ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
SEGUNDO TRIMESTRE DE 2025
Jovens: Davi: de Pastor de Ovelhas a Rei de Israel
COMENTARISTA: Marcos Tedesco
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO 1 - DAVI: ESCOLHIDO DE DEUS E UNGIDO PELO SENHOR
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
O CHAMADO DE DAVI
Quando olhamos para a história de Israel, perceberemos que por muitos anos o povo fora conduzido por um sistema Teocrático, onde não existira a presença de um rei humano que legislasse sobre o povo. O povo recebia as orientações divinas através da vida dos Sacerdotes e Profetas, bem como foram guiados pelos juízes que foram levantados nos momentos mais necessários de resgate da nação.
O último deles, Samuel, desempenhou não somente o papel de juiz, mas também foi destacado como profeta e sacerdote, sendo o responsável por ungir o primeiro e o segundo rei de Israel.
A escolha do primeiro rei começou com uma polêmica, onde toda a nação exclamou o seu desejo de ser comparada às nações vizinhas, rejeitando a Teocracia para finalmente iniciar a Monarquia em seu meio. Com essa atitude, o povo rejeitou o governo totalmente divino para um humano, bem como acatou todas as nuances que esse tipo de governo traria sobre si.
Saul, então, foi ungido como o primeiro rei de Israel, mas sucumbiu aos desejos humanos que o fizeram ultrapassar os limites de um rei, sendo rejeitado pelo Senhor, o que trouxe para o centro da história o então jovem Davi, um moço valente e que foi escolhido por ser adjetivado como "aquele segundo o coração de Deus" (At 13.22).
Na juventude, Davi cuidava dos rebanhos da família. Como pastor, aprendeu a cuidar dos animais, bem como a protegê-los dos predadores. Essa experiência o ensinou a depender do Senhor, conforme afirmou para Saul: "O Senhor que me livrou das garras do leão, e das garras do urso, me livrará da mão deste filisteu" (1 Sm 17.37).
Davi foi escolhido para inaugurar uma nova fase no reino dos judeus, pois através dele o povo seria preservado, e a linhagem do Messias continuaria. Davi não estava presenta na reunião inicial para a escolha de um novo rei, contudo o Senhor já o tinha escolhido bem antes da formalidade que o ungiu diante de seus irmãos.
A SOBERANIA DE DEUS E A VOCAÇÃO DIVINA
Precisamos entender o que é vocação. Muitas pessoas têm enfrentado problemas em seu ministério, por simplesmente não entender para qual obra foi vocacionado, e com isso acaba enveredando por um caminho no qual não possuirá a aprovação do Senhor para tal. Reconhecer a nossa vocação é compreender a boa e perfeita vontade de Deus, e estar debaixo de sua dependência.
O nosso Poderoso e Soberano Deus tem sob o seu domínio todas as coisas. Em Sua onisciência, Ele já enxergou o nosso futuro, e por isso nos conduz de acordo com a Sua vontade. Quando desejamos e buscamos fugir da centralidade do que Ele preparou para nós, acabamos nos distanciando da nossa vocação e do nosso propósito nessa terra.
Deus já sabe de todas as coisas, e por isso já determinou um caminho para cada um de nós. Por isso não devemos nos comparar com o nosso próximo, pois o chamado divino tem um caráter individual, e por isso nenhuma vocação será idêntica à outra.
Desse modo, precisamos orientar aos nossos alunos a buscarem entender para qual propósito o nosso Deus nos chamou, e assim estar disposto a seguir avançando no caminho que nos foi determinado seguir. Viver longe do nosso propósito inicial fatalmente nos encaminhará à frustrações e incertezas.
O SENHOR VÊ O CORAÇÃO
Davi era notável, tanto por seu amor a Deus como por sua aparência física (1 Sm 16.12). Depois que Saul foi rejeitado por seus atos de desobediência (1 Sm 15.26), o Senhor incumbiu Samuel da tarefa de ungir um dos filhos de Jessé. Os mancebos passaram um por vez diante do profeta, mas nenhum deles foi aprovado por Deus. Depois que os sete mais velhos foram apresentados a Samuel, ele não entendeu por que o Senhor o enviara a ungir um rei naquela casa. O profeta procurava um candidato que se qualificasse por sua estatura física. Afinal, anteriormente tinha dito ao povo que Saul preenchia os requisitos, devido à sua bela aparência: "Vedes o homem que o Senhor escolheu? Não há entre o povo nenhum semelhante a ele" (1 Sm 10.24).
Constantemente somos instados a definis as qualidades somente por aquilo que é aparente. Isso não é um destaque somente do nosso tempo, mas desde o passado encontramos pessoas definindo outras somente pela aparência. Na escolha de Davi, Samuel por um momento deixou ser guiado pelas aparências externas, mas graças a intervenção divina, ele escolheu aquele que o Senhor escolhera segundo a sondagem do seu coração.
Jessé disse a Samuel que seu filho mais novo, chamado Davi, ainda cuidava dos rebanhos. Depois que foi trazido diante do profeta, ele teve certeza de que aquele jovem atendia aos padrões de Deus, pois "o Senhor não vê como vê o homem. O homem olha para o que está diante dos olhos, porém o Senhor olha para o coração" (1 Sm 16.7). Davi recebeu duas confirmações de sua eleição: Samuel o ungiu numa cerimônia familiar e o Espírito do Senhor veio sobre ele de maneira poderosa (v.13).
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA