ASSEMBLEIA DE DEUS - MINISTÉRIO DO IPIRANGA - SEDE - SÃO PAULO/SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2024
Pré-Adolescentes: A Bíblia, um livro inspirado
COMENTARISTA: CARLOS ALEXANDRE RIBEIRO
COMENTÁRIO: PROF. JAIR CÉSAR S. OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 3 –UM LIVRO INSPIRADO
Texto da lição: 2 Tm 3.14-17
A Bíblia diz:
O Senhor, o Deus de Israel, me disse o seguinte: Jeremias, escreva num livro tudo o que eu lhe falei. Jeremias 30:1-2
Objetivos da lição Mostrar que a Bíblia é um livro inspirado pior Deus Apresentar o conceito de inspiração plenária
Destacar o conceito de inspiração verbal.
Introdução
A palavra inspiração, não sendo bíblica, significa, normalmente, uma influência sobrenatural do Espírito de Deus sobre os autores bíblicos, garantindo que, aquilo que escreveram era precisamente o que Deus pretendia que eles escrevessem para a transmissão da verdade divina, podendo, por isso, dizer-se realmente "inspirados" ou theopneustos, literalmente, "soprados por Deus" (2Tm 3.16). Como já não é novo para nós este assunto, limitar-nos-emos agora a corrigir alguns equívocos.
A "inspiração" que garante a comunicação infalível da verdade revelada é bem distinta da "inspiração" do artista criador. Nada de confusões. A inspiração não só não implica estado anormal do espírito do escritor, -por exemplo, visões ou audição de vozes estranhas, -como não supõe, também, a aniquilação da sua personalidade.
Deus providencialmente preparou os meios humanos de inspiração para que os escritores pudessem cumprir a sua tarefa; e, na maior parte dos casos, apenas através das faculdades normais. Muitos estados de espírito são na realidade compatíveis com a inspiração. Não é necessário supor-se que os autores tinham sempre a consciência de que estavam a ser inspirados, quer dizer, que sabiam estar a escrever as Escrituras Canônicas.
Nem há razão para afirmar-se que um documento inspirado não possa, na providência divina, ter sido compilado ou extraído de fontes por um processo vulgar de composição histórica, passando por várias edições até atingir a sua forma definitiva. O que deve admitir-se é que no fim de contas a obra foi theopneustos, e que através dela Deus quis comunicar aos homens a Sua graça salvadora. Sendo assim, só podemos admitir a inspiração verbal. E se as palavras da Escritura são inspiradas por Deus, é quase uma blasfêmia não admitir a infalibilidade da sua doutrina, e a ausência de erro nessas palavras.
Colaboração para o Portal Escola Dominical - Profº Jair césar S. Oliveira