ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2023
Juvenis: Espírito Santo, Deus presente em nós
COMENTARISTA: Carlos Alexandre Dorte
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 12 - PECANDO CONTRA O ESPÍRITO SANTO
A criação magna de Deus, o ser semelhante a Ele foi colocado no Jardim do Éden para dele cuidar e desfrutar de toda a liberdade para sobreviver, usufruindo de todas as delícias que o local tinha a oferecer. No entanto, o Senhor estabeleceu um limite, uma lei a ser obedecida: ele poderia comer os frutos de todas as árvores do jardim, menos da árvore da ciência do bem e do mal. O ensino do livre-arbítrio estava posto, o princípio da liberdade também. Era necessário praticar a liberdade de forma responsável. Temos, portanto, desde o Jardim do Éden, a instrução de que todas as nossas práticas têm consequências. O homem era livre para agir da forma que lhe parecesse melhor, mas deveria estar pronto para assumir a consequência de seus atos. Também aprendemos, neste contexto, que os atos humanos não são instintivos, resultam de reflexão, são fruto deliberado da vontade, da racionalidade humana. Nenhuma palavra sai da nossa boca, sem que antes tenha sido processada pela reflexão, tenha sido fruto de meditação: “Não havendo ainda palavra alguma na minha língua, eis que logo, ó Senhor, tudo conheces. “ (Sl 139.4)
Permitimos que as situações tentadoras nos envolvam, ocupem nossos pensamentos, de tal forma que se torna impossível suportar, até que o pecado vem à tona. Não podemos “alimentar” a natureza pecaminosa, mas alimentar-nos com a Palavra que nos purifica internamente, lavando-nos com a água que regenera:
Bem-aventurado o homem que sofre a tentação; porque, quando for provado, receberá a coroa da vida, a qual o Senhor tem prometido aos que o amam. Ninguém, sendo tentado, diga: De Deus sou tentado; porque Deus não pode ser tentado pelo mal, e a ninguém tenta. Mas cada um é tentado, quando atraído e engodado pela sua própria concupiscência. Depois, havendo a concupiscência concebido, dá à luz o pecado; e o pecado, sendo consumado, gera a morte. Não erreis, meus amados irmãos. Toda a boa dádiva e todo o dom perfeito vem do alto, descendo do Pai das luzes, em quem não há mudança nem sombra de variação. Segundo a sua vontade, ele nos gerou pela palavra da verdade, para que fôssemos como primícias das suas criaturas. Portanto, meus amados irmãos, todo o homem seja pronto para ouvir, tardio para falar, tardio para se irar. Porque a ira do homem não opera a justiça de Deus. Por isso, rejeitando toda a imundícia e superfluidade de malícia, recebei com mansidão a palavra em vós enxertada, a qual pode salvar as vossas almas. E sede cumpridores da palavra, e não somente ouvintes, enganando-vos a vós mesmos. Porque, se alguém é ouvinte da palavra, e não cumpridor, é semelhante ao homem que contempla ao espelho o seu rosto natural; Porque se contempla a si mesmo, e vai-se, e logo se esquece de como era. Aquele, porém, que atenta bem para a lei perfeita da liberdade, e nisso persevera, não sendo ouvinte esquecediço, mas fazedor da obra, este tal será bem-aventurado no seu feito. Se alguém entre vós cuida ser religioso, e não refreia a sua língua, antes engana o seu coração, a religião desse é vã. A religião pura e imaculada para com Deus e Pai, é esta: Visitar os órfãos e as viúvas nas suas tribulações, e guardar-se da corrupção do mundo. (Tg 1.12-27)
Separados e transformados para Cristo e por Cristo, temos um novo modo de viver, de falar e de se portar diante da sociedade. Nossa cosmovisão é totalmente diferenciada, nosso guia é o Espírito Santo e o meio usado para nos orientar é a Palavra de Deus. Tudo o que contrariar o limite que o Senhor estabeleceu na Sua Palavra é passível de más consequências. No entanto, as Escrituras nos dizem que Bem-aventurado o homem que não anda segundo o conselho dos ímpios, nem se detém no caminho dos pecadores, nem se assenta na roda dos escarnecedores. Antes tem o seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e de noite. Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto no seu tempo; as suas folhas não cairão, e tudo quanto fizer prosperará. Não são assim os ímpios; mas são como a moinha que o vento espalha. (Sl 1.1-4)
A Bíblia promete a felicidade, a prosperidade, a frutificação para todos aqueles que atentam para os limites estabelecidos pelo Senhor. Infelizmente, “todos pecaram e destituídos foram da glória de Deus.’ (Rm 3.23) A redenção, em Cristo Jesus, livra o homem da lei do pecado e da morte para que não mais seja escravo e aprenda dizer NÃO À TENTAÇÃO, escolher servir ao Senhor e aventurar-se na meditação na Lei do Senhor, buscar a verdadeira felicidade em Jesus Cristo, a verdadeira paz que se concretiza na comunhão do homem com Deus.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA