SUPERINTENDENCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2021
Juvenis: Igreja, o corpo de Cristo
COMENTARISTA: JAMIEL LOPES
COMENTÁRIO: SUPERINTENDÊNCIA DAS EBD'S DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS EM PERNAMBUCO
LIÇÃO Nº 2 – O FUNDAMENTO DA IGREJA
INTRODUÇÃO
Nesta lição, veremos alguns aspectos sobre o fundamento da Igreja. E, estudaremos sobre a vinda do Espírito Santo. Por fim, pontuaremos os propósitos divinos para o futuro da Igreja.
I – OBJETIVOS
• Apresentar a Cristo como o fundamento da Igreja;
• Discutir a ação do Espírito Santo sobre a Igreja e o seu papel na fundação dela;
• Refletir sobre a fundação da Igreja e a promessa da volta do Senhor.
II – TEXTO ÁUREO
“Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina”
(Atos 4.11).
Nesta passagem, Pedro mostra que Jesus é a pedra indispensável na edificação da Igreja. Jesus foi elevado aos céus, mas a Igreja está na terra para dar continuidade a Sua obra. Mesmo sendo Jesus rejeitado por alguns, Pedro declara que pelo poder do Seu nome a Igreja seguirá fazendo milagres e maravilhas. Porque “em nenhum outro há salvação, porque também debaixo do céu nenhum outro nome há dado entre os homens, pelo qual devamos ser salvos” (v. 12).
III – AUXÍLIO PEDAGÓGICO
Querido(a) professor(a), siga a orientação da Seção: “A Aula Vai Começar” (Pág. 14), da revista em uso, CPAD, e organize um debate para refletir com os alunos sobre a relevância de compreender o Fundamento da Igreja. Para isto, sugerimos, ao professor(a) fazer uma leitura apreciada sobre o tema desta lição, e de acordo com a revista e com este esboço, elaborar as perguntas para o debate em classe. Boa aula!
IV – COMENTÁRIO DA LIÇÃO
4.1 A FUNDAÇÃO DA IGREJA
Não é admissível aceitar a Igreja separada de Cristo, nem Cristo separado da Igreja. A Igreja está solidificada em Cristo. A revelação da Igreja começou quando Jesus sentiu que era o momento de indagar seus discípulos sobre o que os homens diziam ou pensavam de Sua pessoa. Segundo Mateus, na opinião de alguns líderes, Jesus era identificado como Jeremias, Elias, João Batista e outros profetas. Porém, quando Jesus faz a pergunta aos discípulos, Deus Pai revela a verdade através da confissão de Pedro: “Tu és o Cristo o Filho do Deus vivo” (Mt 6.16-17). Depois de o discípulo Pedro reconhecê-lo como o Filho de Deus, então, todos eles puderam ouvir as revelações de Jesus acerca do futuro, especialmente sobre a instituição da Igreja.
4.1.1 Jesus Cristo é o edificador da Igreja. A igreja foi fundada por nosso Senhor Jesus Cristo, pois Ele mesmo disse: “sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18). Essa pedra é o próprio Cristo (SOARES, 2017, p.119). O comentarista da Bíblia Pentecostal diz que nessa passagem: “Jesus emprega um trocadilho. Ele chama seu discípulo de Pedro (gr. Petros, que significa uma pedra pequena). A seguir, Ele diz: Sobre esta pedra (gr. petra, que significa uma grande rocha maciça ou rochedo) edificarei a minha igreja, e sobre a confissão feita por Pedro” (STAMPS, 1995, p.1421). O apóstolo Paulo deixou bem explicado em 1Co 3.11: “Porque ninguém pode pôr outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”.
4.1.2 A pessoa de Pedro. Está bem claro nesta passagem que o personagem central é Jesus. A importância da pessoa de Pedro é a representação da opinião dos discípulos, por ser Pedro a quem Jesus dirigiu a pergunta: “... e vós, quem dizeis que eu sou?” (v. 15). Jesus edificaria a Igreja não sobre Pedro, mas sobre o que estava contido na confissão dele, que exprime o ensino da verdade revelado pelo Espírito Santo e, anunciado pela Igreja até a volta de Cristo. O próprio Pedro declarou que “Ele é a pedra que foi rejeitada por vós, os edificadores, a qual foi posta por cabeça de esquina.” (At 4.11).
4.1.3 A eternidade da Igreja. Na mesma ocasião que Jesus revelou o fundamento da Igreja, também revelou a sua eternidade. “... as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (v.18). “A igreja é um mistério porque permanece através dos tempos,” (BERGSTÉN, 2016, p. 225). Isto é, nada deterá a Igreja, ela não morrerá, ela não desaparecerá da terra, enquanto o Senhor Jesus não vier buscá-la viva com poder e grande Glória para viver eternamente com Ele. Se a Igreja estivesse estabelecida sobre outro fundamento, confirma, a História, que ela já teria sido suplantada nas corrupções do mundo que as rodeia.
V – O INÍCIO DA IGREJA
O marco inicial ocorreu somente quando os discípulos foram batizados com o Espírito Santo. Esse evento foi quando eles obedeceram à ordem de Jesus: “… ficai, porém, na cidade de Jerusalém, até que do alto sejais revestidos de poder” (Lc 24.49).
5.1 O revestimento de poder. A igreja nasceu debaixo da unção e do poder do Espírito Santo com a finalidade de ser guiada por Ele, cumprindo-se assim as palavras de Jesus: “... quando vier aquele Espírito de verdade, ele vos guiará em toda a verdade; porque não falará de si mesmo, mas dirá tudo o que tiver ouvido, e vos anunciará o que há de vir” (Jo 16.13). E foi, exatamente, o que aconteceu. O Espírito Santo orientou e dirigiu a Igreja primitiva, e ela conseguiu cumprir a tarefa com as operações de dons espirituais e um evangelismo notável.
5.2 Os passos dos primeiros membros da Igreja Primitiva (Atos 2.42-47). O Espírito Santo, também, tem orientado e dirigido à Igreja que se conserva fiel ao Senhor e, apesar das cruéis perseguições e restrições, ela tem conseguido, através dos séculos, cumprir com a sua missão de pregar o Evangelho a toda criatura. Isto é fazer Cristo conhecido a todos os povos e nações. Notemos alguns passos da Igreja primitiva:
a) Lealdade total aos ensinos de Jesus e dos seus apóstolos. “Perseveravam na doutrina dos apóstolos”
b) Amor e comunhão entre os irmãos. “Perseveravam na comunhão, e no partir do pão”
c) Integridade nas orações. “Perseveravam nas orações”
d) Tementes a Deus. “Em cada alma havia temor”
e) Humildade. “vendiam suas propriedades e bens, e repartiam com todos”
e) Constantes sinais e maravilhas. “muitas maravilhas e sinais se faziam pelos apóstolos”
f) Louvores incessantes. “comiam juntos com alegria e singeleza de coração, Louvando a Deus”
g) Testemunhos contagiantes. “caindo na graça de todo o povo.”
h) Arautos do evangelho. “todos os dias acrescentava o Senhor à igreja aqueles que se haviam de salvar.”
VI – NOSSA MORADA É NO CÉU
6.1 Um encorajamento para a Igreja. Quando Jesus falou sobre “as portas do inferno”, demonstrou que Satanás tem planos de ataques elaborados contra a Igreja para impedi-la de chegar na sua eterna habitação celestial. Antes de Jesus subir aos céus, Ele comunicou aos discípulos que onde Ele moraria também teria muitas moradas para eles (Jo 14.1-3). E, quando Jesus foi elevado aos céus, os anjos vieram encorajar a inabalável esperança da Igreja. “Os quais lhes disseram: Homens galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir” (At 1.11).
6.2 Jesus vem buscar a Igreja. A promessa de Cristo para buscar a Igreja está firme e, fala da esperança futura que os fiéis não podem perder. “Muitos duvidam das promessas (2Pe 3.3) imaginando que Jesus demorará muito para voltar (cf. Mt 24.48), ou ignoram mesmo tudo sobre o arrebatamento (cf Mt 24.37-39). Dizem eles: Há paz e segurança (1Ts 5.3). Mas a Palavra de Deus é clara e inconfundível.” (BERGSTÉN, 2016, p. 318). Assim disse o apóstolo Paulo. “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos os mais miseráveis de todos os homens.” (1Co 15.19).
CONCLUSÃO
Portanto, queridos jovens, assim como aprendemos nesta lição que tão certamente como Cristo fundou a Igreja, estabeleceu nela o seu fundamento e a revestiu do poder do alto, logo em breve vem buscá-la. Porque Ele mesmo revelou o seu futuro projeto para a Igreja: “virei outra vez, e vos levarei para mim mesmo, para que onde eu estiver estejais vós também.” (João 14.3).
REFERÊNCIAS,
• BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. CPAD.
• SOARES, Esequias (org.). Declaração de Fé. CPAD.
• STAMPS, Donald C. Bíblia de Estudo Pentecostal. CPAD.
• BARBOSA, José Roberto Alves. O Cremos da Assembleia de Deus. Reflexão Editora.
<• BERGSTÉN, E. Teologia Sistemática. CPAD.
• COSTA, Paulo R. F. da. Manual de Doutrina das Assembleias de Deus no Brasil. CPAD.
• SILVA, Esequias Soares da (Org.). Declaração de Fé das Assembleias de Deus. CPAD.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL (ENCAMINHAMENTO DO MATERIAL) - PROF. ARTUR RIBEIRO