Adultos

Lição 3 - O Céu — O destino do cristão III

ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO BELÉM - SEDE - SÃO PAULO/SP

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024

Adultos - A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA - o caminho da salvação, santidade e perseverança para chegar ao céu

COMENTARISTA: Osiel Gomes da Silva

COMENTÁRIO: EV. MARCOS JACOB DE MEDEIROS

LIÇÃO Nº 3 – O CÉU – O DESTINO DO CRISTÃO

Texto: Filipenses 3.13,14,20,21; Apocalipse 21.1-4

Introdução: O crente deve viver a vida cristã com a mente voltada para o céu como sua legítima esperança.

I – CÉU: O ALVO DE TODO CRISTÃO

1. Definindo céu

1.1. Céu (Hb. Shamayim) (Gn 1.1) Aparece 419 vezes no Antigo Testamento

1.2. Céu (Gr: ouranós) (Mt 3.2; Ap 21.10), aparece 280 vezes no Novo Testamento com dois sentidos:

a. Como firmamento, universo, atmosfera

b. Céus siderais e estrelados, região acima dos céus siderais,

c. sede da ordem das coisas eternas e perfeitas onde Deus e criaturas celestes habitam.

1.3. Nas traduções da Bíblia em língua portuguesa, a palavra shamayim:

a. Foi traduzida por “altura”

b. E ouranós, como “algo elevado”

1.4. Ambas as palavras são usadas para se referir a três locais distintos:

a. Céu atmosférico (Dt 11.11,17)

b. Universo ou firmamento dos céus (Gn 1.14; 15.5; Hb 1.10)

c. Morada de Deus (Is 63.15; Mt 7.11,21; Ap 3.12)

1.5. Dos três locais aplicados à palavra céu, o mais importante para o cristão é a morada de Deus

2. O céu conforme o ensino de Paulo

2.1. O apóstolo Paulo foi arrebatado até o terceiro céu.

a. Lugar celestial, o lar dos salvos em Cristo Jesus, onde temos um destino assegurado:

. Estar para sempre com o Senhor (1Ts 4.17; cf. Ef 1.3,20; 2.6)

2.2. Por isso, vivendo em Cristo:

a. O crente desenvolve um relacionamento na esfera do reino

b. Ainda vivendo na terra, todavia, toda a sua vocação é celestial neste momento de sua vida

2.3. Dessa forma, o poder que está em sua vida vem do céu e o habilita a vencer a cada dia

3. O alvo do cristão

3.1. Depois de salvo, não pertencemos mais a este mundo (1Co 9.24; 2Tm 4.8)

a. Devemos insistir com determinação, liberdade, empenho e com os olhos fixos no Autor da Salvação (Hb 12.2).

b. O cristão passa a ter o céu como alvo por causa da soberana vocação

. Ela vem de cima, isto é, de Deus por meio de Jesus Cristo.

c. Dessa forma, o crente se volta para as coisas do céu (Cl 3.2)

d. A expressão a “nossa pátria está nos céus” sintetiza bem essa nova realidade (Fp 3.20)

. O apóstolo mostra que temos uma cidadania celestial (Ef 2.19)

. Para viver a plenitude dessa cidadania:

. O cristão peregrina para algo perfeito, absoluto, (1Co 15.44; 1Jo 3.2). II – A DESCRIÇÃO DO CÉU SEGUNDO O LIVRO DO APOCALIPSE

1. O novo céu e a nova terra

1.1. Depois da abertura dos sete selos (Ap 6), na sequência é revelado um novo estado eterno

a. O primeiro céu e a primeira terra passaram

. Esse céu (também ouranós) é o espaço astronômico

. Não se trata da habitação eterna de Deus

b. O mar não existe mais

1.2. Então, o apóstolo contempla um novo céu e uma nova terra (Ap 21.1)

a. kainós (Gr: novo), traz a ideia de novo com respeito à forma; fresco, recente, não usado.

b. Nesse sentido, o novo céu é um lugar sem precedente, incomum e desconhecido.

c. Isaías profetizou a criação de novos céus e nova terra (Is 65.17)

d. O apóstolo Pedro confirmou essa esperança (2Pe 3.13)

e. Esse lugar é o destino do cristão, um novo lar completamente redimido (Ap 21.5)

2. A linda cidade como nossa nova morada

2.1. João faz menção da cidade Santa (Ap 21.2)

2.2 João descreve a beleza da cidade (Ap 21.9)

2.2. A Nova Jerusalém pode ser descrita como:

a. A morada de Deus, a pátria dos salvos, onde morarão (Hb 12.23; Gl 4.26; Fp 3.20)

b. Será um lugar em que Deus e o Cordeiro são o seu templo (Ap 21.22,23)

c. Na Nova Jerusalém não haverá dor, tristeza ou sofrimento (Ap 21.4)

d. A Nova Jerusalém Celestial é o lugar dos redimidos

2.5. Depois da ressureição (Ap 20.4), essa Jerusalém Celestial descerá do céu e ficará para sempre na nova terra

2.6. Portanto, para nós, a visão descrita em Apocalipse 21 refere-se:

a. Ao Céu como a eternidade

b. A Nova Jersusalém como a Nova Cidade

. O nosso novo lar criado sem pecado,

. Onde a bem-aventurança eterna será desfrutada pelos santos para todo o sempre

III – CÉU: O FIM DA JORNADA CRISTÃ

1. Estaremos onde Deus está

1.1. O nosso Senhor disse que viria e nos levaria para estarmos com o Pai (Jo 14.3).

a. Nós seremos o seu povo e Ele o nosso Deus (Ap 21.3)

1.3. Tudo isso se tornará realidade no futuro:

b. Cumprir-se-a toda a expectativa tanto do Antigo quanto do Novo Testamentos (Lv 26.11-12; Ez 43.7; 2Co 6.16; Ap 7.15)

2. As lágrimas cessarão

2.1. Deus enxugará de nossos olhos todas as lágrimas.

a. Essas lágrimas simbolizam a tristeza, o sofrimento, as tragédias humanas, etc

b. Essas coisas não terão lugar nessa nova realidade de vida (1Co 15.26,54; Is 61.3; 65.19)

2.2. Tudo isso será possível porque haverá também uma transformação no mundo físico:

a. ele será inteiramente transformado e liberto da corrupção (Rm 8.21)

3. O Céu como repouso eterno

3.1. A expressão “repouso” nada tem a ver com tédio, pois no Céu haverá constante atividades:

a. Adoração (Ap 19.1-8);

b. Serviço (Ap 22.3);

c. Ilimitada aprendizagem (1Co 13.12)

3.2. Trata-se de uma dimensão completamente distinta do que conhecemos atualmente.

3.3. Por isso, quando afirmamos que o Céu será um lugar de repouso ou de descanso

a. O crente descansará de suas fatigas, cansaço e exaustão presentes hoje (Ap 14.13);

b. Estaremos em comunhão uns com os outros e com o nosso Senhor (Mt 8.11; Ap 19.9).

c. É o fim de nossa jornada cristã, é a experimentação da morada dos redimidos.

3.4. Devemos viver com a mente voltada para a realidade eterna do Céu (Cl 3.2)

Conclusão: Para se viver a esperança celestial é preciso nascer de novo, viver em Cristo e transformar a mente. É preciso ter uma nova natureza. Sem isso, é impossível crer nas coisas espirituais, pois estas só podem ser discernidas espiritualmente. Portanto, prossigamos a nossa jornada para o Céu de glória, o alvo de todo salvo em Cristo, conforme as regras divinas estabelecidas na Palavra de Deus.

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