ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2025
Juvenis: Andando em amor
COMENTARISTA: THAÍS DE PAULA MARTINS
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA

LIÇÃO Nº 5 - AMOR AO PRÓXIMO
Vivemos numa sociedade onde prevalece o egoísmo e as pessoas visam apenas obter vantagens para si, sem preocupar-se com o benefício de outrem. Tal egoísmo é próprio da natureza pecaminosa cuja função é cobiçar, haja vista que a natureza do pecado é a cobiça. Quando nos recusamos a ser oportunistas e aproveitadores, estamos cumprindo o mandamento áureo que o Senhor Jesus nos deixou de que é “amarmos o próximo como a nós mesmos”. Precisamos nos colocar no lugar do outro, imaginar o que o outro pensaria naquela situação, compartilhar a dor alheia, a alegria de outrem: “ Alegrai-vos com os que se alegram; e chorai com os que choram.” (Rm 12:15)
O apóstolo João, o discípulo do amor, foi aquele que apreendeu muito bem os ensinamentos do Mestre a respeito e deixou-nos explícito, em suas cartas, tais orientações acerca da vida prática, do cotidiano de quem recebeu Jesus e deseja viver o Evangelho em sua essência. Se o fruto do Espírito é o Amor e a Lei se resume nos dois mandamentos que são “Amar a Deus e amar ao próximo”, é necessário doutrinar a Igreja no que diz respeito à prática do verdadeiro amor, que não se resume a discursos, mas atesta o testemunho de quem realmente vivencia internamente o amor de Deus em sua vida.
O discípulo amado aponta que o ato de aborrecer o irmão provocará a morte espiritual, a separação de Deus primeiramente. Antes, separam-se os irmãos; posteriormente, estão separados de Deus e, no caso de Caim, separaram-se fisicamente, pois o ódio ao irmão pode trazer terríveis consequências. Quantos irmãos, amigos e parentes não se comunicam mais? Nem sequer mencionam o nome da pessoa? Embora não tenham cometido homicídio como Caim, tal pessoa está como morta para ela: “Qualquer que odeia a seu irmão é homicida. E vós sabeis que nenhum homicida tem a vida eterna permanecendo nele.” (1 Jo 3:15)
Ao invés de tirarmos a vida de nosso irmão, desfazermo-nos da vida de nosso irmão, criticarmos a vida de nosso irmão etc, precisamos dar a nossa vida em prol do benefício de nosso irmão, fazer sacrifícios pelo benefício dele, deixar um pouco de nós, em nível material e espiritual com o outro. O texto bíblico nos diz que ao vermos o nosso irmão necessitado, não podemos “cerrar”, ou seja, fechar o coração, recusarmo-nos mentalmente a ajudá-lo. Já ocorreram situações nas quais ficamos buscando razões (motivos) para nos recusar a prestar auxílio a alguém? Enquanto as emoções nos aquecem e procuram nos convencer a fazer algo, racionalizamos e damos estímulo à recusa até que desistimos de agir. Mas a pergunta continua a ecoar: “Como estará nele o amor de Deus?”
O amor de Deus se reflete nos atos e no caráter do cristão, não está restrito às demonstrações públicas, às pregações e palestras de quem deseja promoção social. Precisa ser verdadeiro e concretizado em obras que tragam mudanças nas vidas das pessoas.
Se nosso coração nos condenar – Se tivermos consciência de que nosso amor é fingido, nos sentiremos interiormente condenados ao professar ter o que não temos. E se o nosso coração nos condena, Deus é maior que o nosso coração, pois ele conhece todos os enrolamentos e reviravoltas hipócritas da alma, ele procura o coração, experimenta as rédeas e vê toda a falsidade e maldade desesperada do coração que não podemos ver e, se pudéssemos vê-los, não os poderíamos compreender; e como ele é o juiz justo, ele nos condenará mais estrita e extensivamente do que podemos ser por nossa própria consciência. (Adam Clarke. Disponível em: https://versiculoscomentados.com.br/index.php/estudo-de-1-joao-3-20-comentado-e-explicado/. Acesso em 26out2025)
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA
