ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025
Juvenis: PERSONAGENS MARCANTES DA BÍBLIA
COMENTARISTA: EDILBERTO SILVA
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 11 - O JOVEM RICO: A PROPOSTA DO REINO DE DEUS
A história do jovem rico é encontrada em todos os três Evangelhos Sinóticos, Mateus 19:16-23 (indica alguém que se aproxima de Jesus), Marcos 10:17-22 (refere-se a um jovem que corre para o Mestre e se ajoelha) e Lucas 18:18-23 (onde ele é chamado de príncipe). O rapaz não é identificado pelo nome próprio, é descrito apenas como um "jovem rico", o que significa que ele era um príncipe ou magistrado de algum tipo. Este jovem questionou Jesus sobre a forma, ou seja, o modo correto de se obter a vida eterna. Tinha uma conduta religiosa de quem estava preocupado com o destino de sua alma e, para tanto, procurava guardar os mandamentos da Lei de Moisés. Praticava a religião, mas faltava autenticidade, empreender o que é verdadeiro. Quando falamos deste jovem, nosso propósito é enfatizar as prioridades que costumamos dar ao reino de Deus.
Ele inicia o diálogo dizendo: “Bom Mestre, que bem farei para conseguir a vida eterna? E Jesus disse-lhe: Por que me chamas bom? Não há bom senão um só, que é Deus. Se queres, porém, entrar na vida, guarda os mandamentos.” (Mt 19:16,17) O moço inicia a conversa com o mestre, dirigindo-se a Ele como se fosse um professor, deixando de reconhecê-lO como Deus.
Cristo, por sua vez, menciona os mandamentos da Lei de Moisés, o jovem alegou que tem seguido todos os mandamentos, desde os primeiros anos, tornando claro que se fiava naquelas práticas como garantia de sua futura salvação. No entanto, Cristo mostrou-lhe a contrapartida: “Se queres ser perfeito, vai, vende tudo o que tens e dá-o aos pobres, e terás um tesouro no céu; e vem, e segue-me.” (Mt 19:21)
O equívoco deste jovem foi acreditar que a salvação é obtida por meio das obras. Muitos ainda se enganam a si mesmos com este pensamento, acreditando que as obras os conduzem à perfeição e, portanto, Deus irá salvá-los pelos seus atos e bondade visível: “Porque andamos por fé, e não por vista.” (II Co 5.7) Quem não se lembra do fariseu e do publicano? O fariseu, por exemplo, se achava demasiadamente justo aos seus olhos. (Ec 7.16) Obtemos a salvação pela fé e não por obras: “Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé sem as obras da lei.” (Rm 3.28)
Sendo assim, o ato de guardar alguns mandamentos da Lei e neles achar que se vai garantir a salvação, é enganar a si mesmo, acreditando que seus próprios méritos o tornarão digno de obter o favor divino. Entretanto, a verdadeira salvação está em se disponibilizar em seguir a Jesus e obedecê-lo. O desejo de seguir o amor e a justiça não vinha seguido de renúncia: “E chamando a si a multidão, com os seus discípulos, disse-lhes: Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome a sua cruz, e siga-me. “(Mc 8.34)
Foi assim que o Senhor se revelou a Cornélio, um homem temente a Deus, praticante de boas obras, demonstrando que Ele se agradou do coração e das obras deste gentio, mas ainda faltava uma coisa: Cornélio precisava crer em Jesus Cristo, o Filho de Deus. As ações de Cornélio deleitavam o Senhor, mas não eram suficientes para a sua salvação: “E, abrindo Pedro a boca, disse: Reconheço por verdade que Deus não faz acepção de pessoas; Mas que lhe é agradável aquele que, em qualquer nação, o teme e faz o que é justo. “(Atos 10:34,35) O jovem rico, ao contrário de Cornélio, era apegado aos bens materiais, pois quando Cristo orientou-lhe a desfazer-se de seus bens e segui-lO, demonstrou tristeza, pois amava os seus bens, estava preso à materialidade e aos seus amigos mundanos. Por isto: Jesus referiu-se a ele dizendo: “Em verdade vos digo que é difícil entrar um rico no reino dos céus.” (Mt 19:23) Neste contexto, o senhor estava dizendo que os ricos não têm direito aos céus? É claro que não! É evidente que o Senhor Jesus está afirmando que os ricos não podem se apegar às suas riquezas e desprezar os bens espirituais.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA