coríntios, fez menção que, em seu ministério, sempre fez uso de “armas poderosas em Deus”, “não carnais”, pois só elas são capazes de “destruir as fortalezas”.
- Esta realidade espiritual nunca pode ser menosprezada pelos servos de Jesus, máxime em dias como os nossos em que há uma secularização acentuada, ou seja, em que a mentalidade humana é levada a crer apenas naquilo que pode tocar, naquilo que pode ver, em que há uma crença na razão e na técnica, com a total desconsideração do que é sobrenatural. Não são poucos, aliás, que veem no “sobrenatural” apenas “superstições”, “atrasos” e coisas quetais.
- Verdade é que esta crença cega na razão, na ciência e nas coisas terrenas, que teve seu apogeu nos séculos XIX e XX, ficou sensivelmente abalada com os resultados catastróficos que produziu, porquanto, em nome deste racionalismo exacerbado, o mundo foi levado a dois conflitos mundiais, como também a uma polarização entre superpotências que colocou em risco a própria sobrevivência da humanidade, pois se chegou a termos a possibilidade de o planeta ser totalmente destruído pois o armamento existente na chamada “Guerra Fria” era capaz de destruir a Terra, segundo alguns, 14 vezes (como se uma não fosse o bastante…).
- Assim, a felicidade, a harmonia e a instalação de um verdadeiro paraíso terrestre prometidos por aqueles que desprezavam a existência de um mundo espiritual, que entendiam ser existente e real apenas o que se tem nesta vida terrena, mostraram ser quimeras, ilusões sem qualquer base, o que fez com que, ainda que modo paulatino, novamente se procurasse buscar o que está além da matéria, retomando a humanidade uma busca do eterno, do intangível, com um reforço da religiosidade, algo que já se começa a sentir mais fortemente no Ocidente, que foi mais afetado por esta onde secularista.
- Este retorno à religiosidade e à espiritualidade, que se verifica nos últimos cinquenta anos, entretanto, é, no mais das vezes, um simples “tatear”, como mencionou o apóstolo Paulo no Areópago de Atenas, o círculo intelectual mais elevado de seu tempo, em que os homens tentam buscar ao Senhor, tentando encontrá-l’O (At.17:27), numa luta vã, visto que estão com seus entendimentos cegados para que não vejam a luz do evangelho da glória de Cristo (II Co.4:4).
- O diabo, sabedor da tragédia causada pela crença na razão, imediatamente procurou iludir a humanidade, trazendo conceitos totalmente equivocados a respeito da espiritualidade, levando os homens a uma falsa religiosidade, a um esoterismo e, mesmo, ao próprio culto a si mesmo, buscando, de todas as maneiras, afastar as pessoas de Cristo, ação esta que o apóstolo João chamou de “espírito do anticristo” (I Jo.4:1-3) e Paulo, de “mistério da injustiça” (II Ts.2:7).
- Mas não basta que tenhamos consciência, consciência advinda de nossa salvação em Cristo Jesus, de que estamos diante de uma luta espiritual e que não podemos confundir como inimigos “a carne e o sangue”.
- Cientes de que nosso inimigo são os espíritos malignos que, por definição, são superiores e mais poderosos que nós, já que fomos feitos pouco menores do que os anjos (Sl.8:5), mister se faz que tomemos a “armadura de Deus”, sem o que não poderemos resistir no dia mau (Ef.6:12).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PR. CARAMURU AFONSO FRANCISCO