ASSEMBLEIA DE DEUS DE MOEMA - MINISTÉRIO DO BELÉM - Setor 124 / SP
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
QUARTO TRIMESTRE DE 2023
Juvenis: Espírito Santo, Deus presente em nós
COMENTARISTA: Carlos Alexandre Dorte
COMENTÁRIO: PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA
LIÇÃO Nº 11 - O FRUTO DO ESPÍRITO SANTO
A demonstração de que temos o Espírito Santo atuando em nosso viver se revela por meio das nossas ações, por meio de obras que expressam a mudança interna ocorrida em nossas vidas, mudança esta concretizada pela produção do fruto, o qual é comumente chamado de fruto do Espírito. Somente pode produzi-lo aquele que entregou a sua vida a Cristo, teve o seu ser transformado pelo poder regenerador do Espírito Santo e o seu “eu” foi submetido ao Senhor para que o Pai Celestial venha reinar e exercer o seu domínio: “ Já estou crucificado com Cristo; e vivo, não mais eu, mas Cristo vive em mim; e a vida que agora vivo na carne vivo-a na fé do Filho de Deus, o qual me amou e se entregou a si mesmo por mim.” (Gl 2.20) Quando o homem aprende a crucificar a carne com as suas paixões, permite que o Senhor exerça Seu poderio sobre a sua vida.
Assim, abandona o egoísmo e aprende a amar ao Senhor acima de tudo e ao próximo como a si mesmo. Começa a verificar o valor da entrega, da disponibilidade a favor do outro, o que chamamos de alteridade, de se colocar em lugar do outro. Produzir o fruto espiritual é apontar que não somos mais nós que atuamos, mas o Senhor está no comando de nossas vidas e de nossas ações. Sendo assim, o Deus a quem servimos e o próximo tem a primazia. Nossas ações sempre levarão este próximo em conta, respeitarão este próximo e observarão as suas necessidades. Era assim que o nosso Cristo agia e vivia quando estava ministrando aqui na Terra, deixando-nos o exemplo para que O sigamos.
Isto somente será possível mediante o novo nascimento, mediante a morte do velho homem e a restauração espiritual do homem carnal vendido sob o pecado que agora vive numa nova dimensão de vida. Paulo afirmou que “a lei é espiritual; mas eu sou carnal, vendido sob o pecado.” (Rm 7:14). Demonstrou que tinha consciência da carência do novo nascimento para que o homem fosse restaurado e começasse a agir sob o comando do Santo Espírito que nele veio habitar. Disto resultará o auto-controle, moderação, disciplina no comportamento e na fala etc. Assim, o homem morre para o mundo e vive para Cristo; é crucificado para o mundo e ressuscita para Cristo.
Portanto, se já ressuscitastes com Cristo, buscai as coisas que são de cima, onde Cristo está assentado à destra de Deus. Pensai nas coisas que são de cima, e não nas que são da terra; Porque já estais mortos, e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. (Cl 3:1-3)
A demonstração concreta, pública, de que a pessoa morreu para o mundo, é o batismo nas águas, pois a pessoa é imergida nas águas, nelas enterrada, lá deixando simbolicamente o velho homem e renascendo, na imersão, como um novo homem em Cristo. Estamos mortos para o pecado e batizados na sua morte. Morrer quer dizer abandonar, não mais ter prazer no pecado, nem sentir saudade (tal como a mulher de Ló que não conseguiu deixar Sodoma), o mundo torna-se vaga lembrança. Antes do ritual do batismo, é necessário que este novo nascimento tenha ocorrido, de fato, pois se trata de um processo interno, de uma transformação ocorrida do interior para o exterior humano. A experiência com Cristo precisa acontecer realmente e vermos os novos convertidos plantados na Casa do Pai, pois o ápice na vida de uma planta está na produção do fruto.
Quem nasceu de novo nunca mais poderá viver na dimensão do pecado, mas produzindo o fruto do Espírito como sinal de que Cristo habita nele.
Que diremos pois? Permaneceremos no pecado, para que a graça abunde? De modo nenhum. Nós, que estamos mortos para o pecado, como viveremos ainda nele? Ou não sabeis que todos quantos fomos batizados em Jesus Cristo fomos batizados na sua morte? De sorte que fomos sepultados com ele pelo batismo na morte; para que, como Cristo foi ressuscitado dentre os mortos, pela glória do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida. Porque, se fomos plantados juntamente com ele na semelhança da sua morte, também o seremos na da sua ressurreição; Sabendo isto, que o nosso homem velho foi com ele crucificado, para que o corpo do pecado seja desfeito, para que não sirvamos mais ao pecado. Porque aquele que está morto está justificado do pecado. Ora, se já morremos com Cristo, cremos que também com ele viveremos.(Rm 6.1-8)
Não podemos ficar nos desculpando pelos pecados cometidos, porque agora vivemos para Deus, entregamos a nossa vida a Cristo e é Ele quem deve comandar nossas vidas, nossos desejos, nossa história. Que “A palavra de Cristo habite em vós abundantemente, em toda a sabedoria, ensinando-vos e admoestando-vos uns aos outros, com salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando ao Senhor com graça em vosso coração”. (Cl 3.16) Quando a palavra do Senhor habita em nós, produzimos fruto, auxiliamos os nossos irmãos e podemos ajudá-los a andar nos caminhos do Senhor porque “ a doutrina do sábio é fonte de vida para desviar dos laços da morte” (Pv 13.14) e “A boca do justo é fonte de vida” (Pv 10.11) Dela emana palavras que edificam e fazem bem aos que as ouvem, palavras que revelam o que se passa no seu interior. Por isto, o apóstolo orienta a igreja de Colossos a entoar salmos, hinos e cânticos espirituais, cantando com a graça de Deus no coração, porque tudo isto brota do interior, resulta de uma genuína conversão. “Porventura deita alguma fonte de um mesmo manancial água doce e água amargosa?” (Tg 3.11) Sendo assim, o grande Mestre Jesus confirma: “O homem bom, do bom tesouro do seu coração tira o bem, e o homem mau, do mau tesouro do seu coração tira o mal, porque da abundância do seu coração fala a boca.” (Lc 6.45)
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PROFª. AMÉLIA LEMOS OLIVEIRA