Jovens

Lição 12 - O que você semear ceifará I

ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD

PORTAL ESCOLA DOMINICAL

TERCEIRO TRIMESTRE DE 2025

Jovens: O VERDADEIRO EVANGELHO

COMENTARISTA: Alexandre Coelho

COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA

LIÇÃO 12 - O QUE VOCÊ SEMEAR CEIFARÁ

O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.

COMO TRATAR DOS PECADOS DOS IRMÃOS

A igreja de Cristo recebeu o Espírito (3.2), nasceu segundo o Espírito (4.29), anda no Espírito (5.16), é guiada pelo Espírito (5.18), produz o fruto do Espírito (5.22,23) e vive no Espírito (5.25). Mas ainda não está no céu. Ainda há a terrível possibilidade de quedas e fracassos. Fomos libertados da condenação do pecado e do poder do pecado, mas não ainda da presença do pecado. Estamos sujeitos a fraquezas e quedas. E nesse contexto que a igreja é também uma comunidade terapêutica. A luz do texto em tela, destacamos seis pontos importantes.

Ninguém está totalmente livre de errar. Infelizmente estamos sujeitos a todas as mazelas que o pecado original nos deixou como prejuízo. Esse é um perigo constante, que precisa ser combatido por todo cristão ao alimentar o Espírito com orações, jejuns e meditação na Palavra de Deus.

Paulo alerta também que o pecado é como um laço, uma armadilha posta em nosso caminho. O pecado pode surpreender-nos. Todos nós precisamos estar atentos. A expressão de Paulo "se alguém" inclui a todos, sem exceção. Aquele que pensa que está em pé, veja que não caia. Há terrenos escorregadios diante dos nossos pés. Não podemos andar despercebidamente. Precisamos viver com discerni mento e prudência e fugir até da aparência do mal.

Sabendo que todos nós estamos sujeitos a pecar e a cair, precisamos estar prontos para orientar e conduzir à restauração os que estão com um sentimento de fracasso por causa do pecado. Não devemos agir como pessoas carnais e desejar a queda dos pecadores, mas aprender a ser pessoas espirituais que estão sempre prontas a agir para o crescimento do nosso irmão.

Paulo diz que os crentes espirituais são aqueles que andam no Espírito, produzem o fruto do Espírito e são guiados pelo Espírito. Esses é que devem tomar a iniciativa de cuidar daqueles que são surpreendidos pelo pecado. Obviamente os crentes espirituais não devem ser entendidos como uma elite espiritual dentro da igreja. Todos os crentes devem e podem ser espirituais. O contexto mostra que Paulo está mais preocupado com aqueles que vão lidar com o caído do que com a própria pessoa que resvalou os pés. Lidar com a disciplina na igreja sem total dependência do Espírito pode produzir mais doença do que cura.

LEVAI AS CARGAS UNS DOS OUTROS

A igreja não é uma comunidade geradora de traumas e doenças, mas um lugar de cura e restauração. Não somos um exército que executa seus soldados feridos; somos uma clínica que cuida com amor daqueles que foram surpreendidos e caíram nas malhas insidiosas do pecado. Se a palavra "corrigir" era usada na medicina para restaurar um osso quebrado, significa que a pessoa que cai nessa armadilha fica machucada. Precisamos tratá-la com tato e com brandura, a fim de não a deixarmos ainda mais traumatizada e doente.

Infelizmente a igreja do presente século é especialista em causar mais dor do que tratar o doente. As ferramentas de cura estão ficando ausentes dos nossos templos, pois muitos desaprenderam a buscar no Eterno as palavras de bálsamo.

O apóstolo Paulo nos exorta a "levar as cargas uns dos outros". A dor dos nossos irmãos deve doer também em nós. O fardo dos nossos irmãos deve pesar também sobre nós. Cada um deve pôr seu ombro debaixo das cargas daquele irmão que está gemendo. Essas cargas precisam ser carregadas coletivamente.

Devemos parar de olhar para o nosso bem-estar, e entender que nós somos um corpo ligado em Cristo. Devemos olhar uns para os outros, compreendendo que estamos aqui para atuar no crescimento mútuo, através de uma vida espiritual fundamentada na Palavra de Deus e em uma vida de oração.

Corrige com eficácia aquele que, além de falar a verdade em amor com os que tropeçam, também alivia o peso que os esmaga. Amor apenas de palavras é hipocrisia. Ação é o que a Palavra de Deus nos recomenda se queremos ver levantar aqueles que caíram. A ajuda prática aos feridos é a forma mais eficaz de a igreja se apresentar como uma comunidade terapêutica.

COLHENDO O QUE SE PLANTA

Quem recebe bens espirituais deve compartilhar e repartir bens materiais. Esse princípio está meridianamente claro nas Escrituras. [...] Os mestres fiéis que repartem com seus alunos a Palavra de Deus devem receber deles recompensas materiais. [...] Um dos artificios de Satanás é privar de sustento os ministros piedosos, de modo que a igreja fique destituída desse tipo de ministro.

Esse é um grande problema hoje em dia, muito em função dos falsos mestres que se apresentam continuamente em muitas tribunas. Não estamos falando de exuberância, mas sim que todo aquele que está cuidando espiritualmente de nós precisa, também, ter os seus interesses cuidados.

Tudo o que plantamos, nós colhemos. O homem é livre para escolher, mas não é livre para escolher as consequências do que escolhe. Esta é a lei da causa e efeito. Colhemos exatamente a mesma natureza daquilo que semeamos. Uma árvore má não dá bons frutos. Em termos de quantidade, colhemos mais do que semeamos. Há uma multiplicação na colheita. Quem semeia ventos, colhe tempestades. Querer subverter esse princípio é tentar zombar de Deus.

Uma coisa devemos ter como certa: a colheita acontecerá em seu tempo oportuno. Não imagine ninguém que não colherá o que está plantando. Por isso devemos nos preocupar com aquilo que plantamos.

No que concerne às coisas espirituais, só há duas semeaduras: semeamos para a carne ou para o Espírito; e apenas duas colheitas: colhemos corrupção ou vida eterna. Quem semeia para a própria carne não pode colher vida eterna; quem semeia para o Espírito não pode colher corrupção. A raiz determina o fruto, e não o fruto a raiz. Semear para a própria carne significa buscar a satisfação das necessidades desta vida, sem nenhuma consideração pela vida futura, mas semear no Espírito significa buscar os valores da vida que permanece.

COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA

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