FRANCISCO JACOB*
UMA REFLEXÃO MOMENTÂNEA
O espelho dirá quem é você: culpado ou inocente
(...) Para que o Deus de nosso Senhor Jesus Cristo, o Pai da glória, vos dê em seu conhecimento o espírito de sabedoria e de revelação; (Efésios 1:17)
Cada ano traz, no seu bojo, as suas características singulares, peculiaridades, sua identidade própria e, para cada conjunto de 365 dias e alguns desses conjuntos, bissextos com 366 dias, um dia a mais de novidades.
Alguns, ainda, como dizem alguns, trazem bons fluidos, já outros, maus fluidos. O ano que acabamos de passar por ele, o de 2017, acho que foi um dos tais que nos ofertou maus agouros, maus fluidos, caso eu possa assim me expressar.
A corrupção desenfreada, a criminalidade em aumento galopante, os homens desavergonhados a ponto de tão desavergonhados que são, parece que disputam entre si quem mais desavergonhado é (não possuem vergonha de não terem vergonha – expressão própria), as instituições falindo por incompetência e apetite voraz de seus integrantes em devorar mais do que depressa os bens públicos, ministros, deputados, senadores, governadores, até presidentes da República Federativa do Brasil enrolados em meio à covardia de depauperarem o próprio país em que vivem com suas famílias, pequenos municípios, grandes municípios, povoados, comarcas, pequenos Estados e grandes Estados, enfim todo o país voltado à corrupção e roubalheira.
Dirão: Finais dos tempos? Sim! Finais dos tempos. (...) E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim. (Mateus 24:6)
Porém, precisamos atentar-nos para todas as coisas porque existe nisto tudo uma parte que é somente nossa.
O ano de 2018, que está adentrando em nossa vida traz, com ele, também uma característica própria, com benefícios e malefícios, será uma ano atípico porque nos oferecerá a oportunidade de JULGARMOS os que nos governaram, os que se sentarão em cadeiras de mandatários para colocar em andamento planos para o futuro. Um ano de eleições.
Cabe então, a nós, os JUIZES, os julgadores destes que se colocaram à disposição de um julgamento eleitoral, fazermos um julgamento com coerência, com exatidão, com análise de vida pregressa e egressa de cada um, com conhecimento de causas e efeitos futuros caso não tenhamos um julgamento correto, necessário se faz que saibamos conhecer o que este candidato a candidato nos oferecerá, de qual berço ele surgiu, quem representa a sua árvore genealógica, porque conhecendo a árvore, então, saberemos e conheceremos os seus frutos.
Na vida, temos um espelho permanente que está à frente de cada um de dia e de noite, e ele reflete as nossas ações e atitudes, pensamentos a nossa presteza ou o nosso relaxo, mesclando a nossa irresponsabilidade, incompetência ou competência em procurarmos fazer o melhor para nós mesmos ou para outros.
Caso não seja assim, no cumprimento de nossa parte como cidadãos dos céus e da terra, o espelho da vida quando nele olharmos, veremos refletido o único culpado por não termos cumprido a sua obrigação com presteza e esmero.
Você e Eu.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - FRANCISCO JACOB FERREIRA
* Membro da Igreja Evangélica Assembleia de Deus - Ministério do Belém - Setor 5 (Osasco/SP) - congregação de Jardim Rochdale I