ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2025
Juvenis: Andando em amor
COMENTARISTA: THAÍS DE PAULA MARTINS
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 11- O AMOR NÃO SE ALEGRA COM A INJUSTIÇA
Nossa lição refere-se à importância da sensibilidade, do amor ao próximo, do altruísmo. Como cristãos, precisamos nos colocar no lugar do outro, ter compaixão e procurar atender à necessidade do próximo como se estivéssemos fazendo por nós mesmos. Abbagnano (2000, p.594) menciona Aristóteles dizendo que a justiça “é a virtude integral e perfeita: integral porque compreende todas as outras, perfeita porque quem a possui pode utilizá-la não só em relação a si mesmo, mas também em relação aos outros.” Esta observação nos faz refletir sobre o posicionamento do homem justo que busca uma vivência orientada pela divina Palavra do Senhor. Se a trajetória do cristão estiver moldada na Palavra do Senhor e ele buscar o aperfeiçoamento espiritual, todos verão que acrescentará virtude à virtude, ajustando-se cada vez mais aos padrões divinos. Que este seja o alvo de muitos servos de Deus:
E vós também, pondo nisto mesmo toda a diligência, acrescentai à vossa fé a virtude, e à virtude o conhecimento, E ao conhecimento a temperança, e à temperança a paciência, e à paciência a piedade, E à piedade o amor fraternal, e ao amor fraternal o amor. (2 Pe 1:5-7)
Buscar as virtudes espirituais precisa ser um dos alvos buscados pelos cristãos, os quais são imitadores de Cristo, imitadores de Deus como filhos amados (Ef 5.1). Todo filho de Deus traz a marca, a imagem do Pai Celestial e a sua meta é tornar-se cada vez mais parecido com Ele. Nosso Deus é essencialmente AMOR e essencialmente JUSTO. Precisamos aprender com Cristo, a expressa imagem divina aqui na Terra, pois o Mestre sempre demonstrou compaixão e agiu amorosamente e de modo justo com as pessoas, sem discriminá-las, apontando que eram indignas de receber a bênção do Senhor.
Ele foi o MAIOR EXEMPLO para todos nós, pois sua forma de atuar é a expressão de seu caráter moral justo e reto (tsedek , justo no AT e dikaios no NT). Sempre age segundo o que é justo, o seu parâmetro é a justiça e, como resultado, desta justiça, as pessoas são tratadas conforme o que merecem, sendo recompensadas ou punidas. O fato de servirmos a um Deus justo, a um Deus reto, onipotente, que está no comando de todas as coisas, deve ser motivo para glorificarmos o Seu nome, de acordo com Wayne Grudem. Para ele, devemos agradecer a dádiva de servir a um Deus tão poderoso:
Todavia, perceber que a justiça e a onipotência são atributos de Deus deve ser causa de ação de graças e gratidão. Se ele fosse um Deus de perfeita justiça, mas destituído de poder para impor essa justiça, não seria digno de adoração nem teríamos nós garantias de que a justiça prevaleceria de fato no universo. Mas se fosse um Deus de poder ilimitado, porém injusto no seu caráter, como não seria inconcebivelmente terrível o universo! A injustiça se arraigaria no próprio centro de toda existência, e ninguém nada poderia fazer para mudar isso. A existência não teria sentido, e ficaríamos entregues ao mais completo desespero. Devemos, portanto, agradecer e louvar a Deus pelo que ele é, pois "todos os seus caminhos são juízo, Deus é fidelidade, e não há nele injustiça; é justo e reto" (Dt 32.4). (Grudem, 1999, p.155)
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA
