ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO NO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2024
Adolescentes: AS PARÁBOLAS DE JESUS SÃO VIVAS
COMENTARISTA: RAFAEL LUZ
COMENTÁRIO: PROF.ª JACIARA DA SILVA
LIÇÃO Nº 13 – O AMOR DO PAI POR SEUS FILHOS
Objetivo
Professor (a) ministre sua aula de forma que possa conduzir o aluno a: compreender a importância de se ter um real arrependimento conscientizando-se do imensurável amor de Deus pela humanidade.
Para refletir
“E, levantando-se, foi para seu pai; e, quando ainda estava longe, viu-o seu pai, e se moveu de íntima compaixão e, correndo, lançou-se-lhe ao pescoço e o beijou.” (Lc 15.20 - ACF).
Na história da parábola, devemos pensar no filho, como voltando cansado, com os pés doloridos, faminto e em farrapos. Na interpretação, o estado do penitente é aquele que é pobre de espírito, faminto e sedento de justiça (Mt 5.3, 6), com joelhos fracos e mãos penduradas (Hb 12.12), consciente de sua nudez e precisando de algo mais do que os “trapos de imundícia” de sua própria justiça (Is 64.6) para cobri-la. E ele ainda está “muito longe” – ainda não perto do lar da paz, a luz do semblante do Pai – mas mesmo assim vem a ele a alegria de todas as alegrias, o amor do Pai o encontra, e ele está consciente desse amor. Há o contato de sua alma com a Presença Divina que responde ao beijo do Pai.
Texto Bíblico em estudo: Lc 15.11-32
O filho que partiu
É importante salientar que as parábolas é um forma didática de Jesus ensinar aos presentes acerca do reino de Deus. Os publicanos e pecadores aproximaram-se de Jesus para o escutar. Os fariseus, porém, e os mestres da Lei criticavam Jesus. “Este homem acolhe os pecadores e faz refeições com eles.”
Então Jesus contou-lhes esta parábola: “Um homem tinha dois filhos. O filho mais novo disse ao pai: ‘Pai, dá-me a parte da herança que me cabe’. E o pai dividiu os bens entre eles. Poucos dias depois, o filho mais novo juntou o que era seu e partiu para um lugar distante. E ali esbanjou tudo numa vida desenfreada (...).
Com a leitura da parábola do filho pródigo, podemos ter uma imagem do nosso Deus, nosso no sentido do Deus único e de toda a humanidade. Deus que ultrapassa os limites de qualquer religião.
Assim, Jesus apresentou o verdadeiro Deus primeiramente ao povo judeu, que já era iluminado pelas Escrituras Sagradas escritas por seus profetas. Depois, através da sua Igreja, expôs esse mesmo Deus, que foi sendo conhecido por todo o mundo.
A novidade do Deus de Jesus que apresentado aos judeus de certa forma foi impactante, porque sempre se pensou em um ser severo e até raivoso, um Deus à espreita dos homens para apanhá-los no pecado e poder acusá-los e condená-los. Em Israel, era um Deus sem face e sem imagem, e um Deus cujo nome não ousavam pronunciar.
Aí vem Jesus de Nazaré e explica que não era nada assim, que Deus é perfeito e primeiramente é Pai, mas um Pai que ama seus filhos, se compadece dos seus sofrimentos, que somente quer o bem para eles. Quando os discípulos pediram que Jesus os ensinasse a orar, Ele começou “Pai nosso que estais no céu…”, ou seja, um Pai e não um feitor de escravos, e um Pai “nosso” porque é de todos.
Colaboração para o Portal Escola Dominical – Profª Jaciara da Silva