ASSEMBLEIA DE DEUS TRADICIONAL - CEADTAM - CGABD
PORTAL ESCOLA DOMINICAL
PRIMEIRO TRIMESTRE DE 2025
Jovens: A Verdadeira Religião - Um Convite à Autenticidade na Carta de Tiago
COMENTARISTA: Eduardo Leandro Alves
COMENTÁRIO: PB. ANTONIO VITOR DE LIMA BORBA
LIÇÃO 13 - CONSELHOS PARA UMA VIDA AUTÊNTICA
O Objetivo deste comentário é contribuir para o preparo de sua aula, e apresentar um subsídio a parte da revista, trazendo um conteúdo extra ao seu estudo. Que Deus nos ajude no decorrer desta maravilhosa lição.
A IMPORTÂNCIA DA ORAÇÃO
Tiago menciona a oração. Um cristão maduro é aquele que tem uma vida plena de oração diante das lutas da vida. Em vez de ficar amargurado, desanimado, reclamando, ele coloca a sua causa diante de Deus e Deus responde ao seu clamor. Tiago escreve uma carta prática e, por isso, ele começa e termina esta carta com oração. Desperdiçamos tempo e energia quando tentamos viver a vida sem oração.
Negligenciar uma vida de oração, significa estar exposto à ataques espirituais que levam o crente a “balançar” na fé. A oração, aliada ao estudo da Palavra de Deus, fortalece o cristão na caminhada, e o faz amadurecer na fé através da comunhão alcançada junto ao Pai celestial.
A oração também é uma ferramenta de consolo. Um grande exemplo disso é a oração da fé, empregada quando os enfermos buscam em Deus o socorro para a cura de suas enfermidades. A imposição de mãos dos presbíteros, aliada à realização da oração da fé, é uma prática que não pode ser perdida em nossas igrejas.
Os presbíteros são bispos e pastores do rebanho. Eles velam pelas almas daqueles que lhes foram confiados. Eles oram com imposição de mãos, num gesto de autoridade espiritual.
A oração da fé é a oração feita na plena convicção da vontade de Deus (1 Jo 5.14,15) [...] Não é a unção que cura o enfermo, mas a oração da fé. Quem levanta o enfermo não é o óleo, é o Senhor. O óleo é apenas um símbolo da ação de Deus.
Tiago enfatiza também a necessidade de o doente confessar os seus pecados (5.16). A confissão é feita aos santos e não a um sacerdote. Devemos confessar o nosso pecado a Deus (1 Jo 1.9) e também àqueles que foram afetados por ele. Jamais devemos confessar um pecado além do círculo que foi afetado por aquele pecado. Pecado privado deve ter confissão privada.
Pecado público requer confissão pública. É uma postura errada lavar roupa suja em público.
O PODER DA CONFISSÃO
Os crentes confessam seus pecados uns aos outros e oram uns pelos outros. Há uma terapia divina quando há confissão, perdão e reconciliação. A oração não é uma prerrogativa apenas dos presbíteros nem é ela direcionada apenas aos enfermos, antes, é um privilégio de todos os crentes. A confissão não é a um sacerdote ou a todos indistintamente. A confissão deve ser feita a Deus e à pessoa ou pessoas diretamente implicadas.
Contudo, temos dois lados a serem observados quando falamos de confissão: o lado do confessante; e o lado do ouvinte da confissão. Do lado do confessante, precisamos observar que muitos detalhes acabam prejudicando o ato da confissão. Vergonha, medo, falta de confiança, falta de arrependimento; são detalhes que se apresentam e acabam prejudicando a muitos em apresentar seu erro em busca de ajuda.
Do lado do ouvinte da confissão, os grandes problemas que enxergamos são o da falta de discrição, confiabilidade e, acima de tudo, a falta de pessoas capazes de aconselhar bem o confessante. Isso também tem prejudicado e feito com que muitas pessoas não confessem suas faltas uns com os outros.
De fato, como cristãos precisamos amadurecer a ponto de estarmos na condição de ajudar uns aos outros em amor, ouvindo o nosso próximo não com a disposição de condená-lo, mas sim na condição de abraçar, orar, aconselhar e guiar os que precisam de nossa orientação espiritual.
A RESPONSABILIDADE DA RESTAURAÇÃO
Há sempre o perigo de uma pessoa se desviar de verdade. “Por isso convém atentarmos mais diligentemente para as coisas que ouvimos, para que em tempo algum nos desviemos delas” (Hb 2.1). O resultado desse desvio é pecado e possivelmente a morte (5.20). O pecado na vida de um crente é pior do que na vida de um não crente.
Contudo, não podemos lançar o desviado à sua própria sorte, nem o abandonar quando falamos da oração. Devemos orar por ele, e continuamente buscar a sua reintegração com o seio da Igreja.
Devemos ajudar os membros que se desviam da verdade. Essa pessoa precisa ser “convertida”, ou seja, voltar para o caminho da verdade (Lc 22.32). Precisamos nos esforçar para salvar os perdidos. Mas também precisamos nos esforçar para restaurar os salvos que se desviam. Judas 23 usa a expressão “arrebatando-os do fogo”.
A igreja tem a responsabilidade de buscar aquele que se perdeu, batalhando espiritualmente para que ele possa rapidamente voltar aos braços do Pai. Não podemos virar as costas para o que se perdeu, muito menos ser o motivo pelo qual muitos se perderam. Que Deus nos ajude a ajudar pessoas.
COLABORAÇÃO PARA O PORTAL ESCOLA DOMINICAL - PB. ANTONIO VITOR LIMA BORBA