ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023
Pré-Adolescentes: RECEBENDO O BATISMO NO ESPÍRITO SANTO
COMENTARISTA: LÚCIA VERÍSSIMO MONTEIRO
COMENTÁRIO: PROF. JAIR CÉSAR S. OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 7 – AS LÍNGUAS ESTRANHAS COMO EVIDÊNCIA DO BATISMO
Texto da lição: Atos 2.4; 10.45,46
A Bíblia diz:
“Aos que crerem será dado o poder de fazer estes milagres: expulsar demônios pelo poder do meu nome e falar novas línguas.’’ Marcos 16.17
Objetivos da lição Compreender a evidência das línguas no dia de pentecostes;
Destacar como as línguas se manifestam enquanto dom espiritual;
Apontar que as línguas tratam-se de uma expressão verbal inspirada e que não pode ser imitada.
Introdução
Escrutinar acerca da doutrina pentecostal do batismo no Espírito Santo com a evidência inicial de falar em línguas requer diligente análise bíblica e meticulosa investigação histórica. Reconhecemos que o papel da glossalalia no batismo no Espírito permaneceu como ponto de controvérsia entre os eruditos da teologia bíblica e sistemática. Em contrapartida, as confissões de fé da maior parte das igrejas pentecostais ensinam ser as línguas a evidência inicial do batismo no Espírito Santo.
Não obstante, os adeptos da teoria cessacionista restringem ao primeiro século as manifestações espirituais, tais como o falar em línguas e os outros dons do Espírito. Porém, a interpretação isenta de ranços teológicos e os relatos da história comprovam a contemporaneidade das manifestações do Espírito. Desse modo, este artigo se propõe à definição do batismo no Espírito Santo, ao exame do derramamento do Espírito no livro de Atos com a evidência do falar em línguas e os seus desdobramentos na história da Igreja.
O batismo no Espírito Santo é uma das doutrinas essenciais para o pentecostalismo. Essa importância é enfatizada na estrutura teológica das Assembleias de Deus, que adota o “padrão quadruplo”, uma ênfase em quatro-pontos: “Jesus Cristo salva, cura, batiza no Espírito Santo e breve voltará” (SOARES, 2017, p. 3).
Nessa perspectiva, cremos que a promessa do batismo no Espírito Santo remonta à profecia de Joel, cerca de oitocentos anos antes do Pentecostes (Jl 2.28-32). No Novo Testamento, João Batista, o precursor do Messias, confirma essa promessa, que é registrada por todos os evangelistas (Mt 3.11; Mc 1.8; Lc 3.16; Jo 1.32,33; At 11.16). Cristo avalizou a promessa como sendo “a promessa de meu Pai” (Lc 24.49) e, antes de ascender aos céus, deu orientações especificas aos discípulos acerca dessa graça do revestimento de poder (At 1.4-8).
Colaboração para o Portal Escola Dominical - Profº Jair césar S. Oliveira