ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu
COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva
COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS
LIÇÃO Nº 5 – OS INIMIGOS DO CRISTÃO
Texto: Romanos 6.11-14; 1 João 2.15-17
Introdução: Na jornada da fé há inimigos que tentam nos atrapalhar: o Diabo, a Carne e o Mundo; mas em Cristo somos mais que vencedores.
I – O PRIMEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O DIABO
1. O Diabo é real
1.1. A existência do Diabo como pessoa é descrita desde Gênesis
1.2. O Novo Testamento mostra a atuação do Diabo:
a. Cerca de 25 vezes das 29 passagens dos Evangelhos em que Jesus o menciona.
1.3. Em seu ministério, nosso Senhor atesta a realidade de Satanás (Mt 13.39; Lc 11.18)
2. A descrição de Satanás
2.1. As Escrituras Sagradas descrevem Satanás como um ser espiritual
a. Pertencia a uma ordem angelical dos querubins, sendo o mais exaltado deles (Ez 28.12,14)
2.2. Em Judas 9, por ele pertencer a uma ordem elevada, está registrado que
a. o Arcanjo Miguel contendeu com Satanás a respeito do corpo de Moisés
b. O Arcanjo Miguel não ousou pronunciar juízo de maldição contra ele.
2.3. De fato, Satanás é o chefe dos anjos caídos.
2.4. Ele possui poder, porém, suas ações estão limitadas
a. Ele é visto como o deus deste século, o príncipe da potestade do ar (2Co 4.4; Ef 2.2)
2.5. Também podemos afirmar que Satanás é um ser que possui personalidade
a. Tem inteligência (2 Co 11.3)
b. Tem raiva (Ap 12.17)
c. Tem desejos (Lc 22.31)
d. Tem vontade própria (Is 14.13,14; 2Tm 2.26)
2.6. Nosso Senhor considerava Satanás como uma pessoa
a. Usou pronomes pessoais para se referir a ele (Mt 4.1-12; cf. Jó 1.6-12; 2.1-4)
3. A identidade do Inimigo
3.1. Podemos conhecer o Inimigo por meio dos nomes que a Bíblia usa para descrevê-lo:
a. Serpente, refere-se a sua sagacidade e astúcia (Gn 3.1; Ap 12.9)
b. Satanás, mencionado 52 vezes, adversário ou opositor (Zc 3.1; Mt 4.10; Ap 20.2)
c. Diabo, aparece 35 vezes, acusador (Mt 4.1; Ef 4.27)
d. Maligno, revela o seu caráter (1 Jo 5.18,19)
e. Dragão Vermelho, revela sua ferocidade (Ap 12.3,7,9,10)
f. Tentador, ação tentadora no campo da mentira e da imoralidade (At 5.3; 1Co 7.5)
g. Enganador (Ap 12.9; 20.2,3)
h. Belzebu, chefe dos demônios (Lc 11.15)
i. Belial, pessoa má, sem valor (Jz 19.22; 1Sm 30.22; 2Co 6.15)
3.2. Esses nomes revelam uma natureza cruel, perversa e destruidora do nosso Inimigo
II – O SEGUNDO INIMIGO DO CRISTÃO: A CARNE
1. Conceito bíblico de carne
1.1. Há quatro definições para a palavra “carne” na Bíblia:
a. O tecido muscular do corpo humano e dos animais (Gn 2.21)
b. O corpo humano inteiro (Êx 4.7)
c. O ser humano segundo a sua fragilidade e mortalidade (Sl 78.39)
d. A natureza humana pecaminosa (Gl 5.19; 6.8)
1.2. Dentre muitas perspectivas da palavra carne na Bíblia, a expressão “concupiscência da carne” tem grande relevância (1Jo 2.16)
. Refere-se à satisfação carnal em todas as suas dimensões:
. Glutonarias
. Sensualidade
. Bebedeira
. Relações sexuais ilícitas
b. A expressão revela que não há critério moral num contexto em que a busca pelo prazer individual dita a tendência
c. É o egoísmo em grau elevado
2. A Carne no Novo Testamento
2.1. Carne (Gr: sárx)
a. É uma referência direta à totalidade da natureza humana pecaminosa, à parte de Deus degradada, sem a presença do Espírito Santo
2.2. Paulo relata o que uma natureza dominada pela carne pode produzir (Gl 5.19-21; Cl 3.5,9)
2.3. A carne opõe-se a Deus e aos seus propósitos
a. Ela tenciona caminhar de modo independente do Altíssimo
b. Seu desejo e vontade estão fora dos planos divinos
c. Ela faz com que o ser humano aja como se fosse o próprio Deus
3. A perspectiva doutrinária da palavra carne
3.1. Doutrinariamente, a “carne” é a natureza humana depois da queda de Adão
a. Pode ser usada para se referir ao corpo humano (1Co 15.39)
b. Pode ser usada, também, à natureza pecaminosa (Rm 8.6)
c. O que é produzido pela natureza pecaminosa, logo, é reconhecido (Gl 5.20)
III – O TERCEIRO INIMIGO DO CRISTÃO: O MUNDO
1. Perspectivas bíblicas da palavra “mundo”
1.1. Há cinco conotações bíblicas para a palavra mundo:
a. A terra (Sl 24.1)
b. O conjunto das nações conhecidas (1Rs 10.23)
c. A raça humana (Sl 9.8; Jo 3.16)
d. O universo (Rm 1.20)
e. Os que se opõem a Deus
. Esses têm o Diabo como chefe e vivem na impiedade (Jo 12.31; 15.18)
1.2. De modo geral, a Bíblia usa a palavra “mundo” para descrever duas grandes realidades:
. O planeta Terra em que habitamos (Sl 19.4)
. As pessoas que vivem de maneira independentes de Deus
1.3. A passagem de 1 João 2.15, quando diz para “não amarmos o mundo”, a ideia é:
a. A de uma sociedade separada de Cristo e que se manifesta contrariamente a Deus
. Pois está dominada pelos vícios mais infames
. Suas ações não condizem com a vontade de Deus
1.4. Na epístola, esses vícios são classificados em três níveis: concupiscência da carne, concupiscência dos olhos e a soberba da vida
2. Três níveis de vícios infames
2.1. A concupiscência da carne
a. Tem a ver com a natureza humana completamente dominada pelo pecado
. Corrompida
. Decaída
. Todo ato do corpo para fins maléficos e imorais
2.2. A concupiscência dos olhos
a. Tem a ver com tudo o que envolve a mente e a imaginação
b. Ela cria o desejo pelas coisas pecaminosas
. Oferecidas pela: mídia, música, filmes, literatura, a arte para ceder aos desejos carnais.
2.3. A soberba da vida
a. Expressa a autoglorificação do homem no pecado
. Seu egoísmo
. Sua vanglória
. Seu ateísmo
2.4. É o homem da atualidade desprezando o Criador em oposição deliberada
3. Vencendo o mundo
3.1. Está sob o controle do Maligno
a. Que busca nos remover do caminho que leva ao céu por meio:
. De ideologias anticristãs
. Estilos de vidas que não glorificam a Deus
. Formas contrárias aos valores do Evangelho
3.2. Para vencer essas investidas
a. É preciso ter uma vida cheia do Espírito (Ef 5.18)
b. É preciso também viver plenamente em Jesus, fazendo a vontade de Deus (Mt 7.21)
3.3. Precisamos nos sujeitar a Ele, resistir ao Diabo, pois temos a sublime promessa: “ele fugirá de vós” (Tg 5.7)
Conclusão: O apóstolo Pedro nos adverte a respeito do plano do Inimigo em nos tragar com o objetivo de destruir a obra realizada por Cristo em nossas vidas. Então, para não ceder aos seus ardis, precisamos viver constantemente sob a presença do Espírito Santo, preparados e fortalecidos em Deus.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS