ASSEMBLEIA DE DEUS NO RIO GRANDE DO NORTE - IEADERN - Congregação Ebenézer - Pólo Setor 24
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024
Adultos - O CORPO DE CRISTO - origem, natureza e vocação da Igreja no mundo
COMENTARISTA: José Gonçalves
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO Nº 11 – O CULTO DA IGREJA CRISTÃ
O culto é a forma pela qual expressamos nossa gratidão, reverência e adoração ao Criador. Ao rendermos louvores a Deus estamos reconhecendo a sua soberania, poder e autoridade. Nesse sentido, os cristãos são ensinados a adotar uma liturgia de culto que tenha como primazia a adoração somente a Deus. Logo, qualquer distração que interfira na prática da devoção a Deus durante o culto deve ser rejeitada.
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
A NATUREZA DO CULTO
Um culto nada mais é do que uma “tributação voluntária de louvores e honra ao Criador […] O objetivo primário do culto é a adoração a Deus; o secundário, o enlevo espiritual do adorador”2.
Um culto deve ser uma manifestação sincera do crente em adoração a Deus, e não pode ser, de maneira alguma, apresentado, ou caracterizado, de forma mecânica. O ato de adoração a ser apresentado pela Igreja do Senhor deve ser verdadeiro e sincero, de modo que os corações venham ser rasgados, e não somente uma “figura teatral” seja exteriorizada pelo cristão.
O culto é caracterizado pela simplicidade, liberdade e reverência ao Deus Todo-Poderoso. No culto o crente é estimulado a ser agente ativo. Há oportunidades de, por meio dos dons espirituais, o crente ser instrumento de edificação para o irmão ou a irmã em Cristo. Nesse sentido, se esperam testemunhos edificantes, adoração em línguas, profecias. Há, principalmente, oração, louvores congregacionais e exposição da Palavra de Deus.
Porém, dois conceitos devem ser sabiamente destacados aqui: liberdade e reverência. O culto não segue roteiros pré-definidos em folders preparados que possuem uma liturgia determinada para cada tipo de reunião. Gozamos de inteira liberdade, com consciência, de apresentar ao Senhor a nossa oferta espiritual no momento dos cultos, a fim de que a presença do Espírito Santo e a manifestação dos dons espirituais sejam prevalecentes em nosso meio.
Contudo, a liberdade que possuímos não anula a reverência que devemos ter. Um cristão guiado pelo Espírito Santo não pode ser irreverente diante a adoração ao Senhor. Liberdade para cultuar não é passaporte para a bagunça e baderna no culto. Liberdade para cultuar é entender que o Senhor não espera que “robôs” se reúnam no templo para realizar os passos determinados numa liturgia, mas que devemos nos apresentar diante dEle em espírito e em verdade (Jo 4.24), coisa que religiosidade nenhuma poderá introduzir na vida do crente.
Destaque
O saudoso pastor Valdir Bícego, em um artigo publicado no jornal “Mensageiro da Paz” (CPAD) de junho de 1994, intitulado “Música no culto ou culto à música”, escreveu: “De acordo com 1 Coríntios 14.26, os nossos cultos devem ter cinco coisas importantes: louvor, mensagem, revelação, língua e interpretação”. Assim, esperamos que o culto seja dinâmico, sob a direção do Espírito Santo. Toda essa atmosfera espiritual tem como objetivo adorar a Deus em espírito e em verdade, de modo que Ele seja essencialmente reconhecido, celebrado e exaltado sempre. Por isso que, apesar da liberdade num culto pentecostal, há profunda reverência no culto. Não se pode conceber atos irreverentes quando há uma consciência santa de que estamos diante de um Deus majestoso e glorioso: “Mas o Senhor está no seu santo templo; cale-se diante dele toda a terra” (Hc 2.20).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA