ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023
Pré-Adolescentes: RECEBENDO O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
COMENTARISTA: LÚCIA VERÍSSIMO MONTEIRO
COMENTÁRIO: PROF. JAIR CÉSAR S. OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 8 – O DOM DE INTERPRETAR LÍNGUAS
Texto da lição: 1 Co 12.4-10 14.1-33
A Bíblia diz:
“Portanto, quem fala em línguas estranhas deve orar pedindo a Deus que lhe dê o dom de interpretar o que elas querem dizer.” 1 Coríntios 14.13
Objetivos da lição
Conceituar os dons de línguas estranhas e variedades de línguas;
Compreender que como ocorre o dom de interpretação de línguas;
Apontar que é preciso discernir as falsas manifestações espirituais.
Introdução
Junto com o dom de falar em línguas existe um outro dom espiritual mencionado em 1 Coríntios 12:10 - o dom de interpretar línguas. O dom de interpretar línguas é a capacidade de traduzir uma língua estrangeira à língua dos ouvintes. O dom de interpretar línguas é um dom separado, mas parece ter sido utilizado juntamente com o dom de falar em línguas.
O dom de línguas era a habilidade sobrenatural de falar uma língua estrangeira que o orador nunca tinha aprendido. Vemos este dom em uso em Atos 2: 4-12, quando os judeus em Jerusalém ouviram o evangelho pregado em uma ampla variedade de idiomas. Uma pessoa com o dom de interpretar línguas, então, podia entender o que o orador estava dizendo mesmo sem nunca ter aprendido a língua falada. Esta falta de conhecimento prévio de uma língua é o que distingue o dom espiritual do dom natural de ser capaz de compreender e falar uma variedade de idiomas.
O intérprete de línguas ouviria aquele que estava a falar em línguas e, em seguida, comunicaria essa mensagem a qualquer pessoa presente que não pudesse entender o idioma. O objetivo era que todos pudessem entender e se beneficiar da verdade que estava sendo falada. De acordo com o apóstolo Paulo, e de acordo com as línguas descritas em Atos, o dom de línguas tinha o objetivo de comunicar a mensagem de Deus diretamente para outra pessoa em sua língua nativa. É claro que, se os presentes não pudessem compreender a língua falada, as línguas seriam inúteis - e foi isso o que fez o tradutor de línguas necessário. O objetivo era a edificação da igreja (1 Coríntios 14:5,12).
Um dos problemas na igreja de Corinto era que os que falavam em línguas estavam falando na reunião, ou seja, estavam exercendo o seu dom de línguas sem intérprete e sem ninguém presente que falasse esse idioma. O resultado foi que o que falava em línguas estava comandando a atenção, mas suas palavras eram sem sentido, uma vez que ninguém conseguia entendê-lo. Paulo aconselhou fortemente que todo uso de línguas na igreja fosse interpretado: "Contudo, prefiro falar na igreja cinco palavras com o meu entendimento, para instruir outros, a falar dez mil palavras em outra língua" (1 Coríntios 14:19).
Colaboração para o Portal Escola Dominical - Profº Jair césar S. Oliveira