ASSEMBLEIA DE DEUS DE INDIANÓPOLIS - Sede do Setor 6 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2023
Juvenis: CONHECENDO OS FUNDAMENTOS DA FÉ CRISTÃ NAS EPÍSTOLAS GERAIS
COMENTARISTA: SAMUEL DE OLIVEIRA MARTINS
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 6 - UMA ARMA PODEROSAMENTE MORTAL
Tiago, mais uma vez, nos presenteia com um ensino que nos conecta com as outras pessoas e conosco mesmos, orientando-nos a exercer o auto-controle de nossas emoções e de nossa fala. A prática religiosa, segundo Tiago, se concretiza no comedimento, na moderação de nossas palavras: “Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã.” (Tg 1.26). O auto-controle é a temperança, um dos principais aspectos do fruto do Espírito, o qual faz toda a diferença, ao observarmos as atitudes do verdadeiro cristão: “Mas o fruto do Espírito é: amor, gozo, paz, longanimidade, benignidade, bondade, fé, mansidão, temperança.” (Gl 5.22)
Embora seja uma pequena e simplória parte do corpo, a língua pode causar grandes prejuízos. Ela é apresentada, pelo pastor da Igreja de Jerusalém, como necessitada do freio na boca dos cavalos, a metáfora do instrumento que é usado para direcionar o animal e domá-lo. O freio pode domar todo o corpo do animal e, desta forma, somente irá para onde o cavaleiro desejar. Quem doma a sua língua é capaz de manter o controle sobre todo do corpo. Ela só emitirá o que o falante quiser. É o falante quem precisa freá-la e controlá-la. A ausência de freios pode nos envergonhar, nos conduzir a situações irremediáveis. As pessoas que atentam para a recomendação paulina: “A vossa palavra seja sempre agradável, temperada com sal, para que saibais como vos convém responder a cada um.” (Col 4.6) desfrutam de paz no seu cotidiano, mas aqueles que negligenciam a moderação, sofrem os danos e tal pessoa estará em maus caminhos.
Vemos, nas Escrituras a triste circunstância da matança dos sacerdotes em Nobe. Tal fato é resultado de uma delação, alguém não conseguiu “segurar a língua entre os dentes” e relatou ao Rei Saul que viu Davi com os sacerdotes. Enfurecido, Saul ordenou ao próprio delator que arremetesse contra os ungidos dos Senhor e oitenta e cinco sacerdotes foram mortos, sobrando apenas um que foi contar o fato a Davi (Abiatar):
Então respondeu Doegue, o edomeu, que também estava com os criados de Saul, e disse: Vi o filho de Jessé chegar a Nobe, a Aimeleque, filho de Aitube, O qual consultou por ele ao Senhor, e lhe deu mantimento, e lhe deu também a espada de Golias, o filisteu. [...] Comecei, porventura, hoje a consultar por ele a Deus? Longe de mim tal! Não impute o rei coisa nenhuma a seu servo, nem a toda a casa de meu pai, pois o teu servo não soube nada de tudo isso, nem muito nem pouco. Porém o rei disse: Aimeleque, morrerás certamente, tu e toda a casa de teu pai, E disse o rei aos da sua guarda que estavam com ele: Virai-vos, e matai os sacerdotes do Senhor, porque também a sua mão é com Davi, e porque souberam que fugiu e não mo fizeram saber. Porém os criados do rei não quiseram estender as suas mãos para arremeter contra os sacerdotes do Senhor. Então disse o rei a Doegue: Vira-te, e arremete contra os sacerdotes. Então se virou Doegue, o edomeu, e arremeteu contra os sacerdotes, e matou naquele dia oitenta e cinco homens que vestiam éfode de linho. Também a Nobe, cidade destes sacerdotes, passou a fio de espada, desde o homem até à mulher, desde os meninos até aos de peito, e até os bois, jumentos e ovelhas passou a fio de espada. Porém escapou um dos filhos de Aimeleque, filho de Aitube, cujo nome era Abiatar, o qual fugiu para Davi. (I Sm 22. 9-10, 15-20)
Outra figura empregada é o leme, um instrumento pequeno se for comparado ao tamanho, dimensões, volume e peso de uma nave. No entanto, quando o timoneiro exerce pressão sobre este instrumento, ele pode alterar o curso da viagem.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA