CASA PUBLICADORA DAS ASSEMBLEIAS DE DEUS
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2020
Juvenis: Jesus e o reino de Deus
COMENTARISTA: MARCOS TEDESCO
COMENTÁRIO: PROF. MARCELO OLIVEIRA DE OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 5 – AME A DEUS E AME O PRÓXIMO
ESBOÇO DA LIÇÃO
1. JESUS E A LEI DE DEUS
2. O AMOR DE DEUS
3. O AMOR AO PRÓXIMO
4. UM GRANDE DESAFIO: AMAR COMO CRISTO NOS AMOU!
OBJETIVOS
Apontar a centralidade do amor no Evangelho;
Relacionar a Lei, Cristo e o novo mandamento;
Expressar a importância do amor ao próximo.
Prezado professor, prezada professora,
O tema da lição desta semana é sobre o amor a Deus e o amor ao próximo. O amor é principal tema do ensinamento de Jesus. Nesse aspecto, a presente lição busca apontar a centralidade do amor no Evangelho, relacionar a Lei, Cristo e o novo mandamento e expressar a importância do amor ao próximo. São temáticas muito caras ao longo de todo evangelho de Jesus expostos pelos santos evangelistas Mateus, Marcos, Lucas e João, bem como os santos apóstolos.
Nesta lição, o professor, a professora, pode desenvolver uma reflexão com o objetivo de fundamentar biblicamente a realização de ações que tenham como por base o amor ao próximo como uma das prioridades na igreja local. Refutando, portanto, a ideia de que essas ações concretas em relação ao próximo seja algo secundário na igreja local.
Explique a classe que, de acordo com os mandamentos do Senhor, realizar obras de misericórdia na igreja local é uma ação embasada no maior mandamento que o Senhor Jesus nos deixou: Amai o teu próximo como a ti mesmo (Mc 12.31).
Portanto, não pode haver uma prática dualista na Igreja de Cristo acerca desse mister.
O teólogo e pastor inglês John Stott, em sua obra “Cristianismo Equilibrado”, editado pela CPAD, explica bem essa questão da legitimidade de a Igreja pensar em ações concretas em relação ao próximo a partir de uma perspectiva inteira do Evangelho de Cristo:
O nosso próximo é uma pessoa, um ser humano, criado por Deus. E Deus não o criou como uma alma sem corpo (para que pudéssemos amar somente sua alma), nem como um corpo sem alma (para que pudéssemos preocupar-nos exclusivamente com seu bem-estar físico), nem tampouco um corpo-alma em isolamento (para que pudéssemos preocupar-nos com ele somente como um indivíduo, sem nos preocupar com a sociedade em que ele vive). Não! Deus fez o homem um ser espiritual, físico e social. Como ser humano, o nosso próximo pode ser definido como “um corpo-alma em sociedade”. Portanto, a obrigação de amar o nosso próximo nunca pode ser reduzida para somente uma parte dele. Se amamos o nosso próximo como Deus o criou (o que é mandamento para nós), então, inevitavelmente, estaremos preocupados com o seu bem-estar total, o bem-estar do seu corpo, da sua alma e da sua sociedade. [...] É verdade que o Senhor Jesus ressurreto deixou a Grande Comissão para a sua Igreja: pregar, evangelizar e fazer discípulo. E esta comissão é ainda a obrigação da Igreja. Mas a comissão não invalida o mandamento, como se “amarás o teu próximo” tivesse sido substituído por “pregarás o Evangelho”. Nem tampouco reinterpreta amor ao próximo em termos exclusivamente evangelísticos. Ao contrário, enriquece o mandamento amar o nosso próximo, ao adicionar uma dimensão nova e cristã, nomeadamente a responsabilidade de fazer Cristo conhecido para esse nosso próximo (STOTT. John R. W. Cristianismo Equilibrado. Rio de Janeiro, CPAD, p. 60,61.).
Prezado professor, prezada professora, aproveite o tema desta semana para promover uma conscientização dos alunos em relação a nossa responsabilidade com os menos favorecidos, tanto com os da igreja quanto com os de fora. Essa deve ser uma característica pública da igreja local que proclama o nome de Cristo. Fazendo isso, o Senhor acrescentará mais almas que hão de ser salvas.
Boa aula!
Fonte: http://www.escoladominical.com.br/home/licoes-biblicas/subsidios/juvenis/321-licao-5-ame-a-deus-e-ame-o-proximo.html Acesso em 22 abr. 2020